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Infinitismo: cadeias infinitas de razões como fontes de justificação

Rocha, Allysson Vasconcelos Lima January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Hmanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:08:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333599.pdf: 744018 bytes, checksum: b806ae850ea8a973cdd59d7e102101b1 (MD5) Previous issue date: 2015 / O Trilema de Agripa é um desafio cético a todo aquele que faz uso da razão ao justificar. O cético indica que, ao apresentar razões, haveria apenas três caminhos disponíveis: deter-se em algum momento, repetir uma razão já apresentada ou continuar no fornecimento de razões indefinidamente. O primeiro caminho se configuraria arbitrário. O segundo incorreria em raciocínio falacioso. O terceiro vislumbra um regresso sem fim de razões, onde a ausência de uma conclusão compele a suspensão do juízo. Nesta dissertação, eu retomo, primeiro, a origem deste problema. Ela remete ao Pirronismo, uma corrente cética da antiguidade. Discuto uma interpretação do que significa o problema,alertando para as dificuldades em se determinar qual a interpretação correta. Começo a explicar esta observação quando discuto duas maneiras de discernir o problema por trás do regresso. A primeira,surgida na Modernidade, sugere que sem uma crença que atenda ao critério de certeza não é possível uma interrupção que não se mostre arbitrária. A segunda, de origem contemporânea, toma o regresso como uma cadeia inferencial de razões onde o problema a ser solucionado é descrito de duas formas: como um regresso dialético e como um regresso estrutural. Como o recorte que faço é centrado na discussão contemporânea, volto-me para estas duas formas de descrever o problema. Discuto como algumas teorias da justificação epistêmica refletem, em seus critérios, uma das duas maneiras de encarar o regresso. O caminho percorrido até este ponto constrói um pano de fundo para a tarefa central desta dissertação: discutir a teoria da justificação epistêmica chamada Infinitismo. Afirmo isto pois a construção da teoria remete a uma reconsideração do ceticismo por trás do regresso e a críticas aos critérios anteriormente assumidos nas tentativas de solucionar o problema. Após explicar estes dois passos cruciais para o entendimento do Infinitismo, procedo com a apresentação dos princípios que constituem a teoria, discutindo, ao final, as objeções a esta nova abordagem. Pretendo, assim, alcançar dois objetivos. Primeiro, mostrar como o Infinitismo se estabelece enquanto alternativa viável para defender a racionalidade de nossas crenças. Segundo, expor como a tentativa de discernir o problema no regresso faz com que o teórico assuma critérios que condicionam a estrutura que molda sua teoria.<br> / Abstract: The Agrippa's Trilemma represents a sceptical challenge to justification. According to the sceptic, any attempt of providing reasons for a belief follows one of three available paths: to stop the process of providing reasons at some moment; repeating reasons already given; providing reason continuously without stopping. The first path would represent an arbitrary position. The second would depict a vicious circle. The third would deliver an unending regress of reasons, where the absence of aconclusion imposes the suspension of judgement. In this dissertation, I begin with a return to the origin of this problem, which concerns the Pyrrhonic tradition in the Ancient Scepticism. I discuss an interpretation of the problem, advising to the difficulties in determining the correct perspective. I start to explain the reason for this position when discussing two different ways of discerning the problem behind the regress. According to the first, originated in the modern era, the required level of justification for a belief to stop the regress is only attained through certainty. The second, developed in the contemporary discussion, takes the regress as an inferential chain of reasons where the problem arises in two different forms: as a dialectical and a structural regress. As I address myself mostly to the contemporary discussion, I focus, in what follows, in these two last descriptions of the regress. I demonstrate how theories of epistemic justification, through their criteria, reflect the mentioned distinction between regresses. With this, I establish a background for what I consider the main task of this dissertation: to discuss a theory of epistemic justification called Infinitism. The importance of the background comes to light as I discuss how a crucial part of what constitutes Infinitism is based on a reinterpretation of Ancient Scepticism and a criticism of former principles of justification, presented in the theories mentioned above. After this crucial step, it is possible to achieve a better comprehension ofthe principles in Infinitism, and why the theory proposes a better form of dealing with the regress. Finally, I discuss the objections to the theory. By the end of the dissertation, two main goals are expected to be attained. The first one is successfully arguing that Infinitism presents a viable, if not the best option of defending the rationality of our beliefs. The second is to show that, in the effort to discern what is the problem behind the regress, the theorist establishes criteria that will, ultimately, constrain his solution when presented as a theory.
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Disjuntivismo epistemológico e ceticismo radical

Santos, Breno Ricardo Guimarães January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:10:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346421.pdf: 2197432 bytes, checksum: b0240a562a6a03575715c7f3cbb39f1a (MD5) Previous issue date: 2017 / Este trabalho tem como propósito apresentar e discutir desenvolvimentos recentes em epistemologia que visam formular e responder satisfatoriamente ao problema cético radical. Os pontos centrais para o trabalho são o entendimento de como o problema cético pode ser caracterizado apropriadamente, como ele está inserido na disputa tradicional entre posições internalistas e externalistas dentro do debate epistemológico, e como podemos compreender a localização de teorias anticéticas dentro desta disputa. Após identificada a localização de algumas dessas teorias em ambos os espaços, é apresentada uma proposta anticética que defende uma conciliação entre as posições em disputa. A apresentação que Duncan Pritchard faz dessa proposta conciliatória, conhecida como disjuntivismo epistemológico, pretende mostrar que podemos conhecer aquilo que o problema cético radical parece não nos permitir conhecer. Para isso, basta que consideremos nossa estrutura de razões como uma estrutura que permita que estejamos de posse de razões factivas, razões de caráter internalista e externalista, que nos colocariam em uma posição privilegiada para conhecer aquilo no que acreditamos cotidianamente. Após a apresentação e discussão da proposta disjuntivista de Pritchard, e de sua estratégia anticética mais geral, é sugerido que suas ferramentas anticéticas também estão disponíveis para teorias epistemológicas mais tradicionais - bastando apenas que alguns pressupostos epistêmicos sejam ajustados. Para isso, uma leitura alternativa da disputa entre internalismo e externalismo é oferecida, com vistas a possibilitar uma forma diferente de conceber a estratégia anticética conciliatória, agora com base em uma teoria epistêmica confiabilista. A proposta final consiste, então, em uma tentativa de democratização das ferramentas disjuntivistas contra o ceticismo radical.<br> / Abstract : This work aims to present and discuss recent developments in epistemology that seek for satisfactory formulations and responses to the problem of radical skepticism. Its main goal is to understand how the skeptical problem can be properly characterized, how it can be viewed as inserted in the traditional dispute in epistemology between externalism and internalism, and to which extent antiskeptical theories are situated within this dispute. After identifying their place in the dispute, another antiskeptical proposal is discussed, one that suggests a conciliatory take on the internalist/externalist debate. The way Duncan Pritchard presents this conciliatory view, known as epistemological disjunctivism, intends to show that we can know the things that radical skepticism wants to preclude us to know. In order to do that, we just have to consider our structure of reasons as one that allows us to have factive reasons, reasons of externalist and internalist nature, that could put us in a privileged position to know the things we ordinarily believe. After the presentation and discussion of Pritchard's epistemological disjunctivism, and his general rejection of skepticism, it is suggested that its antiskeptical tools are also available to more traditional epistemic theories - but to access them, some epistemological assumptions need to be adjusted. In order to do that, an alternative take on the internalism/externalism dispute is offered, so it can allow for a different way of conceiving the conciliatory antiskeptical strategy, one that has epistemic reliabilism as its framework. The final propposal consists in an attempt to democratize the disjunctivist tool against radical skepticism.
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Metafísica descritiva e ceticismo em P. F. Strawson

Gelain, Itamar Luís January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339911.pdf: 1068505 bytes, checksum: e449767487c77823d554290c07275ff3 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta tese procura examinar se a metafísica descritiva de P. F. Strawson produz provas anticéticas ou se sua tarefa é mais modesta enquanto se preocupa em descrever o enraizamento dos conceitos, bem como a conexão destes no interior do esquema conceitual. No primeiro capítulo apresentaremos o projeto de metafísica descritiva a partir do confronto com a metafísica revisionista, com a análise conceitual e com o historicismo. No segundo capítulo mostraremos, a partir de Individuals, que a metafísica descritiva de Strawson não tinha fins anticéticos, pois o objetivo dos argumentos transcendentais não é refutar o cético, mas promover a elucidação do esquema conceitual. No terceiro capítulo analisaremos as críticas dirigidas ao naturalismo de Strawson bem como o papel deste na metafísica descritiva. Defendemos nessa tese que Strawson não construiu argumentos transcendentais anticéticos como sugere Stroud. O máximo que Strawson faz, por meio da argumentação transcendental, é mostrar o enraizamento e a indispensabilidade de alguns conceitos para o esquema conceitual e o quanto estamos comprometidos com eles. Além disso, se há uma estratégia anticética que Strawson defende desde suas primeiras obras filosóficas, essa é o naturalismo. No entanto, esse naturalismo deixa aberta a possibilidade do ceticismo, uma vez que o seu objetivo central não é em última instância refutar o ceticismo, mas, sim, auxiliar a metafísica descritiva a demonstrar as (inter)dependências conceituais e o enraizamento de determinadas crenças e conceitos no nosso esquema conceitual.<br> / Abstract : This thesis examines whether the descriptive metaphysics of P. F. Strawson produces anti-skeptical evidence or whether the task is more modest as he cares to describe the roots of the concepts as well as the connection of these within the conceptual scheme. In the first chapter we will present the descriptive metaphysics project from opposing it to the revisionist metaphysics, the conceptual analysis and historicism. In the second chapter we will show, from Individuals that Strawson´s descriptive metaphysics did not have anti-skeptical purposes, once the purpose of transcendental arguments is not to refute the skeptic one, but promote the elucidation of the conceptual scheme. In the third chapter we will analyze the criticisms of Strawson's naturalism and the role of the descriptive metaphysics. We defend Strawson did not build anti-skeptical transcendental arguments as Stroud suggests. In the maximum, Strawson shows through the transcendental argument the roots and the indispensability of some concepts for the conceptual scheme and how we are committed to them. Also, if there is an anti-skeptical strategy Strawson argues from his first philosophical works, that is naturalism. However, this naturalism leaves open the possibility of skepticism, once its main purpose is not ultimately refute skepticism, but assist descriptive metaphysics in explaining the conceptual (inter)dependence and roots of certain beliefs and concepts on our conceptual scheme.
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Ceticismo e naturalismo na filosofia teórica de Hume

Nunes, Adaltro Prochnov January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-24T03:19:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 343412.pdf: 3288638 bytes, checksum: f5baa5d7f35fb199651262c68bcac93b (MD5) Previous issue date: 2016 / Essa dissertação trata de dois pontos centrais da filosofia de Hume:naturalismo e ceticismo. A pesquisa concentrou-se na análise dequestões relativas ao entendimento, apresentadas no Livro I do Tratadoda Natureza Humana e na Investigação Acerca do EntendimentoHumano. Mostramos aqui que a filosofia de Hume é coerente com seupróprio propósito. Hume não conduziu seu projeto naturalista para umceticismo radical ou para uma total suspensão do juízo, emboramantenha um ceticismo moderado. Concordamos e tentamos levaradiante a interpretação de H. O. Mounce, que considera que o carátergeral da filosofia de Hume é naturalista. Em verdade, segundo essainterpretação, há alguns pressupostos empiristas assumidos por Humeque atrapalham e dificultam o estabelecimento de seus argumentosnaturalistas e favorecem interpretações céticas. No entanto, mesmodiante dessas dificuldades, Hume estabeleceu seus argumentosnaturalistas e os empregou como forma de superação do ceticismoradical e sua forma moderada de ceticismo serviu-lhe de instrumentopara evitar o dogmatismo. Naturalismo e ceticismo moderado secomplementam em Hume e são duas formas legítimas de evitarmos omau uso da razão.<br> / Abstract : This dissertation deals with two central points of Hume's philosophy:naturalism and skepticism. The research focused on the analysis ofissues related to understanding presented in Book I of the Treatise ofHuman Nature and Enquiry Concerning Human Understanding. Weshow here that Hume's philosophy is consistent with his own purpose.Hume hasn't driven his naturalistic design to a radical skepticism or to atotal suspension of the judgment, yet maintaining a moderateskepticism. We agree with and try to carry on the interpretation of H. O.Mounce, who believes that the general character of Hume's philosophyis naturalistic. In fact, according to this interpretation there are someempiricist assumptions made by Hume that hinder and hamper theestablishment of his naturalistic arguments and favor skepticalinterpretations. However, despite these difficulties, Hume indeedestablished his naturalistic arguments and employed them as a way ofovercoming the radical skepticism and his moderate form of skepticismwas an instrument to avoid dogmatism. Naturalism and moderateskepticism complement each other in Hume and are two legitimate waysto avoid the misuse of reason.
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Estética da imperfeição

Fernandes, Fabiano Seixas January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T16:14:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 204124.pdf: 570917 bytes, checksum: b0e2a49bec702cb0eb24a213e00c8130 (MD5) / O presente trabalho pretende dar conta da relação entre o escritor argentino Jorge Luis Borges e o filósofo escocês David Hume, no que diz respeito ao papel do pensamento deste na produção
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Berkeley e o ceticismo /

Conte, Jaimir January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T23:21:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T01:32:41Z : No. of bitstreams: 1 152240.pdf: 3562574 bytes, checksum: 1292baaec6c2d9bf3346535846fe49ef (MD5) / Em suas obras, particularmente nos Princípios e nos Três Diálogos, Berkeley afirma que um de seus objetivos é refutar o ceticismo. Levando em conta o propósito de Berkeley, nesta dissertação meu objetivo é mostrar quais foram os argumentos que ele desenvolveu para refutar o ceticismo. Ao mesmo tempo, avaliar se o imaterialismo que ele propôs representa uma resposta satisfatória ao ceticismo, conforme ele pretende. Esta dissertação constitui, assim, uma exposição do imaterialismo de Berkeley em contraste com o ceticismo. Trata-se de uma elucidação histórica e conceitual visando indicar quais as principais razões que incentivam o ceticismo filosófico, e quais os argumentos de Berkeley para combatê-lo. Assim, para analisar a afirmação de que o ceticismo origina-se do dualismo inerente às filosofias que distinguem entre aparência e realidade, faço, inicialmente, uma exposição do ceticismo antigo. Em seguida, trato de alguns filósofos modernos acusados por Berkeley de também promoverem o ceticismo com as suas teorias. Depois, exponho os argumentos que o levam a defender o imaterialismo, através do qual pretende eliminar a 'raiz' do ceticismo. Ao reconstruir a argumentação de Berkeley, mostro quais as suas diferentes estratégias de combate às doutrinas materialistas ou dualistas, as quais servem também para demonstrar o imaterialismo e, indiretamente, eliminar o ceticismo. No final faço uma avaliação crítica da consistência e coerência do imaterialismo de Berkeley. Concluo que a filosofia de Berkeley enfrenta problemas, e, portanto, não representa uma resposta satisfatória ao desafio cético, pois se vale de pressupostos que incentivam dificuldades semelhantes àquelas das doutrinas dualistas.
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Justificação e acessibilidade : como e por que rejeitar o internalismo epistêmico? / Justification and accessibility : how and why to reject epistemic internalism?

Carvalho, Jéssica Franco de 07 April 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-05-18T14:47:27Z No. of bitstreams: 1 2015_JessicaFrancodeCarvalho.pdf: 394755 bytes, checksum: d6faa6642940ca2176068e88b2db4b16 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-05-18T15:05:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_JessicaFrancodeCarvalho.pdf: 394755 bytes, checksum: d6faa6642940ca2176068e88b2db4b16 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-18T15:05:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_JessicaFrancodeCarvalho.pdf: 394755 bytes, checksum: d6faa6642940ca2176068e88b2db4b16 (MD5) / O internalismo epistêmico e uma posição substantiva sobre a justificação epistêmica e, de maneira abrangente, sobre conceitos epistêmicos em geral, usualmente caracterizada em termos da adesão ao requisito de consciência. Esse requisito prescreve que uma crença e justificada somente se o agente tem consciência dos fatores que contribuem para a definição do status epistêmico da crença. Discutimos uma objeção posta por Michael Bergmann, que coloca em questão a efetividade de quaisquer perspectivas internalistas, e suas repercussões sobre diferentes alternativas, alegadamente internalistas; nomeadamente, o mentalismo e o disjuntivismo epistemológico. A objeção assume a forma de um dilema. Assim, se a consciência que o agente deve ter dos fatores que contribuem para a justificação da crença e forte – isto e, um tipo de consciência que envolve o agente conceber que um determinado fator e relevante para a justificação ou verdade da crença sustentada –, o internalismo e sujeito a um regresso que leva a uma conclusão cética, que possui repercussões amplas. Se a consciência que o agente deve ter dos fatores que contribuem para a justificação da crença e fraca – isto e, um tipo de consciência que não envolve o agente conceber que um determinado fator e relevante para a justificação ou verdade da crença sustentada –, o internalismo perde a motivação inicial de impor o requisito de consciência. Desse modo, em qualquer caso, o internalismo leva a conclusões indesejáveis e, portanto, deve ser rejeitado como uma posicao substantiva sobre a justificação. Defendemos que a objeção e parcialmente bem-sucedida e propomos algumas observações sobre o papel epistêmico que a exigência de acessibilidade cumpre no internalismo epistêmico. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Epistemic internalism is a substantive position about epistemic justification and, in a comprehensive way, about epistemic concepts in general, usually characterized in terms of adherence to the awareness requirement. This requirement states that a belief is justified only if the agent is aware of the factors that contribute to the definition of the epistemic status of belief. We discussed an objection posed by Michael Bergmann, which calls into question the effectiveness of any internalist perspective and its effects on different alternatives allegedly internalist; in particular, mentalism and epistemological disjunctivism. The objection takes the form of a dilemma. Thus, if the awareness that the agent must have of the factors that contribute to the justification of belief is strong – that is, a type of awareness that involves the agent to conceive that a particular factor is relevant to the justification or truth of the belief held –, internalism is subject to a return that leads to a skeptical conclusion, which has wide repercussions. If the awareness that the agent must have of the factors that contribute to the justification of belief is weak – that is, a type of awareness that does not involve the agent to conceive that a particular factor is relevant to the justification or truth of sustained belief – internalism loses the initial motivation to impose the awareness requirement Thus, in any case, internalism leads to undesirable conclusions and therefore must be rejected as a substantive position about the justification. We argue that the objection is partly successful and we propose some observations about the epistemic role that the requirement of accessibility plays in epistemic internalism.
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Ceticismo e certeza em René Descartes

Zimmermann, Flávio Miguel de Oliveira January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:51:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 220874.pdf: 627215 bytes, checksum: 7b7cb39ef0f0e91c095baaec76e9c0aa (MD5) / O filósofo René Descartes formulou um modelo revolucionário para a filosofia de seu tempo, tendo como ponto de partida o desafio cético. Seu consentimento voluntário às inquietações sustentadas pelos seus antagonistas possibilitou-o a encontrar uma nova forma de resolver o impasse. A prova oferecida por ele, envolvendo o uso adequado da razão, é descrita na máxima "cogito ergo sum" ou "ego sum, ego existo", acompanhada da legitimada divina. Mas, ao invés de trazer conforto às mentes aflitas pelo conhecimento certo e verdadeiro, a certeza cartesiana acabou tendo que se defrontar, desde o tempo em que foi elaborada, com inúmeros adversários e opositores. O método da dúvida, enquanto alicerce de um sistema de pensamento filosófico, bem como, cada etapa do processo em que seu autor examina as próprias idéias, também foram alvos de críticas e questionamentos. Descartes foi acusado de fomentar um ceticismo ilegítimo, que pudesse ser refutado pela experimentação prática, e de ter incorrido em diversas falácias na fundação de suas primeiras certeza. A partir da análise de leitores de seu tempo e de atuais estudiosos, a presente dissertação tem por objetivo trazer ao debate a controvérsia envolvendo estes aspectos do pensamento cartesiano, e identificar, sempre que possível, as respostas do autor às réplicas apresentadas pelos seus oponentes. Os resultados obtidos indicam a possibilidade da dúvida metódica e de sua solução, desde que compreendida como passível de ser aplicada exclusivamente ao sujeito que reconhece a existência e efetividade da dúvida. A verdadeira crítica ao presente sistema, porém, em vez da acusação de falácias lógicas na argumentação rigorosa de Descartes, poderia estar na renúncia do ponto de partida de seu projeto de filosofia.
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Da obediência à liberdade

Gonçalves, Daniel Luis Cidade January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-13T03:11:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349809.pdf: 2535993 bytes, checksum: f8be35e939196a28bb9fa81e6dfadfe4 (MD5) Previous issue date: 2017 / Esta tese tem como objetivo principal explorar alguns dos principais escritos de Michel Foucault sob a perspectiva de uma filosofia da liberdade, dialogando com um excesso de obediência presente em nossas sociedades contemporâneas. Gostaríamos de entender como a liberdade é possível na obra do autor, e faremos isso analisando um de seus antagonismos, a obediência. Nosso fio condutor será uma concepção da filosofia como algo que se remete a uma maneira de viver. Para além dos discursos abstratos e dos sistemas filosóficos, a filosofia é algo que pressupõe uma mudança concreta na vida dos indivíduos e sempre se remete a um êthos, um modo de ser, uma conversão do indivíduo. Tendo em vista estes objetivos, dividiremos o trabalho em três capítulos. No primeiro capítulo trabalharemos com uma série de conceitos importantes ? como pós-modernismo, estruturalismo, perspectivismo, ceticismo arqueologia, genealogia, episteme, dispositivo, entre outros ? com o intuito de esclarecer alguns aspectos relevantes, que nos permitam entender melhor a ruptura do pensamento do autor com um modo essencialista de se fazer filosofia. No segundo capítulo exploraremos as relações de saber e poder envolvidas nos diversos momentos em que se torna necessário legitimar a obediência, para torná-la aceitável àqueles que supostamente têm de obedecer. Para isso será necessário elucidar a analítica do poder presente em Foucault, traçando um panorama geral das diversas formas assumidas pelo poder. Também abordaremos alguns aspectos do pensamento de Hadot acerca da filosofia como uma maneira de viver e dos exercícios espirituais presente na filosofia antiga. Por último, será necessário explorar de maneira mais minuciosa o conceito de liberdade, entendendo como a filosofia de Foucault pode ser articulada em direção a uma forma de pensar a política que se coloca como crítica ao excesso de obediência e assume o papel de uma ferramenta que nos possibilita lutar por contextos mais livres. Acreditamos que, embora Foucault seja um crítico do Iluminismo e sua metanarrativa tradicional, o autor também professa seu vínculo com uma série de valores iluministas, como a possibilidade de uma razão crítica e uma autonomia pessoal. Mas mais ainda, talvez seja possível encontrar uma maneira de renovar a filosofia, tirando o foco dos sistemas filosóficos e colocando-o em direção ao seu potencial prático, capaz de modificar profundamente a vida daqueles que ousam enfrentar o desafio de filosofar. Teríamos então a filosofia como o trabalho de criação de um êthos crítico. / Abstract : This thesis aims to explore some of the major writings of Foucault from the perspective of a philosophy of freedom, dialoguing with an excess of obedience present in our contemporary societies. We would like to understand how freedom is possible in the author's work, and we will do so by analyzing one of its antagonisms, the obedience. Our guiding thread will be a conception of philosophy as something that refers to a way of life. Beyond the abstract discourses and philosophical systems, philosophy is something that presupposes a concrete change in the life of individuals and always refers to an êthos, a way of being, a conversion of the individual. To do this, we divide this work into three chapters. In the first chapter we will work with a number of important concepts - such as postmodernism, structuralism, perspectivism, skepticism, archeology, genealogy, episteme, device, among others - in order to clarify some important aspects that enable us to better understand the breakdown of thought of the author with an essentialist way of doing philosophy. In the second chapter we will explore the relationship of knowledge and power involved in the several moments when it is necessary to legitimize obedience, to make it acceptable to those who supposedly have to obey. This will require an elucidation of the analytics of power in Foucault, tracing an overview of the various forms assumed by the power. We will also address some aspects of Hadot's thinking about philosophy as a way of living and about the spiritual exercises that we find in ancient philosophy. Finally, we?ll need to explore in a more detailed way the concept of freedom, understanding how the philosophy of Foucault can be articulated toward a way of thinking about politics, which poses itself as critical of excessive obedience and assumes the role of a tool which enables us to fight for freer contexts. We believe that while Foucault is a critic of the Enlightenment and its traditional metanarrative, understood as the possibility a final rationalization of society that would lead us to a definitive clarification of what was obscure; he also professes his ties with a number of Enlightenment values, such as the possibility of a critical reason and a personal autonomy. But even more so, it may be possible to find a way to renew philosophy by shifting the focus of philosophical systems and putting it in the direction of its practical potential, that can profoundly change the lives of those who dare to meet the challenge of philosophizing. We would then have philosophy as the work of creating a critical êthos.
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Kant e a nova abordagem da filosofia

Vollet, Lucas Ribeiro 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 295066.pdf: 704255 bytes, checksum: 57eb7c18008a4067a97913f72ceba8df (MD5) / Esta dissertação pretende discutir as características e as consequências da inclusão das questões da filosofia moderna sob a luz de uma interpretação e estruturação transcendental dos seus problemas. Os problemas modernos considerados serão os relativos à recepção e reação à crise da metafísica e serão apresentados através de uma narração histórica que começa em Descartes, passa pelo debate entre o racionalismo e o empirismo, e termina na radicalização feita pelo desafio cético de Hume. A problemática transcendental que os subsume será principalmente exposta pela teoria da forma da experiência e a doutrina da dedução transcendental das categorias. Os passos para consumar esse objetivo serão distribuídos em três capítulos. O primeiro apresentará a crise da razão pura pela perspectiva dos problemas da modernidade, passando por Descartes, Leibniz, Locke e dedicando atenção especial a Hume. Ainda nesse capítulo, será exposta a teoria da forma da experiência de Kant como uma estratégia para radicalizar a questão cartesiana da subjetividade convertendo-a em uma revolução copernicana da filosofia e, além disso, superar tanto as questões céticas quanto as dogmáticas através de uma problematização crítica e transcendental. O segundo capítulo apresentará a discussão mais ampla que abrange essa subsunção sistemática de questões e problemas da modernidade segundo a dedução transcendental das categorias, que é também a consolidação do idealismo formal e da filosofia transcendental a ele coordenado. E, finalmente, discutiremos no capítulo três o caráter e o legado das questões transcendentais, quando daremos atenção especial aos comentários de Bonaccini, Siemec, Lebrun, Heidegger e Husserl com o interesse de explorar o conteúdo não naturalista da esfera transcendental de problemas e sua aproximação com uma vocação à filosofia primeira. / This dissertation aims to discuss the characteristics and consequences of the inclusion of questions of modern philosophy under a transcendental interpretation and structuring of their problems. The modern problems that will be considered are those that are related to the reception and the reaction to the crisis of metaphysics and will be presented through a historical narrative that begins with Descartes, passes through the debate between rationalism and empiricism, and ends in the challenge by Hume's skepticism. The set of transcendental problems that subsumes these questions will principally be exposed by the theory of the form of experience, and the doctrine of transcendental deduction of categories. The steps to accomplish this goal will be divided into three chapters. The first one will present the crisis of pure reason from the perspective of the problems of modernity, through Descartes, Leibniz, Locke, and especially Hume. Additionally in this chapter, Kant.s theory of the forms of experience as a strategy to radicalize the Cartesian subjectivity problem by converting it in a Copernican revolution and overcome both dogmatic and skeptical questioning by the terms of a critical and transcendental set or problems will be presented. The second chapter presents the broader discussion that encompass this systematic subsumption of issues and problems of modernity according to the transcendental deduction of the categories, which is also the consolidation of formal idealism and the Copernican revolution of philosophy, the consolidation of the subjective conditions of knowledge and the principles of experience as the new key questions of philosophy. Finally, in the third chapter, we will discuss the character and legacy of the transcendental questions, where we will give special attention to the work of Bonaccini, Siemec, Lebrun, Husserl and Heidegger, with the interest in exploring the non-naturalistic contents of transcendental sphere of problems and their approximation with a First Philosophy vocation.

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