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O desenho institucional do Ministério Público: o procurador - Geral da República e as ações diretas de inconstitucionalidade

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Previous issue date: 2007 / A Constituição Federal de 1988 forneceu um novo desenho institucional para o
Ministério Público, não mais o vinculando ao Poder Executivo e colocando-o dentro de
um título próprio denominado das Funções Essenciais à Justiça . Ademais, foi-lhe
atribuída autonomia funcional, administrativa e financeira.
Outro ponto de inovação, foram as garantias asseguradas aos membros do
Ministério Público e, nesse ponto, um agente político se destaca: o Procurador-Geral da
República. Esse anteriormente não era escolhido dentre os integrantes da carreira e não
detinha mandato sendo, ainda, subordinado ao Presidente da República que o nomeava
e o destituía a qualquer tempo.
A Constituição também inovou no que diz respeito à sua defesa. Anteriormente,
a defesa era exclusiva do Procurador-Geral da República e como ele era subordinado ao
chefe do Poder Executivo quem detinha o poder em última instância de propor as
matérias que seriam judicializadas era o Presidente da República.
Feitas essas considerações, a proposta desse trabalho é tentar demonstrar como o
Ministério Público adquiriu o desenho constitucional que agora possui bem como,
estudar a figura do Procurador-Geral da República.
Para tanto, escolheu-se como critério de verificação para aferir as conseqüências
dessa mudança o controle concentrado da constitucionalidade das leis viabilizado, no
presente trabalho, através das ações diretas de inconstitucionalidade, haja vista que
outra inovação da Carta Constitucional foi a previsão de novos legitimados ativos para
propor a verificação de constitucionalidade.
Desta maneira, outro ator institucional também ganhou relevo no trabalho, qual
seja, o Supremo Tribunal Federal que, apesar de não ter sido elevado a categoria de
Tribunal Constitucional, é de sua competência a guarda precípua da ConstituiçãoLogo, fez-se necessário verificar como é a interação entre esses dois atores
institucionais: o Ministério Público, especificamente, o Procurador-Geral da República
e o Supremo Tribunal Federal. Essa verificação foi feita através das ações diretas de
inconstitucionalidade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1776
Date January 2007
CreatorsSalazar Pereira Da Costa, Juliana
ContributorsRodrigues de Carvalho Neto, Ernani
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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