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O emigrante português em três romances de Aluísio AzevedoSilva, Susana Neves Tavares Bastos de Pinho January 2007 (has links)
Grande parte dos escritores do século XIX trabalhou em busca de um projecto literário de afirmação da imagem do Brasil, inspirados na realidade observada e nas obras de escritores estrangeiros que, tardiamente, iam chegando ao país e das quais recebiam influências estético-literárias. Há na obra de Aluísio Azevedo uma vocação documental, que se serve da presença quase massificada de emigrantes portugueses, na vida urbana do Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro e em S. Luís do Maranhão e que o romancista procura recriar literariamente. Esta dissertação, propõe-se dar conta de traços caracterizadores do emigrante luso, tomando como base de investigação as obras O Mulato, Casa de Pensão e O Cortiço, de Aluísio Azevedo, não só por tratarem um diversificado leque de personagens, mas, sobretudo, pelo grau de verosimilhança que o autor busca nas suas narrativas. O trabalho estrutura-se a partir do cotejo entre as personagens das diferentes obras, na tentativa de encontrar hipóteses e nexos entre os estereótipos em torno dos quais se construiu a figura do português, principalmente durante a época de emigração de massa para o Brasil (1851-1930).
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[pt] A LINGUAGEM NO CRÁTILO DE PLATÃO / [en] THE LANGUAGE IN PLATO’S CRATYLUSCARLOS MONTEIRO JUNIOR 12 March 2012 (has links)
[pt] A dissertação A linguagem no Crátilo de Platão pretende, a partir da análise das teses apresentadas por Platão no diálogo Crátilo acerca da correção dos nomes e de suas respectivas refutações, realizar uma reflexão sobre modo como Platão irá direcionar as investigações filosóficas em relação à linguagem; e a presente dissertação pretende ainda ressaltar a importância de tal diálogo não só para o pensamento platônico, mas, também, para a preservação de algumas das primeiras discussões em torno da linguagem na história do pensamento humano. Esta dissertação é fruto de uma investigação mais geral que pretende analisar a relação, no contexto da filosofia grega, entre a filosofia e a sofística (retórica). Entre os comentadores é comum encontramos a ideia de que no século V e início do IV a.C, houve, por assim dizer, uma batalha, iniciada por Platão, entre a filosofia e a sofística, visando o monopólio intelectual na sociedade grega. E uma discussão capital neste embate entre a filosofia e a sofística diz respeito às funções, poderes e limites do logos. Então, ao analisar o Crátilo é possível perceber as particularidades platônicas em relação a tal discussão sobre a linguagem. / [en] The dissertation The language in Plato’s Cratylus intends, through the analysis of the theses presented by Plato in the Cratylus about the correctness of names and their refutations, make a reflection on how Plato will direct the philosophical investigations in relation to language; and also highlight the importance of such dialogue not only to Platonic thought, but also for the preservation of some of the first discussions about the language in the history of human thought. This dissertation is the result of a more general research that seeks to analyze the relationship in the context of Greek philosophy, between philosophy and sophistry (rhetoric). Among the commentators is common to find the idea that in the fifth century BC and early, there was, so to speak, a battle, begun by Plato, between philosophy and sophistry, seeking the intellectual monopoly of Greek society. And a discussion on this capital clash between philosophy and sophistry with regard to the functions, powers and limits of the logos. So, in analyzing the Cratylus is possible to identify particular with respect to such Platonic discussion of the language.
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Mente e mundo natural em Donald DavidsonSchimmenti, Andrea January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O objetivo desta dissertação é compreender as teses de Donald Davidson acerca do lugar do mental no âmbito de uma visão fisicalista do mundo. Com seu conceito de mental, que é parte de uma teoria explicativa da vida ordinária e da ação intencional, Davidson critica a tradição reducionista. Ele afirma que a eficácia causal dos eventos mentais no mundo físico, e a autonomia destes mesmos eventos em relação às leis estritas da física, são idéias que não estão necessariamente em contradição. Neste sentido, Davidson acredita que a eficácia do pensamento e da intenção no mundo material pode conviver com a liberdade da razão em relação às leis naturais. Há causalidade mental sem reducionismo, pois a eficácia causal do mental não precisa ser suportada por leis estritas, ou por identidades entre tipos ou propriedades mentais e físicas. A visão davidsoniana do mental foi definida por alguns críticos como sendo dualista, por considerar que a irredutibilidade da intencionalidade às leis que governam o mundo natural torna o mental como um domínio autônomo. Outros críticos, ainda, sugerem que o conceito davidsoniano de mental leva ao epifenomenalismo ou ao eliminativismo, pois caracterizaria o mental como ineficaz causalmente no mundo físico. A grande contribuição de Davidson foi a sua refinada tentativa de oferecer uma teoria holística da mente e da ação, no interior da qual pensar a relação entre as nossas crenças, desejos, intenções, e as nossas ações. Neste sentido, a sua obra mostrou que a causalidade é um conceito que não pode ser excluído do conjunto dos conceitos que usamos para tentar oferecer descrições e explicações da relação entre os nossos estados mentais e nossas ações. / Salvador
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Naturalismo biológico: a solução dualista de John Searle para o problema mente-corpoLima Filho, Maxwell Morais de January 2010 (has links)
LIMA FILHO, Maxwell Morais de. Naturalismo biológico: a solução dualista de John Searle para o problema mente-corpo. 2010. 111f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-25T16:18:19Z
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Previous issue date: 2010 / The objective of this work is to propose a classification of John Searle‟s biological naturalism in one of theoretical conceptions of Philosophy of Mind. In order to do that, I will present a panoramic vision of principal theories and a presentation of theses of biological naturalism in order to compare this with those. Searle himself resist to label the biological naturalism since, according him, all theories of tradition in Philosophy of Mind start from a mistaken assumption, that is, the conceptual dualism, according to which there is a mutual exclusion between the physical and mental categories: the physical is not mental, and mental is not physical. For Searle, mental phenomena are biological and, therefore, physical. However, this does not mean that there is an ontological reduction of mental to physical, because there is an ontological distinction between these two levels – first-person ontology and third-person ontology, respectively. The problem is that with such ontological distinction, Searle ends up creating a new kind of dualism, that instead of countering the physical to the mental, opposes the objective (third-person ontology) to the subjective (first-person ontology). By defending the ontological physicalism and, at the same time, to endorse that mental events are real, causally effective and ontologically irreducible, Searle‟s conception converges at many points with the non-reductive physicalism and property dualism. I will compare the biological naturalism with both theories and – at the end – I will have subsidies to argue why classify it in one and not the other. / O objetivo deste trabalho é propor uma classificação do naturalismo biológico de John Searle em uma das concepções teóricas de Filosofia da Mente. Para tanto, apresentarei uma visão panorâmica das principais teorias e uma exposição das teses que compõem o naturalismo biológico, com o intuito de comparar este com aquelas. O próprio Searle resiste em rotular o naturalismo biológico, já que, segundo ele, todas as teorias da tradição em Filosofia da Mente partem de um pressuposto equivocado, a saber, o dualismo conceitual, segundo o qual há uma exclusão mútua entre as categorias física e mental: o físico é não mental, e o mental é não físico. Para Searle, fenômenos mentais são biológicos e, portanto, são físicos. No entanto, isso não significa que há uma redução ontológica do mental ao físico, pois existe uma distinção ontológica entre esses dois níveis – ontologia de primeira pessoa e ontologia de terceira pessoa, respectivamente. O problema é que com tal distinção ontológica, Searle acaba por criar um novo tipo de dualismo, que em vez de contrapor o físico ao mental, contrapõe o objetivo (ontologia de terceira pessoa) ao subjetivo (ontologia de primeira pessoa). Por defender o fisicalismo ontológico e, ao mesmo tempo, endossar que os eventos mentais são reais, causalmente eficazes e ontologicamente irredutíveis, a concepção de Searle converge em muitos pontos com o fisicalismo não-redutivo e com o dualismo de propriedade. Compararei o naturalismo biológico com ambas as teorias e, ao final, terei subsídios para argumentar o porquê de classificá-lo em uma delas e não na outra.
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O anticeticismo de Peter Strawson : entre o argumento transcedental e o naturalismo socialReis, Rodrigo de Ulhôa Canto January 2013 (has links)
Filósofos contemporâneos tendem a tratar o ceticismo de maneiras frequentemente descuidadas. Seja porque não apresentam uma noção clara do ceticismo, seja porque oferecem reações descabidas a ele. Alguns consideram que a maneira correta de abordar o ceticismo é enfrentá-lo, provando aquilo que o cético visa colocar em questão. Outros consideram que a maneira correta é recusar o desafio cético, pela rejeição das próprias questões levantadas pelo ceticismo. Uma reação diferente pode ser encontrada na forma de “argumentos transcendentais”, tais como aqueles paradigmaticamente utilizados por Peter Strawson em Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) concebe esses argumentos como uma tentativa de mostrar que certos conceitos são necessários para o pensamento e para a experiência; conceitos que são condições para que a dúvida cética tenha sentido. Stroud sustenta que os argumentos transcendentais de Strawson, para terem um real efeito anticético, teriam de contar com um “princípio de verificação” que tornasse aquilo que o cético põe em dúvida suscetível de ser verificado ou falsificado. Em Ceticismo e Naturalismo ([1987] 2008), Strawson parece conceder a essa crítica quando passa a adotar um “naturalismo social”, o qual consiste em recusar tentativas de refutar diretamente o ceticismo, dado que os conceitos questionados pelo cético são, por assim dizer, inevitáveis por natureza, sendo, por isso, “isentos de dúvida”. No entanto, Putnam (1998) aponta uma tensão na postura anticética nessa obra que seria incompatível com os argumentos transcendentais. Frente a esses desenvolvimentos, as questões centrais que esta dissertação se propõe a responder são: como podemos compreender o ceticismo que surge na investigação de Strawson? Stroud está correto em sua objeção, segundo a qual um argumento transcendental exige um princípio de verificação para o seu efeito anticético? Existe apenas um tipo de argumento transcendental? Como deveríamos compreendê-lo? Strawson de fato muda de posição, de um argumento transcendental para um naturalismo social? Essas posições se harmonizam em suas reflexões? Argumentarei que o ceticismo de Individuals é melhor compreendido como uma variedade de ceticismo Kantiano (em oposição a um ceticismo Cartesiano) a partir dos estudos de Conant (2012). Pretendo mostrar a plausibilidade dessa leitura ao abordar detidamente duas espécies de cet icismo na obra, chamadas, “ceticismo sobre a reidentificação de particulares” (Capítulo 1) e “ceticismo sobre outras mentes” (Capítulo 2). A fim de examinar a natureza dos argumentos transcendentais e ver qual é exatamente o argumento encontrado em Individuals, apresento uma terminologia de tipos de argumentos transcendentais a partir de Stern (2000) (Capítulo 3). Isso permitirá mostrar que Stroud “erra o alvo” quando faz a sua objeção, pois o argumento transcendental que ele tem em vista é de outro tipo. Irei por fim explicitar o naturalismo de Strawson, buscando sustentar que o “espírito compatibilista” do autor, juntamente com a sua concepção de metafísica descritiva, oferece unidade à sua postura anticética. Defendo que tanto os argumentos transcendentais quanto o naturalismo social visam estabelecer certas interconexões entre nossos conceitos a fim de esclarecer o esquema conceitual que nós efetivamente temos. / Contemporary philosophers frequently tend to treat skepticism carelessly, either because they don‟t have a clear idea of it, or because they provide unreasonable responses to it. Some of them consider that the right way to treat skepticism is to confront it, proving that which the skeptic seeks to put into question. Others consider that the right way is to refuse the skeptical challenge, by rejecting the very question raised by skeptic. A different reaction can be found in the form of “transcendental arguments”, such as those paradigmatically used by Peter Strawson in Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) conceives those arguments as attempts to show that certain concepts are necessary for thought and experience; concepts that are conditions for skeptical doubts to make sense. Stroud‟s claim is that, in order to have a real antiskeptical effect, Strawson‟s transcendental arguments would have depend on a “verification principle”, according to which what the skeptic puts in question is capable of being verified or falsified. In Skepticism and Naturalism ([1987] 2008), Strawson seems to grant that criticism, adopting instead a “social naturalism” which abandons the attempt to directly refute skepticism, since the concepts questioned by skeptics would be, as it were, naturally unavoidable, and therefore “exempt from doubt”. However, Putnam (1998) points to a tension in such an antiskeptic position, namely, that it would be incompatible with transcendental arguments. Having that debate in view, this dissertation proposes to responds to the following central questions: how can we understand the skepticism raised in Strawson‟s investigation? Is Stroud‟s objection correct, according to which a transcendental argument demands a verification principle to have an antiskeptic effect? Is there only one kind of transcendental argument? How must we understand it? Did Strawson‟s position change, from a transcendental argument to a social naturalism? Could these positions be harmonized in his reflections? Following a terminology proposed by Conant (2012), I will argue that skepticism in Individuals is better understood as a variety of Kantian skepticism (as opposed to Cartesian skepticism). My aim is to show the plausibility of that reading by presenting a careful reconstruction of two variants of skepticism, namely, skepticism about reidentification of particular (Chapter 1) and skepticism about other minds (Chapter 2). In order to examine the nature of transcendental arguments and to clarify what exactly is the kind of argument to be found in Individuals, I will also make use of a categorization of kinds of transcendental arguments proposed by Stern (2000) (Chapter 3). Stroud‟s objection misses its target, given that the transcendental argument that he had in view is not the one Strawson himself employs. Finally, I will try to make explicit the content of Strawson‟s naturalism, seeking to support his “compatibilistic spirit”, showing that his conception of descriptive metaphysics offers a unity to his work. I maintain that both transcendental arguments and social naturalism aim at establishing certain interconnections between concepts for the purpose of clarifying the conceptual structure that we actually use.
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Nietzsche e o naturalismo: a crítica ao ascetismo científico / Nietzsche and naturalism: the critique of scientific asceticismCarvalho, Daniel Filipe January 2009 (has links)
CARVALHO, Daniel Filipe. Nietzsche e o naturalismo: a crítica ao ascetismo científico. 2009. 142f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2009. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-06T11:50:20Z
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Previous issue date: 2009 / The aim of this work is to understand the criticism of the German philosopher Friedrich Nietzsche to scientific naturalism. Nietzsche, from the book Human, all too human, shows a growing interest in scientific research, establishing a philosophical project of naturalist bias, i.e, in line with the methods of science. Throughout his intellectual production, however, this initial attitude with regard to science will be aim of reflection, so that the works following the book Beyond good and evil, provide a scathing attack on the modern scientific enterprise. This paper seeks to show that this Nietzsche’s criticism is articulated from the understanding of modern sciences as heirs of the Greek epistemological ideal, the belief in the supreme value of truth, the will to truth, and that this belief undermines the scientific enterprise itself with an metaphysical and moral interpretation of the existence. We suggest, then, that Nietzsche’s criticism does not imply refusal to the whole scientific enterprise, but demand to reveal the problems hidden behind the scientific interpretations as they are in line with this moral value, and that the refusal of this value or, rather, its overrun, allow the achievement of a fully realized naturalism, which assumes the character irreducibly interpretative of its theories and propositions about the world. / O objetivo deste trabalho é compreender a crítica do filósofo alemão Friedrich Nietzsche ao naturalismo científico. Nietzsche, a partir da obra Humano, demasiado humano, revela um interesse crescente pelas pesquisas científicas, estabelecendo um projeto filosófico de cunho naturalista, ou seja, em consonância com os métodos das ciências. Ao longo de sua produção intelectual, contudo, esta atitude inicial em relação às ciências será problematizada, de tal modo que as obras que se seguem a Além do bem e do mal, apresentarão um fulminante ataque à empresa científica moderna. Este trabalho procura mostrar que esta crítica nietzscheana se articula a partir da compreensão das ciências modernas como herdeiras do ideal epistemológico grego, da crença no valor supremo da verdade, a vontade de verdade, e de que esta crença compromete o próprio empreendimento científico com uma interpretação metafísico-moral da existência. Sugerimos, então, que a crítica de Nietzsche não implica a recusa em bloco do empreendimento científico, mas procura desvelar os problemas que se escondem por trás das interpretações científicas na medida em que elas se coadunam a este valor moral, e que a recusa deste valor, ou melhor, sua superação, possibilitaria a realização de um naturalismo pleno, que assumisse o caráter irredutivelmente interpretativo de suas teorias e proposições sobre o mundo.
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Uma penca de canalhas: Figueiredo Pimentel e o naturalismo no Brasil / A bunch of scoundrels: Figueiredo Pimentel and naturalism in BrasilRenata Ferreira Vieira 26 March 2015 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O nome do escritor fluminense Alberto Figueiredo Pimentel (1869 1914) é uma ausência notável na história da literatura brasileira e, principalmente, na história do naturalismo no Brasil. Observando que o tema naturalismo no Brasil ainda é mal compreendido pela historiografia, esta pesquisa tem como objetivo escrever a história do escritor Figueiredo Pimentel como autor de romances naturalistas, tendo como foco de interesse o estudo dos romances O aborto, publicado pela Livraria do Povo em 1893, e Um canalha, publicado pela Laemmert &Comp. em 1895, ambos no Rio de Janeiro. Para cumprir o objetivo do trabalho, a pesquisa levantou novas informações sobre Figueiredo Pimentel e sua relação com a estética naturalista, especialmente na década de 1890, no acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Por meio das consultas às fontes primárias foi possível conhecer a trajetória de um escritor naturalista brasileiro esquecido e as primeiras recepções de O aborto e Um canalha pelos homens de letras escritores, críticos, livreiros e editores e pelo leitor comum / Alberto Figueiredo Pimentel (1869 - 1914) is a notable absence in Brazilian literature and history, especially in the history of naturalism in Brazil. Noting that the theme of naturalism in Brazil is still mis understood by historiography, this research aims to write the history of Figueiredo Pimentel as writer and author of naturalistic novels, focusing on the study of his novels O aborto, published by the Livraria do Povo in 1893, and Um canalha, published by Laemmert & Comp. in 1895, both in Rio de Janeiro. To fulfill the objective of the work, the research has raised new data about Figueiredo Pimentel and his relationship with the naturalistic esthetic, especially in the 1890s, in the collection of the Brazilian Digital Newspaper Library. Through consultations of primary sources it was possible to know the history of a forgotten Brazilian naturalist writer and the first receptions of O aborto and Um canalha by writers, critics, booksellers, publishers and the general reader.
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Luzia-homem só lâmina: uma leitura do romance de domingos olímpio (1903)Bergamin, Marta January 2007 (has links)
The purpose of this study uses the arguments of Jacques Rancière in dialogue with texts by other theorists to question the idea of realism / naturalism, having as object the novel LuziaMan, of Domingos Olímpio, in order to read this novel in the perspective of rupture. According to Rancière, the notion of art that we have today was born in the nineteenth century in the transition from romanticism to realism and is being threatened by change or even cease to exist based on the same principles previously used. By observing the novels of the second half of the nineteenth century, we chose Luzia-man to be read from the perspective of deconstruction proposed by Rancière (2005), which rejects the myth told by the theorists: the arts were born in the Renaissance with the perspective and ended at Vanguard which destroys figurative art. / Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2018-01-17T16:32:10Z
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Previous issue date: 2007 / A proposta deste estudo utiliza os argumentos de Jacques Rancière em diálogo com textos de outros teóricos para problematizar a ideia de realismo/naturalismo, tendo como objeto o romance Luzia-Homem, de Domingos Olímpio, com o intuito de ler essa obra sob a ótica da ruptura. Segundo Rancière, a noção que temos de arte hoje nasceu no século XIX, nessa transição do romantismo para o realismo e está sendo ameaçada de modificações ou até mesmo de deixar de existir como base dos mesmos princípios até então utilizados. Ao observarmos os romances da segunda metade do século XIX, escolhemos Luzia-Homem para ser lida na ótica da desconstrução proposta por Rancière (2005), que rejeita o mito contado pelos teóricos: as artes nasceram no Renascimento com a perspectiva e terminaram na Vanguarda que destrói a arte figurativa
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Materialismo evolutivo: natureza, dialética e sujeitoMarques, Victor Ximenes January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Evolutionary materialism is a proposal for a naturalistic metaphysics that seeks to combine the immanent teleology of Hegelian dialectics with non-teleological historicity of Darwinian evolution. Drawing upon more in biology than in physics to develop a general ontology, it discards the postulates of classical atomistic materialism to produce a new image of nature, one that is compatible with the objective existence of normativity and intentionality, facilitating an articulation between image manifest and scientific image. Evolutionary materialism attempts to understand subjectivity as natural reality, and to think how it is possible that it evolved over time out of a non-mental physical world. It seeks to understand the intelligence and rationality as a result, not as principles - as late and contingent products of a natural history. In order to do that, we mobilize theoretical tools from dialectical philosophy and from contemporary biology, and thus build a conceptual framework rich enough to allow for the naturalization of agency. Our goals are: 1) to argue that it is no longer possible to make progress on some classic questions of philosophy without a serious engagement with the natural sciences, 2) to show that there is a continuous historical line from Kant, through Hegel and the dialectical materialism, to recent scientific proposals that characterize life by its circular organization, and 3) to demonstrate that the formula Hegel + Darwin remains relevant and fruitful as the basis for a creative materialism, a research program seeking to naturalize the subject without eliminating it. / O materialismo evolutivo é uma proposta de metafísica naturalista que busca combinar a teleologia imanente da dialética hegeliana com a historicidade não-teleológica da evolução darwiniana. Inspirando-se mais na biologia do que na física para desenvolver uma ontologia geral, descarta os postulados atomistas do materialismo clássico para produzir uma nova imagem da natureza, uma que seja compatível com a existência objetiva da normatividade e da intencionalidade, facilitando a articulação entre imagem manifesta e imagem científica. O materialismo evolutivo se propõe a compreender a subjetividade como realidade natural, e como é possível que ela tenha evoluído ao longo do tempo a partir do mundo físico não-mental. Procura-se compreender a inteligência e a racionalidade como resultados, não como princípios – como produtos tardios e contingentes de uma história natural. Para tanto, são mobilizados os instrumentos teóricos da filosofia dialética e da biologia contemporânea para montar um quadro conceitual rico o suficiente para permitir a naturalização da agência. Nossos objetivos aqui são: 1) defender que não é mais possível progredir em algumas questões clássicas da filosofia sem um engajamento sério com as ciências naturais, 2) mostrar que há uma linha histórica contínua que vai de Kant, passando por Hegel e pelo materialismo dialético, até às recentes propostas científicas de caracterizar a vida por sua organização circular, 3) demonstrar que a fórmula Hegel + Darwin permanece atual e frutífera como base de um materialismo criativo, um programa de pesquisa que pretenda naturalizar o sujeito sem eliminá-lo.
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Uma penca de canalhas: Figueiredo Pimentel e o naturalismo no Brasil / A bunch of scoundrels: Figueiredo Pimentel and naturalism in BrasilRenata Ferreira Vieira 26 March 2015 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O nome do escritor fluminense Alberto Figueiredo Pimentel (1869 1914) é uma ausência notável na história da literatura brasileira e, principalmente, na história do naturalismo no Brasil. Observando que o tema naturalismo no Brasil ainda é mal compreendido pela historiografia, esta pesquisa tem como objetivo escrever a história do escritor Figueiredo Pimentel como autor de romances naturalistas, tendo como foco de interesse o estudo dos romances O aborto, publicado pela Livraria do Povo em 1893, e Um canalha, publicado pela Laemmert &Comp. em 1895, ambos no Rio de Janeiro. Para cumprir o objetivo do trabalho, a pesquisa levantou novas informações sobre Figueiredo Pimentel e sua relação com a estética naturalista, especialmente na década de 1890, no acervo da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional. Por meio das consultas às fontes primárias foi possível conhecer a trajetória de um escritor naturalista brasileiro esquecido e as primeiras recepções de O aborto e Um canalha pelos homens de letras escritores, críticos, livreiros e editores e pelo leitor comum / Alberto Figueiredo Pimentel (1869 - 1914) is a notable absence in Brazilian literature and history, especially in the history of naturalism in Brazil. Noting that the theme of naturalism in Brazil is still mis understood by historiography, this research aims to write the history of Figueiredo Pimentel as writer and author of naturalistic novels, focusing on the study of his novels O aborto, published by the Livraria do Povo in 1893, and Um canalha, published by Laemmert & Comp. in 1895, both in Rio de Janeiro. To fulfill the objective of the work, the research has raised new data about Figueiredo Pimentel and his relationship with the naturalistic esthetic, especially in the 1890s, in the collection of the Brazilian Digital Newspaper Library. Through consultations of primary sources it was possible to know the history of a forgotten Brazilian naturalist writer and the first receptions of O aborto and Um canalha by writers, critics, booksellers, publishers and the general reader.
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