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Alvin Plantinga e seu macroargumento contra o naturalismo

Koslowski, Adilson Alciomar 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T11:20:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 272754.pdf: 1230396 bytes, checksum: d57b5571bb09906cea5a2a8ec793854a (MD5) / O objetivo desta tese é apresentar um macroargumento proposto por Alvin Plantinga contra o naturalismo (MCN). O MCN é constituído de: (1) Se um sujeito S é epistemicamente racional e consciente, então S escolhe apenas as crenças verdadeiras ou provavelmente verdadeiras; caso contrário S é irracional. (2) Os argumentos A1, ou A2, ou A3 são sólidos, sendo suas premissas verdadeiras ou provavelmente verdadeiras. (3) Logo, S é racional se crer em A1, ou A2, ou A3. (4) Se S crer em A1, ou A2, ou A3, então S tem um anulador para o naturalismo. (5) Logo, é irracional para S crer no naturalismo. Para sustentar o MCN, vamos utilizar fundamentalmente das argumentações do filósofo americano Alvin Plantinga (1993a, 1993b, 2000 etc.) contra o naturalismo. Os principais argumentos de Plantinga contra o naturalismo podem ser resumidos a três: A1 - Toda definição naturalista fracassa na análise de função apropriada: (P1) Nenhuma das definições puramente naturalistas de função apropriada é ou necessária ou suficiente. (P2) A única análise de função apropriada provavelmente correta é advinda do comprometimento com o teísmo cristão ou algo similar. (C) Logo, as definições puramente naturalistas são provavelmente falsas. A2 - Um sujeito comprometido com o naturalismo e a teoria da evolução (N&E) não pode ter nenhum conhecimento: (P1) Dado um sujeito, S, comprometido com N&E, sua confiabilidade cognitiva R de produzir crenças verdadeiras é provavelmente baixa ou inescrutável. (P2) Se R não é confiável, então as crenças de S são anuladas. (C) Se S tem um anulador para todas as suas crenças, S tem um autoanulador para N&E. A3 # Um cientista cristão não deve estar comprometido com o naturalismo metodológico, uma forma velada de naturalismo ontolontológicos naturalistas na ciência moderna. (P3) A ciência moderna tem uma estratégia de seleção materialista. (P4) O cientista cristão não é irracional em levar em conta suas crenças religiosas como possíveis hipóteses científicas. (P5) Segundo o naturalismo metodológico, é arbitrário defender um único modelo de fazer ciência. (P6) Dadas outras possibilidades de hipóteses, os cientistas cristãos podem optar por hipóteses como mais prováveis do que as dos cientistas não-cristãos. (C) É possível uma ciência fora do domínio do naturalismo metodológico. / The aim of this thesis is to present Alvin Plantinga#s macro-argument against naturalism (MCN). MCN is put forward as follows: (1) If a subject S is epistemicaly rational and conscious, then S chooses only true or probably true beliefs; if not S is irrational. (2) The arguments A1 or A2 or A3 are sound. (3) Hence, S is rational if she believes either in A1 or A2 or A3. (4) If S believes in A1 or A2 or A3, then S has one defeater for naturalism. (5) Therefore, it is irrational for S to believe in naturalism. In order to maintain naturalism we will use fundamentally the arguments against naturalism by the American philosopher Alvin Plantinga (1993a, 1993b, 2000 etc.). Plantinga#s main arguments against naturalism can be reduced to three: A1 # every naturalistic, metaphysical definition fails in the analysis of proper function: (P1) no naturalistic definition of proper function is either necessary or sufficient. (P2) The only analysis of proper function probably correct stems from the commitment to Christian theism or something similar. (C) Therefore, pure naturalist definitions are probably false. A2 # A subject committed to naturalism and evolution theory (N&E) cannot have any knowledge: (P1) given a subject, S, committed to N&E, the cognitive reliability R of her producing true beliefs is probably low or inscrutable. (P2) If R is not reliable, then the beliefs of S are defeated. (C) If S has a defeater for all her beliefs, S has a defeater for N&E. A3 # A Christian scientist is not to be committed to methodological naturalism, a disguised form of metaphysical naturalism: (P1) the scientific activity is not neutral. (P2) There are naturalist, metaphysical presuppositions in modern science. (P3) Modern science has a materialistic strategy of selection. (P4) A Christian scientist is not irrational in taking into account her religious beliefs as possible scientific hypotheses. (P5) according to methodological naturalism it is arbitrary to defend a unique model of making science. (P6) Given other possibilities of hypotheses, Christian scientists can choose hypotheses as more probable than those of non Christian scientists. (C) A science independent of methodological naturalism is possible.
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Heidegger e o problema do solipsismo existencial

Dini Filho, Renê Hamilton January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2012-10-24T18:36:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264155.pdf: 979235 bytes, checksum: 9166c3d5f604ce31a1ddb1bf89b46e27 (MD5) / Este trabalho procura mostrar uma leitura que Habermas faz da proposta de superação da metafísica realizada por Heidegger. Esta leitura conduz à idéia de que tal empreendimento leva a um solipsismo existencial, devido à centralização das relações no ser-aí. Assim, Heidegger retornaria a um projeto de cunho metafísico. Habermas pretende fazer a crítica à subjetividade por meio do conceito de intersubjetividade. Para expor esta crítica foi necessário explicar conceitos centrais, como racionalidade, pragmática e consenso. Habermas procura aprimorar a corrente hermenêutica por meio de avanços realizados pela corrente semântica, culminando na proposta de um mundo de vida linguisticamente interpretado, entendido pragmaticamente. Porém, se por um lado o projeto heideggeriano gerou o problema do solipsimo existencial, por outro, de modo equivalente, a proposta habermasiana levou-o ao dilema da superação do "abismo" entre verdade e justificação, o qual somente pôde ser resolvido com a assimilação dos conceitos de realismo mínimo e naturalismo fraco.
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A Teoria de Mundo-próprio de Jakob Von Uexküll: Entre a Metafísica e o Naturalismo

SOUZA, E. C. B. 14 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6079_Elaine_Cristina_Borges_de_Souza.pdf: 1878589 bytes, checksum: 8ba3c20aa8bee3e8ee3afdff6b606d94 (MD5) Previous issue date: 2012-12-14 / A presente dissertação se propõe a analisar o significado filosófico da teoria de mundo-próprio (ou, em alemão, Umwelt) do biólogo Jakob von Uexküll. Entre diferentes interpretações, propostas por importantes filósofos, a teoria se situa entre uma possível metafísica ou uma forma particular de naturalismo em relação ao modo como diferentes organismos vivos percebem e agem no mundo. Para que seja possível este estudo, o trabalho está dividido em quatro capítulos. O primeiro é dedicado a uma análise da ampla influência que Uexküll teve das idéias de Kant e que mostra ser o fundamento filosófico de sua biologia teórica. No segundo capítulo, será analisada a interpretação de Heidegger que compreende a teoria de mundo-próprio com um significado metafísico particular. No terceiro capítulo, examina-se uma interpretação que entende a teoria de mundo-próprio como uma forma alternativa de naturalismo que rompe com o dualismo cartesiano no ponto de vista de Merleau-Ponty. A partir desta exposição, propõem-se avaliar as possíveis interpretações da teoria de mundo-próprio e suas consequências filosóficas.
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O Irrefletido

Ferreira, Elizia Cristina January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:35:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310451.pdf: 1014591 bytes, checksum: 2107a3fe355e5a2d3aba557943f69510 (MD5) / O presente trabalho pretende ser uma cartografia do conceito de reflexão, cuja demarcação será feita a partir do território da obra de época do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty (Estrutura do Comportamento, Fenomenologia da Percepção, Prosa do Mundo e Visível e Invisível) considerando, quando necessário, o pensamento do alemão Edmund Husserl como o limite de sua fronteira. A epoché, ou redução fenomenológica, será o principal instrumento cartográfico para delimitar dois importantes territórios, a saber, aqueles referentes aos conceitos de reflexão e de irrefletido. Partindo desta metáfora do mapa, têm-se as seguintes possibilidades cartográficas: a primeira, husserliana, entende que o território do irrefletido pode ser plenamente conquistado pela reflexão na e por meio da epoché - o que, em hipótese alguma, significaria negligenciar a existência do primeiro -; e a merleau-pontyana, que parece sugerir, no lugar de uma subsunção plena de um território por outro, uma "justaposição" na qual reflexão e irrefletido se complementam, motivam e se determinam reciprocamente. Quando se atenta para o método fenomenológico, fica evidente que se está diante de um tipo de investigação que conduz ao problema da subjetividade. Ainda que a questão motivadora de sua elaboração possa passar por uma questão epistemológica e se vincule mais com a possibilidade de "como é possível" conhecer, ela radica ao fim, no conhece-te a ti mesmo socrático, nem que seja para saber como podes conhecer os demais objetos. O método conduz, então, ao problema do sujeito filosofante. Por conta disso, a investigação da relação entre os projetos de uma reflexão radical e de uma sobrerreflexão (postulados por Merleau-Ponty) aos cânones da noção husserliana de redução aqui empreendida, terá como pano de fundo a seguinte pergunta: a reflexão leva ao autoconhecimento?
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O projeto epistemológico empirista de Bas Van Fraassen

Ferrador, Tiago Mathyas January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 316892.pdf: 1001708 bytes, checksum: 6505652d677c933eab9e1af942633b04 (MD5) / O presente trabalho versa sobre o projeto empirista de Bas van Fraassen, cuja obra é referência obrigatória no quadro das teorias empiristas contemporâneas não apenas na filosofia da ciência, mas também na filosofia em geral. Projeto esse que abrange três momentos fundamentais: o empirismo construtivo, o empirismo como atitude, e o empirismo estrutural. Assim, inicialmente no delineamento de nossa problemática de pesquisa, esquadrinhamos a história da filosofia da ciência do século XX, de forma que encontramos no empirismo lógico - em particular, nas contribuições de Rudolf Carnap e de Hans Reichenbach - o precedente teórico da noção de 'análise lógica da ciência', subsumida na definição de 'reconstrução racional'. A saber, o programa neopositivista para a filosofia da ciência tencionava realizar uma epistemologia analítica com exemplos científicos, uma 'análise lógica da ciência', ideia esta firmemente contestada por van Fraassen e por outros autores instrumentalistas - no caso, Larry Laudan. Depois, passamos para o exame pormenorizado e crítico das mencionadas teorias empiristas de van Fraassen. Isto é, sua teoria da ciência, o empirismo construtivo, sustenta que a ciência pode ser interpretada à maneira de uma busca por adequação empírica, não pela verdade, entendendo-se essa a correta e fidedigna descrição dos fenômenos observáveis. Quanto à formulação empirista de van Fraassen para além da filosofia da ciência, o empirismo como atitude, este parte da crítica à metafísica para a defesa dos aspectos volitivos na cognição humana, donde, o nome de epistemologia voluntarista, por esta se centrar nas atitudes, e não em doutrinas ou teorias factuais. Já o empirismo estrutural, que é uma atualização do empirismo construtivo, visa à descrição da estrutura dos fenômenos observáveis, com base na abordagem semântica das teorias, e.g., conjunto de modelos semânticos. Assente isso, nos debruçamos em aspectos específicos do empirismo construtivo, ou seja, a já referida abordagem semântica, a própria concepção de modelo, e os conceitos cruciais, no bojo dessa teoria da ciência: adequação empírica e observabilidade. Então, argumentamos que a interpretação da adequação empírica, tal qual uma versão da teoria correspondencial da verdade, é equivocada, por comprometer ontologicamente o empirismo construtivo. Ademais, no tocante à observabilidade, examinamos os seus limites gerais e específicos, mostrando que esse é um ponto muito delicado do empirismo construtivo, visto que van Fraassen endossa um naturalismo tópico, o qual se torna mais um problema do que uma solução para as críticas e dificuldades teóricas. Por exemplo, a circularidade, o regresso infinito, e a arbitrariedade da distinção observável/inobservável. Enfim, a partir das propostas de Nancy Cartwright e de Arthur Fine, esboçamos uma resolução para tais impasses em uma chave instrumentalista e pragmatista.<br> / Abstract : The present investigation deals with the theoretical empiricist program of Bas van Fraassen, whose legacy is an obligatory reference in the context of contemporary empiricist theories, not only in philosophy of science but also in philosophy in general. That project covers three key elements: constructive empiricism, empiricism as attitude (or empirical stance), and structural empiricism. Initially, in the design of our research problem, we search within the history of philosophy of science of the twentieth century, so that we find the logical empiricism - in particular, the contributions of Rudolf Carnap and Hans Reichenbach - whom are the precedents of theoretical notion 'logical analysis of science', subsumed in the definition of 'rational reconstruction'. Namely, the logical positivist project to the philosophy of science intended to conduct an analytical epistemology with scientific examples, such as 'logical analysis of science', however, this idea was firmly opposed by van Fraassen and other instrumentalists philosophers, e.g., Larry Laudan. Subsequently, we move to the detailed critical examination of van Fraassen's theories. Namely, his theory of science, constructive empiricism, which he argues that science can be interpreted in the manner of empirical adequacy, and not the within the truth. For instance, empirical adequacy being understood as a correct and reliable description of observable phenomena. Regarding the van Fraassen's empiricist work, it goes beyond the philosophy of science, it is empiricism as attitude, therefore, this part of the critique of metaphysics to defend the volitional aspect in human cognition, is called 'voluntarist epistemology', which focus on attitudes, and not on factual theories or doctrines. Regarding structural empiricism, this is an update of constructive empiricism that aims to describe the structure of the observable phenomena, based on the semantic approach of theories, i.e., a set of semantic models. Based on this, we concentrate on specific aspects of constructive empiricism: the aforementioned semantic approach that carries the concept model, and the key concepts in the core of this theory of science: empirical adequacy and observability. Hence, we argue the following: the interpretation of empirical adequacy, like a version of the correspondence theory of truth, is mistaken by compromising constructive empiricism ontologically. Moreover, concerning observability, we examine their general and specific limits, showing that this is a very problematic point of constructive empiricism, as van Fraassen had endorsed a topic naturalism, which becomes more of a problem than a solution to the critical and theoretical difficulties. For instance, circularity, infinity regression, and arbitrariness of observable/unobservable distinction. Finally, from proposals by Nancy Cartwright and Arthur Fine, we outline a resolution to such dilemmas in an instrumentalist and pragmatist ways as key of our research.
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Metafísica descritiva e ceticismo em P. F. Strawson

Gelain, Itamar Luís January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339911.pdf: 1068505 bytes, checksum: e449767487c77823d554290c07275ff3 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta tese procura examinar se a metafísica descritiva de P. F. Strawson produz provas anticéticas ou se sua tarefa é mais modesta enquanto se preocupa em descrever o enraizamento dos conceitos, bem como a conexão destes no interior do esquema conceitual. No primeiro capítulo apresentaremos o projeto de metafísica descritiva a partir do confronto com a metafísica revisionista, com a análise conceitual e com o historicismo. No segundo capítulo mostraremos, a partir de Individuals, que a metafísica descritiva de Strawson não tinha fins anticéticos, pois o objetivo dos argumentos transcendentais não é refutar o cético, mas promover a elucidação do esquema conceitual. No terceiro capítulo analisaremos as críticas dirigidas ao naturalismo de Strawson bem como o papel deste na metafísica descritiva. Defendemos nessa tese que Strawson não construiu argumentos transcendentais anticéticos como sugere Stroud. O máximo que Strawson faz, por meio da argumentação transcendental, é mostrar o enraizamento e a indispensabilidade de alguns conceitos para o esquema conceitual e o quanto estamos comprometidos com eles. Além disso, se há uma estratégia anticética que Strawson defende desde suas primeiras obras filosóficas, essa é o naturalismo. No entanto, esse naturalismo deixa aberta a possibilidade do ceticismo, uma vez que o seu objetivo central não é em última instância refutar o ceticismo, mas, sim, auxiliar a metafísica descritiva a demonstrar as (inter)dependências conceituais e o enraizamento de determinadas crenças e conceitos no nosso esquema conceitual.<br> / Abstract : This thesis examines whether the descriptive metaphysics of P. F. Strawson produces anti-skeptical evidence or whether the task is more modest as he cares to describe the roots of the concepts as well as the connection of these within the conceptual scheme. In the first chapter we will present the descriptive metaphysics project from opposing it to the revisionist metaphysics, the conceptual analysis and historicism. In the second chapter we will show, from Individuals that Strawson´s descriptive metaphysics did not have anti-skeptical purposes, once the purpose of transcendental arguments is not to refute the skeptic one, but promote the elucidation of the conceptual scheme. In the third chapter we will analyze the criticisms of Strawson's naturalism and the role of the descriptive metaphysics. We defend Strawson did not build anti-skeptical transcendental arguments as Stroud suggests. In the maximum, Strawson shows through the transcendental argument the roots and the indispensability of some concepts for the conceptual scheme and how we are committed to them. Also, if there is an anti-skeptical strategy Strawson argues from his first philosophical works, that is naturalism. However, this naturalism leaves open the possibility of skepticism, once its main purpose is not ultimately refute skepticism, but assist descriptive metaphysics in explaining the conceptual (inter)dependence and roots of certain beliefs and concepts on our conceptual scheme.
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Ceticismo e naturalismo na filosofia teórica de Hume

Nunes, Adaltro Prochnov January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-24T03:19:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343412.pdf: 3288638 bytes, checksum: f5baa5d7f35fb199651262c68bcac93b (MD5) Previous issue date: 2016 / Essa dissertação trata de dois pontos centrais da filosofia de Hume:naturalismo e ceticismo. A pesquisa concentrou-se na análise dequestões relativas ao entendimento, apresentadas no Livro I do Tratadoda Natureza Humana e na Investigação Acerca do EntendimentoHumano. Mostramos aqui que a filosofia de Hume é coerente com seupróprio propósito. Hume não conduziu seu projeto naturalista para umceticismo radical ou para uma total suspensão do juízo, emboramantenha um ceticismo moderado. Concordamos e tentamos levaradiante a interpretação de H. O. Mounce, que considera que o carátergeral da filosofia de Hume é naturalista. Em verdade, segundo essainterpretação, há alguns pressupostos empiristas assumidos por Humeque atrapalham e dificultam o estabelecimento de seus argumentosnaturalistas e favorecem interpretações céticas. No entanto, mesmodiante dessas dificuldades, Hume estabeleceu seus argumentosnaturalistas e os empregou como forma de superação do ceticismoradical e sua forma moderada de ceticismo serviu-lhe de instrumentopara evitar o dogmatismo. Naturalismo e ceticismo moderado secomplementam em Hume e são duas formas legítimas de evitarmos omau uso da razão.<br> / Abstract : This dissertation deals with two central points of Hume's philosophy:naturalism and skepticism. The research focused on the analysis ofissues related to understanding presented in Book I of the Treatise ofHuman Nature and Enquiry Concerning Human Understanding. Weshow here that Hume's philosophy is consistent with his own purpose.Hume hasn't driven his naturalistic design to a radical skepticism or to atotal suspension of the judgment, yet maintaining a moderateskepticism. We agree with and try to carry on the interpretation of H. O.Mounce, who believes that the general character of Hume's philosophyis naturalistic. In fact, according to this interpretation there are someempiricist assumptions made by Hume that hinder and hamper theestablishment of his naturalistic arguments and favor skepticalinterpretations. However, despite these difficulties, Hume indeedestablished his naturalistic arguments and employed them as a way ofovercoming the radical skepticism and his moderate form of skepticismwas an instrument to avoid dogmatism. Naturalism and moderateskepticism complement each other in Hume and are two legitimate waysto avoid the misuse of reason.
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Identidades (re)veladas: a construção dos personagens homoeróticos nas obras O Ateneu, de Raul Pompéia, e Bom Crioulo, de Adolfo Caminha / Identités (re) voilée: construction de characters homoérotiques en ouver O Ateneu, de Raul Pompeia, et Bom Crioulo, Adolfo Caminha

Fontineles, Witallo da Cruz January 2015 (has links)
FONTINELES, Witallo da Cruz. Identidades (re)veladas: a construção dos personagens homoeróticos nas obras O Ateneu, de Raul Pompéia, e Bom Crioulo, de Adolfo Caminha. 2015. 85f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-23T15:10:17Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_wcfontineles.pdf: 802383 bytes, checksum: c8dfaf5cdda670e437155e84b5f191dc (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-23T16:41:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_wcfontineles.pdf: 802383 bytes, checksum: c8dfaf5cdda670e437155e84b5f191dc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-23T16:41:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_wcfontineles.pdf: 802383 bytes, checksum: c8dfaf5cdda670e437155e84b5f191dc (MD5) Previous issue date: 2015 / O presente trabalho tem como foco verificar a relação existente na figura dos personagens não heterossexuais em fins do século XIX utilizando a Teoria e Crítica Literária Feminista(SCHMIDT 1995; THOME 2004), Sociologia (FOUCAULT 2002) e a História Cultural (DOVER 2007) como forma de complemento para a pesquisa Dessa forma, para o presente tema foram escolhidas as obras O Ateneu (1888) de Raul Pompeia e Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha As obras em questão têm como tema tangencial ou principal a homossexualidade masculina Analisamos as representações de identidades homoafetivas no contexto do final do século XIX Partindo de conceitos literários sociológicos e históricos e confrontando o contexto sócio histórico e os discursos médico psicanalítico e religioso com a representação do homossexual nas obras em análise pretendemos entender quais motivos que levaram o homossexual a ser perseguido e patologizado durante a história do Ocidente e como os escritores de literatura realista e naturalista representaram esses sujeitos em suas obras A análise do espaço ganha destaque uma vez que em ambas narrativas os desejos homoafetivos se iniciam em espaços fechados exclusivos para homens A relação entre sociedade o eu e o outro são fatores fundamentais para construção da identidade não heterossexual. / Ce travail a pour objectif de vérifier la relation existante dans la figure des personnages non hétérosexuels à la fin du XIXe siècle en utilisant la Théorie et la Critique Littéraire Féministe (SCHMIDT 1995; THOME 2004) la Sociologie (FOUCAULT 2002) et l’Histoire Culturelle (DOVER 2007) comme forme de complément pour la recherche De cette façon pour ce thème nous avons choisi les oeuvres O Ateneu (1888) de Raul Pompeia et Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha Ces oeuvres prennent pour thème tangentiel ou principal l’homosexualité masculine Nous avons analysé les représentations des identités homo-affectives dans le contexte socio-historique et dans les discours médical psychanalytique et religieux avec la représentation de l’homosexuel dans les oeuvres analysées Nous avons l’intention de comprendre quelles sont les raisons qui ont conduit l’homosexuel à être poursuivi et pathologisé pendant l’histoire de l’Occident et comme les écrivains du réalisme et du naturalisme ont représenté ces sujets dans leurs oeuvres L’analyse de l’espace se distingue puisque dans les deux narratives le désir homo-affectif commence dans les espaces clos exclusifs aux hommes La relation entre la société et le soi et l’autre sont des facteurs fondamentaux pour la construction de l’identité non hétérosexuel.
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Realismo, naturalismo e semântica moral

Kavetski, Silvio January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346221.pdf: 1214904 bytes, checksum: 07b4dbfac412c6185be453a7719573f8 (MD5) Previous issue date: 2017 / O naturalismo moral é a teoria metaética que sustenta que fatos e propriedades morais são fatos e propriedades naturais. Desde que G. E. Moore apresentou o seu argumento da questão aberta, tem havido várias críticas a essa teoria, o que fez com que os filósofos articulassem várias teorias metaéticas alternativas ao naturalismo, tais como intuicionismo, emotivismo, prescritivismo e a teoria do erro. Mas a partir da década de oitenta David Brink, Richard Boyd e Nicholas Sturgeon desenvolveram uma nova versão do naturalismo moral ? o naturalismo não reducionista ? que, argumentativamente, evita essas objeções e apresenta inúmeras outras vantagens. O resultado foi uma reascensão do realismo moral naturalista. No entanto, dois filósofos formularam uma objeção ao naturalismo não reducionista, que ficou conhecida como ?Argumento da Terra Gêmea Moral?, que tem gerado bastante discussão. O objetivo deste trabalho é reconstruir as linhas principais desse debate mostrando que: o naturalismo não reducionista realmente tem boas respostas a algumas críticas frequentes, tais como o argumento da questão aberta de Moore, a reformulação de Hare deste argumento, à objeção construtivista, à crítica de relativismo, ao argumento do desacordo moral etc; e que, mesmo que o argumento da terra gêmea moral seja o seu principal problema, o que parece ser o caso, há algumas estratégias de respostas possíveis a favor do naturalista.<br> / Abstract : Moral naturalism is the metaethical theory that maintains that moral facts and properties are natural facts and properties. Since G. E. Moore presented his open question argument there have been several critiques to this theory, which made the philosophers articulate several alternative metaethical theories to naturalism as intuitionism, emotivism, prescriptivism and the error theory. But from the eighties David Brink, Richard Boyd and Nicholas Sturgeon developed a new version of moral naturalism ? the non reductionist naturalism ? that, arguably, avoids these objections and it have numerous another advantages. The result was a resurrection of naturalistic moral realism. However, two philosophers formulated an objection to non reductionist naturalism that became known as ?Moral Twin Earth Argument? that has generated much discussion. The objective of this work is to reconstruct the main lines of this debate showing that: the non reductionist naturalism really have good replies to some frequent critiques such as Moore?s open question argument, Hare?s reformulation of this argument, the constructivist?s objection, the critique of relativism, to the moral disagreement?s argument etc; and that, even if the moral twin earth argument be its main problem, what looks to be the case, there are some possible response strategies in favor of the naturalist.
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Razão e sentimento nos julgamentos morais (em David Hume)

Nascimento, Edson Evangelista do January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T18:12:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Segundo Hume, a razão sozinha jamais poderia fundamentar a moral, pois ela necessita de um sentimento básico de dor e prazer, relacionado não só ao nosso interesse particular, mas também ao geral, que lhe dê um sentido prático relativo à ética. Da mesma forma, em poucos casos nossos julgamentos morais são derivados exclusivamente do campo do sentimento, sendo necessário que a racionalidade tome partido indicando o verdadeiro valor do objeto em questão, e, em muitos casos, indicando ações que se tornam deveres por melhor se adequarem aos sentimentos morais e receberem o assentimento destes. Explicitar essa relação entre sentimento e razão no âmbito moral é a nossa tarefa no presente trabalho. E ao fazermos estaremos apontando, mesmo não sendo o objeto dessa dissertação, os limites do naturalismo de Hume, limites que ele próprio coloca para o tratamento da moral. Tal é a fronteira entre natureza e cultura no território ético, segundo a perspectiva humana.

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