Return to search

A linguagem como instrumento de resistência em tempos de exceção no romance: tudo o que tenho levo comigo, de Herta Müller

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-08T14:36:38Z
No. of bitstreams: 1
scheilamarabatistapereiralopes.pdf: 715976 bytes, checksum: b57f4f6cd6696b4c9a69ebb442f8e1fc (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:46:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
scheilamarabatistapereiralopes.pdf: 715976 bytes, checksum: b57f4f6cd6696b4c9a69ebb442f8e1fc (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:50:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
scheilamarabatistapereiralopes.pdf: 715976 bytes, checksum: b57f4f6cd6696b4c9a69ebb442f8e1fc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T03:50:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
scheilamarabatistapereiralopes.pdf: 715976 bytes, checksum: b57f4f6cd6696b4c9a69ebb442f8e1fc (MD5)
Previous issue date: 2013-10-11 / O presente texto propõe uma reflexão sobre a linguagem como instrumento de resistência e de elaboração e reelaboração de traumas vividos em tempos de exceção. Através da sobreposição das camadas sujeito-memória-história, a linguagem vai dando forma ao silêncio que envolve a necessidade de narrar o que foi vivido, mas que se confronta com a impossibilidade de relatá-lo, por parecer inverossímil. Para orientar nosso estudo, tomamos como objeto o romance Tudo o que tenho levo comigo, da escritora romena Herta Müller. A questão que move nossa pesquisa é como a linguagem vem sendo construída para narrar experiências traumáticas, vividas em períodos de exceção, posto que neles o sujeito sofre um processo de dessubjetivação e fragmentação da identidade. No decorrer deste estudo, traçamos características peculiares da escritura mülleriana que, política e esteticamente, constroem um discurso, convocando o leitor a olhar, numa perspectiva metonímica, a história existente por detrás de uma outra história que – oficial – oculta a dos oprimidos. / This paper proposes a reflection on language as a tool of resistance and (re)formulation of traumas experienced at times of oppression. Owing to the overlapping subject-memory-history layers, the language starts giving way to the silence that involves the necessity to report events that took place in a certain time, but it is confronted with the impossibility of narrating them as they seem not to be true. To guide our study, we based on the novel The Hunger Angel, by Herta Müller. The question that drives our research applies to how the language has been constructed to narrate traumatic experiences during oppression cycles. In the course of this research, peculiar features of the literature written by Müller will be outlined, thus constructing a discourse in a political and aesthetic way and drawing the attention of the reader to look at the existing history which stands behind another history in a metonymic perspective that – being official – conceals the history of the oppressed.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1198
Date11 October 2013
CreatorsLopes, Scheila Mara Batista Pereira
ContributorsPereira, Prisca Rita Agustoni de Almeida, Pereira, Edimilson de Almeida, Blume, Rosvitha Friesen, Furtado, Fernando Fábio Fiorese, Silva, Maria Andréia de Paula
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários, UFJF, Brasil, Faculdade de Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0056 seconds