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A cumplicidade entre a oralidade e a visualidade : lendo o mundo através dos mapas /

Orientador: Rosângela Doin de Almeida / Banca: Antonio Carlos Rodrigues de Amorim / Banca: Nídia Nacib Pontuschka / Banca: João Pedro Pezzato / Banca: Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro Oliveira / Resumo: Este trabalho é continuidade do Projeto Atlas Escolares de Rio Claro, Limeira e Ipeúna - Fase I, encerrada em 1998. Durante a Fase II, interessou-me estudar a cumplicidade entre a oralidade e a visualidade, a partir dos mapas temáticos sobre meio ambiente do Atlas de Rio Claro. Recorri à teoria dos agenciamentos de Deleuze, aos pressupostos de Bahktin, sobretudo, ao conceito de polissemia, de discurso interior e a Vygotsky para quem a palavra tem um papel fundamental na conquista da simbolização. Através de um percurso em zigue-zague nos encontramos com Heidegger e uma experiência bastante radical sobre a linguagem que nos conduziram aos temas da representação, da formação da subjetividade. Merleau-Ponty nos ajudou a recuperar o "eu posso do olhar" para compreender como a imagem transforma a visão em apreensão do mundo. Busco problematizar as relações entre os espaços de representação e a representação do espaço; entendo que as estratégias orais são indispensáveis para não encerrar a linguagem cartográfica em si mesma e que, quando em cumplicidade tornam o mapa um engenho nosso, social. Jorge Larrosa foi nosso guia; com ele aprendemos que caminhar é levar os "olhos para passear". Olhar, ler ou escutar significa sentir o silêncio do caminho e, também, o nosso próprio silêncio; neste caminhar, a relação que estabelecemos com o que aprendemos, nos leva de volta a nós mesmos e também de novo, ao mundo para uma leitura diferente, não familiar. / Abstract: This work is a continuity of Rio Claro, Limeira and Ipeúnaþs Project School Atlas - Fase I ended in 1998. During Fase II, I concerned to study the complicity between the orality and the visuality, starting from the thematic maps on environment of the Atlas of Rio Claro. I turned to the theory of the agencies of Deleuze, to Bahktin's presuppositions above all, to the polichemia concept, of interior speech and to Vygotsky for whom the word has a fundamental role in the conquest of the simbolization. Through a course in zigzag we met Heidegger and a radical experience on the language that led us to the themes of the representation, of subjectivity formation. Merleau-Ponty helped us to recover them "I can of the glance" to understand how the image transforms the vision in world apprehension. I look for to problematize the relationships between the spaces of representation and the representation of the space; I understand that the oral strategies are indispensable for do not contain the cartographic language into itself, and that when in complicity they turn the map into a social, an engine of ourselves. Jorge Larrosa was our guide; with him we learned that walking is to take the " eyes to walk ". Look, read or hear means feeling the silence of the way and, also, our own silence; in this walking, the relationship that we established to what we learned, turn us back to we own and, also, again, to the world for a different, not familiar, reading. / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000465277
Date January 2006
CreatorsAguiar, Lígia Maria Brochado de.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Instituto de Geociências e Ciências Exatas.
PublisherRio Claro : [s.n.],
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typetext
Format173 f. :
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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