Return to search

O mulato de Aluísio Azevedo e o diálogo com crônicas jornalísticas: afinidades e rupturas com o legado naturalista / O mulato by Aluísio Azevedo and dialogue with journalistic chronicles: affinities and ruptures with the naturalistic legacy

Made available in DSpace on 2016-04-28T19:58:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luciana Uhren Meira Silva.pdf: 3251125 bytes, checksum: 5716544db3c577f855b6cabaa188a275 (MD5)
Previous issue date: 2012-10-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this research is appraise to what extent the dialogue between
journalistic chronicle and novel labeled the naturalist conception of Aluísio Azevedo s
first naturalism novel, O Mulato, published in 1881. The chronicles were previously
produced, while and after the romance had been released, they have strong
elements that launch basis from Aluísio related to naturalism matters. Besides, they
were presented as propaganda, about the romance itself, the author and his readers.
At this point the issue key of this research is marked, i. e. to what extent the
naturalistic theses -- real sense linked to personal expression are shown in
novelist-chronicler s speech. To respond this matter, hypothesis that states the
procedure difference in the way how chronicle and novel are present in the
naturalism context: in chronicle, personal expression is reduced when it faces the
involvement taking into consideration criticism as well as social reality, in novel this
scenario is inverted and personal expression is promoted to literary status by means
of thoughts that dare the power of poetics descriptions. Mikhail Bakhtin and Wayne
Booth give theoretical basis and studies about the development of novelistic speech,
besides Zola s novel principles and his rupture between theory and writing practical.
Findings coming from the research assured us the differences between chronicle and
novel considering Zola s naturalistic principle. It makes clear, in the chronicle speech,
the denounce and social criticism by means of ironic and the way he declares them,
many times in distorted figure; in novel, it is the impressionist speech that assumes
the rupture, it could be wanted by objectiveness, or by personal expression,
revealing, more than rhetorical pleasure , the ethic commitment with the writer s duty
that is, exactly, in his literary-language s conscience / O objetivo central desta pesquisa é analisar até que ponto o diálogo entre
crônica jornalística e romance marcou a concepção do primeiro romance naturalista
de Aluísio Azevedo, o Mulato, de 1881. Produzidas antes, durante e depois da
publicação do romance, as crônicas contêm elementos decisivos para a
argumentação de Azevedo sobre as questões pertinentes ao naturalismo. Além
disso, apresentam-se como meio de propaganda do romance e de estreita relação
do autor com seu público leitor. Aqui se delineia a questão chave desta pesquisa,
isto é, até que ponto as teses naturalistas o senso de real aliado à expressão
pessoal manifestam-se no discurso do cronista e no do romancista. Para
responder a esta problemática, projetamos a hipótese que afirma a diferença de
procedimento no modo como crônica e romance inscrevem o ideário naturalista:
enquanto na crônica a expressão pessoal se reduz frente ao engajamento de crítica
à realidade social, no romance a equação inverte-se e a expressão pessoal ganha
estatuto literário por meio do discurso que aposta na força poética das descrições.
Fundamentam teoricamente a pesquisa os estudos de Mikhail Bakhtin e Wayne
Booth sobre a construção do discurso romanesco, além dos princípios do romance
experimental de Zola e suas fissuras entre teoria e prática escritural. Os resultados
da pesquisa confirmaram as diferenças entre crônica e romance no campo dialogal
com os princípios naturalistas de Zola, de modo a evidenciar, no discurso do
cronista, a denúncia e crítica social por meio da ironia e do tom, muitas vezes,
caricatural; já no romance, é o discurso impressionista que assume a ruptura, seja
com a pretendida objetividade, seja com a expressão pessoal, revelando, mais do
que o prazer retórico , o compromisso ético com a tarefa de escritor que está,
justamente, na sua consciência da linguagem literária

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14703
Date15 October 2012
CreatorsSilva, Luciana Uhren Meira
ContributorsOliveira, Maria Rosa Duarte de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds