Return to search

Estudo da remodelação e microestrutura óssea por histomorfometria e microtomografia computadorizada em mulheres na menopausa com doença pulmonar obstrutiva crônica

Resumo: A doenca pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) e associada com osteoporose e fraturas por fragilidade ossea. Os objetivos deste estudo foram analisar a microestrutura ossea, bem como os indices estaticos e dinamicos do osso cortical e trabecular em mulheres na menopausa com DPOC. Vinte mulheres com diagnostico espirometrico de DPOC e sem uso de glicocorticoide sistemico continuo, foram submetidas a biopsia ossea apos dupla marcacao com tetraciclina. As biopsias osseas foram analisadas atraves de duas tecnicas, histomorfometria e microtomografia computadorizada (ƒÊCT) e comparadas com controles pareados por idade. De acordo com a gravidade da DPOC (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease - GOLD), as pacientes foram classificadas em tipo I (15%), Tipo II (40%), Tipo III (30%) e Tipo IV (15%). As medias ( }DP) do volume osseo trabecular (15,20 }5,91 vs. 21,34 }5,53%, p=0,01), numero das trabeculas (1,31 }0,26 vs. 1,77 }0,51 por mm, p=0,003), espessura trabecular (141 }23 vs. 174 }36ƒÊm, p=0,006) e densidade da conectividade (Conn.D) (5,56 }2,78 vs. 7,94 }3,08/mm, p=0,04) foram significativamente menores nas pacientes com DPOC do que nos controles. A separacao trabecular (785 }183 vs. 614 }136 ƒÊm, p=0,01) e a porosidade cortical (4,11 }1,02 vs. 2,32 }0,94 poros/mm2; p<0,0001) foram maiores nas pacientes com DPOC, enquanto que a largura cortical foi menor (458 }214 vs. 762 }240ƒÊm; p<0,0001). A analise dos parametros dinamicos mostrou que as pacientes apresentaram uma taxa de aposicao mineral significantemente menor do que os controles (0,56 }0,16 vs. ,66 }0,12ƒÊm/dia; p=0,01). Houve uma correlacao negativa entre os parametros estruturais como volume osseo (r=-0,40), Conn.D (r=-0,67) e numero de trabeculas (r=-0,71) com a intensidade do tabagismo. As pacientes com DPOC GOLD III e IV, apresentaram taxa de formacao ossea mais baixa do que as pacientes com DPOC menos severa, GOLD I e II (0,028+0,009 vs. 0,016+0,011um3/um2/dia; p=0,04). Concluimos que ha uma deterioracao da microestrutura ossea cortical e trabecular em mulheres com DPOC e que esta alteracao correlaciona-se com a intensidade do tabagismo. Estas anormalidades esqueleticas vistas no osso trabecular e cortical podem explicar a alta prevalencia de fraturas nesta doenca.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/24850
Date26 November 2010
CreatorsKulak, Carolina Aguiar Noreira
ContributorsBorba, Victoria Zeghbi Cochenski, Boguszewski, Cesar Luiz, Dempster, David W, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Medicina Interna
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0015 seconds