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Cinéma beur e Banlieue-film : reflexões a partir de Le Thé au harém d’Archimède e La Haine

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Previous issue date: 2016-12-08 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Por meio do presente trabalho, pretendemos avaliar, sobretudo, os momentos iniciais, na França, de dois movimentos cinematográficos: o Cinéma beur e o Banlieue-film. Assim, antes de tudo, se faz necessário contextualizar, historicamente, o período relativo a sua formação. Afinal, externamente, quais questões potencializaram o seu estabelecimento? Adiante, ponderaremos, especificamente, sobre a problemática nomenclatura atribuída, à época, pela crítica – respectivamente, Cinématographe (nº 112) e Cahiers du Cinéma (nº 492) – a essas produções. Existem alternativas à Cinéma beur e Banlieue-film que se sustentam? Ou categorizar é, nesse caso, um processo sem sentido? Por fim, iremos nos ater à apreciação dos dois filmes que foram reconhecidos como o ponto de partida para esses movimentos – Le Thé au harém d’Archimède (Mehdi Charef, 1985) e La Haine (Mathieu Kassovitz, 1995) – e que, certamente, abriram caminho para muitas obras que tinham ambições semelhantes – principalmente, serem vistos e ouvidos pelos franceses, em virtude das temáticas de natureza urgente que apresentam. Necessária, tal produção desnorteia, pois expõe aquilo que muitos habitantes deste país europeu desejam, acima de tudo, esconder. / Grâce à ce travail, nous avons l'intention d'évaluer, principalement, les premières étapes, en France, de deux mouvements cinématographiques: Cinéma beur et Banlieue-film. Il est nécessaire, tout d’abord, contextualiser, historiquement, la période de leur formation. Quelles questions externes ont potentialisé son établissement? Ensuite, nous parlerons spécifiquement de la mauvaise nomenclature donnée par les critiques – respectivement, Cinématographe (n° 112) et Cahiers du Cinéma (n° 492) – à ces productions. Existe-t-il des alternatives à Cinéma beur et à Banlieue-film qui fonctionnent? Ou categorizer est, dans ce cas, un processus inutile? Enfin, nous allons commenter deux films qui ont été reconnus comme le point de départ de ces mouvements – Le Thé au harém d’Archimède (Mehdi Charef, 1985) et La Haine (Mathieu Kassovitz, 1995) – et que certainement ont ouvert la voie à de nombreuses oeuvres qui avaient des ambitions similaires – en particulier, être vu et entendu par les français, sous les thèmes de nature urgente qu’ils présentent. Nécessaire, ce production déconcerte, car elle expose ce que de nombreux habitants de ce pays européen veulent, surtout, cacher.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4080
Date08 December 2016
CreatorsAssis, Ryan Brandão Barbosa Reinh de
ContributorsBrum, Alessandra Souza Melett, Soares, Sérgio José Puccini, Núñez, Fabián Rodrigo Magioli
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Artes, UFJF, Brasil, IAD – Instituto de Artes e Design
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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