Vários estudos têm avaliado os efeitos do ultra-som e da radiação laser de baixa intensidade separadamente no reparo ósseo. No entanto, são escassas as comparações entre estas duas modalidades terapêuticas. Este estudo teve por objetivo avaliar e comparar, através de análise histomorfométrica e ensaio mecânico de flexão em três pontos, as conseqüências que estes agentes físicos podem trazer ao reparo do tecido ósseo em osteotomias transversais experimentais em tíbias de ratos. Foram utilizados 48 ratos com fratura cirúrgica unilateral parcial do terço superior de tíbia. Os animais foram divididos em três grupos de 16 animais. Em um grupo, o membro fraturado foi tratado com ultra-som pulsado de baixa intensidade (freqüência de 1,5 MHz, ciclo de trabalho 1:4, intensidade SATA 30 mW/centímetro quadrado) em sessões de 20 minutos, 5 vezes por semana, em 12 dias de tratamento. Em um segundo grupo, o membro fraturado foi tratado com laser As-Ga-Al (112,5 J/centímetro quadrado, 780 nm, 30 mW) em sessões de 2,5 minutos, 5 vezes por semana, em 12 dias de tratamento. O terceiro grupo serviu de controle, sendo submetido à mesma cirurgia na tíbia direita mas não recebeu qualquer tratamento. No ensaio mecânico, a carga no limite máximo suportada pelo grupo tratado com laser foi significantemente maior (p < 0,05) que os grupos tratado com ultra-som e controle. Na análise histomorfométrica, o grupo tratado com laser apresentou significância estatística quanto ao número e superfície de osteoblastos e volume e superfície de osteóide e o grupo ultra-som obteve significância para as superfícies de reabsorção e de osteoclastos. Pode-se concluir que o ultra-som acelerou o reparo ósseo (em relação ao grupo controle) por viabilizar mais rapidamente a fase de reabsorção, enquanto que a terapia laser foi capaz de acelerar ainda mais este processo por já promover predomínio de formação óssea no décimo nono dia pós-cirúrgico no modelo experimental utilizado neste estudo / Many studies have assessed the effects of ultra-sound and low intensity laser therapy separatedly in bone repair. However, the comparison between these two therapeutic modalities is rare. The objective of this study was to verify and compare, through histomorphometrical analysis and a three-point bending test, the consequences of these physical agents on bone healing in animals. 48 male Wistar rats were used with tibial bone partial osteotomy, divided into 3 groups of 16. In one group, rats had their fractured limb treated with GaAIAs laser (780 nm, 30 mW, 112,5 J/square contimeter) in 12 five times-a-week sections. In another group, rats were treated with low intensity pulsed ultra-sound (1,5 MHz, 30 mW/square centimeter) in 12 five times-a-week sections too. In a third group, animals were taken as control, being submitted to the same osteotomy but receiving no treatment. After 19 days the tibias were extracted and half of them were submitted to a three-point bending test and the other half to histomorphometric analysis. During the bending test, the maximum load at failure of the tibia in the laser group was significantly higher (p<0.05). Histomorphometry showed statistical significance in osteoblasts number and surface and osteoid volume and surface for the laser group, and eroded and osteoclasts surfaces for the ultra-sound group. Ultra-sound was able to enhance bone healing (compared to control group) by speeding up the reabsorption phase, while low intensity laser therapy could accelerate this process even more by promoting mostly new bone formation 19 days after osteotomy in this experimental model
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-04052004-091046 |
Date | 24 March 2004 |
Creators | Lirani, Ana Paula Rebucci |
Contributors | Silva, Orivaldo Lopes da |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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