Return to search

Representing in order to interact: an interactionist approach to ontology

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
338226.pdf: 1683928 bytes, checksum: ac389aa1577c6b5201544555cf28937b (MD5)
Previous issue date: 2015 / A presente tese consiste em um ensaio de ontologia, o qual chamo de Interacionista. A Ontologia Interacionista afirma que a realidade consiste nessas restrições que limitam o campo de interações possíveis para aquele das interações com sucesso com o entorno. Contudo, como qualquer sentido de realidade que venhamos a ter advém de nossa experiência interna, meu primeiro esforço será o de relacionar nossa noção intuitiva e interna de realidade com essa de interação. Desse modo, no segundo capítulo, interpreto o Sistema Nervoso Central (SNC) como um sistema de controle que produz motricidade a fim preservar a vida do organismo. Nossas representações internas são entendidas como uma estratégia para melhorar o desempenho de controle. A eficiência do controle depende da capacidade de processamento de informação, que por sua vez reflete na qualidade de nossas representações. Nesse contexto, qualquer conteúdo representacional, quer sejam nossas representações biológicas ou qualquer representação formal, é interpretado como cumprindo um papel de produção de ação. No terceiro capítulo, questiono sobre se o processamento de informação do SNC teria alguma perda de informação ? isto é, se nós seríamos capazes de ?ver? toda a realidade. Defino uma medida do desempenho do SNC em termos de ações com sucesso: nenhuma perda implica nenhum acidente e alguma perda implica em algum acidente. No quarto capítulo, assumo que nossa percepção é um caso de processamento com perda de informação e investigo sobre como o SNC escolhe os bits adequados para a sobrevivência do organismo. Minha explicação reserva um lugar tanto para a contribuição evolucionária quanto para a cultural. A contribuição evolucionária a nossa percepção ocorre ao nível do sistema de processamento periférico a qual define um amplo conjunto de categorias ? os aspectos mais gerais de nossa percepção. A contribuição cultural ocorre ao longo do desenvolvimento do organismo e define um conjunto mais específico de características da percepção. Defendo que fatores culturais, desde interações entre grupos sociais até o manuseio de linguagens formais, formam um espectro contínuo moldando nossa percepção. No quinto capítulo, questiono sobre como o SNC poderia aumentar seu processamento de informação. Interpreto o advento do surgimento das linguagens simbólicas como uma estratégia que reduz o custo de processamento de informação, desse modo, aumentando nosso controle sobre o entorno. No último capítulo, desenvolvo a tese ontológica interacionista em detalhes e comento outras consequências filosóficas.<br> / Abstract : This thesis is an endeavor to construct an ontology which I call Interactionist. The Ontological Interactionist thesis claims that reality consists of those constraints which limit the range of all possible interactions to those that are successful with environment. As any sense of reality comes from one?s internal experience, my first endeavor is to relate one?s internal and intuitive notion of reality with that of interaction. Therefore, in the second chapter, I interpret the Central Nervous System (CNS) as a control system which produces motricity in order to keep the organism alive while one?s internal representations are understood as a strategy to improve the control performance. The control efficiency depends on the information processing systems capacity, which reflects the quality of our representations. In this setup, any representational content, whether the biological internal representations or any formal representation, is interpreted as playing a role in the production of action. In the third chapter, I will question whether or not the CNS?s processing has any loss of information ? i.e. whether or not one is able to ?see? everything in the outside world. I will define a measure of the CNS?s performance in terms of successful actions; no losses imply no accidents and any loss implies some accident. As accidents are widespread in one?s life, I conclude that we are treating a lossy case. In the forth chapter I will assume that one?s perception is a lossy processing case and I will question how the CNS chooses the right bits in order to survive. My explanation reserves a place for the evolutionary as well as cultural contribution. The evolutionary contribution occurs at the peripheral processing system which defines a broad set of categories ? the broad aspects of one?s perception. The cultural contribution occurs along the organism?s development and defines a more specific set of perception?s features ? like specific patterns. I will defend that cultural factors, from motor group interactions to the mastering of mathematical language, form a continuous spectrum shaping one?s perception. In the fifth chapter I will question how the CNS can improve its information processing. I will interpret the devising of the symbolic language as a strategy that reduces the processing costs, thereby, increasing one?s control over the environment. In the last chapter I will unfold the Ontological Interactionist thesis previously stated and will comment on some philosophical implications.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/169464
Date January 2015
CreatorsTeixeira, Márlon Henrique dos Santos
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Krause, Décio
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format142 p.| il., grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0029 seconds