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Mudar o mundo ou mudar a vida : uma representação da crise das subjetividades políticas nos romances Luísa (quase uma história de amor) e Aos meus amigos, de Maria Adelaide Amaral / Cambiar el mundo o cambiar la vida : uns representación del crisis de las subjetividades políticas em las novelas Luísa (quase uma história de amor) e Aos meus amigos , de Maria Adelaide Amaral

El presente presente trabajo, un análisis crítica de los romances Luísa (quase uma história de amor) y Aos Meus amigos de Maria Adelaide Amaral , intenta compreder como se configura la representación literária del crísis de la sociedad contemporânea y de las subjetividades inseridas en ella, específicamente, de las subjetividades políticas. Para ello seguiremos el referencial teórico metodológico dialético, principalmente la estética lucaksiana . En Brasil el diálogo es hecho por Antonio Candido e Roberto Schwarz. Adherimos así, a la línea de pesquisa, literatura, cultura y sociedad. Comprendemos que Maria Adelaide Amaral traza ficcionalmente la trajetoria de una generación en el transcurrir de veinte años, en los dos romances. Esa generación corresponde a una subjetividad política y intelectual que vivió la dictadura militar en Brasil, su consecuente apertura política , además de los acontecimientos a nível mundial y el crísis del capital y el fin del socialismo existente. Los romances analizados se construyen a partir de pragonistas que, aunque ausentes mueven la narrativa, pero no la conduzen. En Luísa (quase uma história de amor), la historia es narrada por cinco personajenes, subjetivida tan fragmentadas cuanto la protagonista Luísa; ya en Aos meus amigos el narrador es omnicisciente y, junto con el personagen central Leo, mueve a la narrativa y impulsa esa generación hacia una reflexión . Existe en los dos romances, una dialética entre narrador y personaje para dar voz a esa generación que vivencia los conflictos de ideologia y utopia que afectam la sociedad comteporánea. El resultado son personajenes ∕subjetividades apartados , fragmentados entre la vida privada y la pública , solitários y alienados. Entre cambiar el mundo y cambiar la vida, las subjetividades políticas inseridas en el texto literário optan por intentar sobrevivir al cotidiano allanador y vacío del presente. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho, uma análise crítica dos romances Luísa (quase uma história de amor) e Aos meus amigos de Maria Adelaide Amaral, busca compreender como se configura a representação literária da crise da sociedade contemporânea e das subjetividades nela inseridas, mais especificamente, das subjetividades políticas. Para isso adotamos o referencial teórico-metodológico dialético, sobretudo, a estética lukacsiana. No Brasil, o diálogo é realizado com Antonio Candido e Roberto Schwarz. Filiamo-nos, desse modo, à linha de pesquisa literatura, cultura e sociedade. Entendemos que Maria Adelaide Amaral traça ficcionalmente a trajetória de uma geração no decorrer de vinte anos, nos dois romances. Essa geração corresponde a uma subjetividade política e intelectual que vivenciou a ditadura militar no Brasil, sua consequente abertura política, além dos acontecimentos a nível mundial, a crise do capital e o fim do socialismo realmente existente. Os romances em análise constroem-se a partir de protagonistas que, embora ausentes , movem a narrativa, mas não a conduzem. Em Luísa (quase uma história de amor), a história é narrada por cinco personagens, subjetividades tão fragmentadas quanto a protagonista, Luísa; já em Aos meus amigos o narrador é onisciente e, juntamente com o personagem central, Leo, move a narrativa e impulsiona essa geração para uma reflexão. Há, nos dois romances, uma dialética entre narrador e personagem para fazer falar a trajetória dessa geração que vivencia as crises de ideologia e utopias que afetam a sociedade contemporânea. O resultado são personagens/subjetividades cindidas, fragmentadas entre a vida privada e a pública, solitárias e alienadas. Entre mudar o mundo e mudar a vida, as subjetividades políticas inseridas no texto literário optam por tentar sobreviver ao cotidiano, ao dia-a-dia avassalador e vazio do presente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/543
Date27 October 2010
CreatorsMoraes, Andréa Pereira
ContributorsMagalhães, Belmira Rita da Costa, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794777D4&dataRevisao=null, Camenietzki, Eleonora Ziller, http://lattes.cnpq.br/2725101878666858, Bastos, Hermenegildo José de Menezes, http://lattes.cnpq.br/5459616419659493, Cabral Filho, Otávio Gomes, http://lattes.cnpq.br/9034433305087306
PublisherUniversidade Federal de Alagoas, BR, Linguística; Literatura Brasileira, Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, UFAL
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relationbitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/543/1/Tese_AndreaPereiraMoraes_2010.pdf, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/543/2/Tese_AndreaPereiraMoraes_2010.pdf.txt

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