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Redução fenomenológica, idealismo transcendental e intersubjetividade

Vieira, Allan Josué January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:07:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339530.pdf: 1471079 bytes, checksum: bac061da31929a0d49899fcdefa94cd7 (MD5) Previous issue date: 2016 / A presente pesquisa se propõe a investigar um dos problemas mais debatidos e extensamente criticados da filosofia husserliana: o da intersubjetividade. O volume e o tom majoritariamente censurador das discussões acerca do tema não são nada de surpreendente para uma filosofia que viu no retorno ao ego cogito e na construção de uma verdadeira egologia a pedra de toque para a refundação das ciências e da própria filosofia. Parece que se está diante de um dos limites da filosofia husserliana, um ponto nevrálgico capaz de fazer ruir toda a empreitada do pai da fenomenologia. Entre os textos publicados ainda durante a vida de Husserl, seguramente aquele que se detém de maneira mais profunda nos problemas da intersubjetividade é Meditações cartesianas, de 1931. Trata-se de ponto comum entre os comentadores e os herdeiros da fenomenologia husserliana acusar o fracasso de Husserl em sua tentativa, neste texto, de discutir a dimensão intersubjetiva a partir da perspectiva proporcionada pelos métodos da epoché e da redução fenomenológica. Como seria possível fazer justiça à experiência intersubjetiva após a limitação do campo de investigação à própria consciência? Além disso, outro elemento ajuda a compor e a tornar mais complexo este quadro: o autoproclamado idealismo transcendental que Husserl identifica à própria fenomenologia. Como se poderia, dada a adoção explícita de uma postura idealista, evitar a acusação de solipsismo? E, pior: como seria mesmo pensável superá-la? O que nossa pesquisa pretende abordar é o fato de que, a despeito das inúmeras críticas e vereditos comuns apontando o fracasso e a impossibilidade da empreitada husserliana de justificar a experiência intersubjetiva, os intérpretes tendem a não chegar a um acordo sobre, afinal, qual seria o problema específico, relativo à intersubjetividade, do qual Husserl se ocupa na Quinta Meditação. Nossa investigação buscará, então, como peça-chave de nossas indagações, delimitar algumas das características definidoras destes dois elementos que parecem tornar aporética qualquer tentativa de lidar com a dimensão intersubjetiva a partir de uma perspectiva husserliana: a epoché/redução fenomenológica e o idealismo transcendental-fenomenológico. A partir daí, o que se pretende é chegar a um entendimento que possa se pôr no pórtico das possíveis objeções ao que Husserl está propondo, pois, pensa-se que uma das condições para determinar em que medida ele obtém sucesso ou não é definir minimamente aquilo sobre o qual, enfim, o filósofo está lançando sua atenção e esforços.<br> / Abstract : This research aims to investigate one of the most discussed and widely criticized problems in Husserl?s philosophy: the intersubjectivity. The volume and censorious tone of these discussions is not surprising for a philosophy that saw the return to the ego cogito and the building of a real egology as the touchstone for the re-foundation of science and philosophy itself. It seems that we are facing one of the limits of Husserl's philosophy, a neuralgic point able to collapse the whole enterprise of the father of phenomenology. Among other texts published during Husserl?s life, certainly the one that holds more deeply in the problems of intersubjectivity is Cartesian Meditations, from 1931. Commentators and heirs of Husserl's phenomenology expressly acknowledge the failure of Husserl?s attempt in this text to discuss the intersubjective dimension from the perspective provided by the methods of epoché and phenomenological reduction. How is it possible to do justice to the intersubjective experience after limiting the field of research to one?s own conscience? Besides, another element concurs to compose and to make more complex this picture: the self-proclaimed transcendental idealism that Husserl identifies with phenomenology. How can an explicit adoption of an idealistic posture avoid the charge of solipsism? And worse, how could be even thinkable to overcome it? Our research aims to address the fact that, despite the many criticisms and common verdicts pointing the failure and the impossibility of Husserl's endeavor to justify our intersubjective experience, interpreters do not even reach an agreement, after all, on what would be the specific problem on the intersubjectivity which Husserl is concerned at the Fifth Meditation. Our investigation then seeks, as a key part of our inquiries, to delimit some of the defining characteristics of these two elements that seem to make aporetic any attempt to deal with the intersubjective dimension from a Husserlian perspective: the epoché/phenomenological reduction and the transcendental-phenomenological idealism. From thereon, the aim is to reach an understanding that can be placed on the threshold of possible objections to what Husserl is proposing, insofar as one of the conditions to determine to what extent Husserl succeeds or not is to minimally clarify the matter that the philosopher is devoting its attention and efforts.
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Berkeley e o ceticismo /

Conte, Jaimir January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T23:21:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T01:32:41Z : No. of bitstreams: 1 152240.pdf: 3562574 bytes, checksum: 1292baaec6c2d9bf3346535846fe49ef (MD5) / Em suas obras, particularmente nos Princípios e nos Três Diálogos, Berkeley afirma que um de seus objetivos é refutar o ceticismo. Levando em conta o propósito de Berkeley, nesta dissertação meu objetivo é mostrar quais foram os argumentos que ele desenvolveu para refutar o ceticismo. Ao mesmo tempo, avaliar se o imaterialismo que ele propôs representa uma resposta satisfatória ao ceticismo, conforme ele pretende. Esta dissertação constitui, assim, uma exposição do imaterialismo de Berkeley em contraste com o ceticismo. Trata-se de uma elucidação histórica e conceitual visando indicar quais as principais razões que incentivam o ceticismo filosófico, e quais os argumentos de Berkeley para combatê-lo. Assim, para analisar a afirmação de que o ceticismo origina-se do dualismo inerente às filosofias que distinguem entre aparência e realidade, faço, inicialmente, uma exposição do ceticismo antigo. Em seguida, trato de alguns filósofos modernos acusados por Berkeley de também promoverem o ceticismo com as suas teorias. Depois, exponho os argumentos que o levam a defender o imaterialismo, através do qual pretende eliminar a 'raiz' do ceticismo. Ao reconstruir a argumentação de Berkeley, mostro quais as suas diferentes estratégias de combate às doutrinas materialistas ou dualistas, as quais servem também para demonstrar o imaterialismo e, indiretamente, eliminar o ceticismo. No final faço uma avaliação crítica da consistência e coerência do imaterialismo de Berkeley. Concluo que a filosofia de Berkeley enfrenta problemas, e, portanto, não representa uma resposta satisfatória ao desafio cético, pois se vale de pressupostos que incentivam dificuldades semelhantes àquelas das doutrinas dualistas.
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Dialética negativa como reconhecimento ético do objeto / Negative dialectic as ethical recognition of the object

Tórma, Alan David dos Santos 09 October 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-22T13:25:03Z No. of bitstreams: 1 2017_AlanDaviddosSantosTórma.pdf: 1452278 bytes, checksum: c852e3628b180278cc8ae59b55340218 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-02-21T19:40:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AlanDaviddosSantosTórma.pdf: 1452278 bytes, checksum: c852e3628b180278cc8ae59b55340218 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-21T19:40:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AlanDaviddosSantosTórma.pdf: 1452278 bytes, checksum: c852e3628b180278cc8ae59b55340218 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). / No presente trabalho, tratamos sobre a posição defendida por Theodor Wiesengrund Adorno referente à consecução de uma racionalidade crítica como reconhecimento ético do objeto do conhecimento, que se efetiva através de uma abordagem específica da relação entre sujeito e objeto que possa sustentar a reivindicação de uma racionalidade não redutiva. Perceberemos, portanto, que o programa epistemológico de Adorno é na verdade uma metacrítica da epistemologia, sendo tanto uma crítica da filosofia contemporânea quanto da própria racionalidade, a partir de seus desenvolvimentos teóricos presentes nos Três Estudos sobre Hegel e na Dialética Negativa, mais especificamente no que concerne a sua crítica à chamada “tese semântica do idealismo” em Hegel, caracterizada sob o crivo da leitura de Jay Bernstein. / In the present work, we talked about the position defended by Theodor Wiesengrund Adorno, which refers to the consecution of a critical rationality as the ethical recognition of the object of knowledge, through a specific account of the subject-object relation, by which we could sustain the claim of a non-reductive rationality. We will perceive, therefore, that Adorno‟s epistemological task is in fact a metacritique of epistemology, a critique of contemporary philosophy and of rationality itself, through his theoretical developments in Three Studies on Hegel and in Negative Dialectic, more specifically on what concerns his critique to the so called “semantic thesis of idealism” in Hegel, characterized by the interpretation of Jay Bernstein.
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Moral deontologica e principio de universalização : um estudo a partir da fundamentação da metafisica dos costumes de Kant

Bonella, Alcino Eduardo 29 June 1995 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-20T09:08:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bonella_AlcinoEduardo_M.pdf: 34268477 bytes, checksum: 7edc02741e5d3676b555a8fe741ea4b2 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Da aparência à realização da liberdade através da arte: um estudo sobre o conceito de belo em Schiller e Hegel / From the appearance to realization of freedom through art: an study on the concept of beauty in Schiller and Hegel

Isabelle Vianna Bustillos Villafán 19 December 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho é um estudo acerca do desenvolvimento do conceito do belo e da arte no contexto do idealismo alemão, e tem por núcleo de investigação as posições estético- filosóficas de Schiller e Hegel. Interessa-nos mostrar de que forma a defesa da fundamentação objetiva do belo, bem como a tentativa de concretização da liberdade através da aparência estética, tal como formuladas e desenvolvidas por Schiller em Kallias ou sobre a beleza (1793), nas cartas Sobre a educação estética do Homem (1895) e em Poesia Ingênua e Sentimental (1800), teriam sido incorporadas pelas Lições sobre Estética (1818-29) de Hegel, e ressaltadas como o passo fundamental para a constituição de um sistema propriamente estético, portanto,não mais restrito aos limites que a filosofia transcendental kantiana lhe impunha, ganhando ou sofrendo, contudo, ao longo destas Lições, uma reformulação especulativa que caminha dialeticamente da definição idealista da beleza como manifestação da idéia no sensível à definição realista da arte como realização do espírito humano na história do mundo; o que resulta, por um lado, no movimento de dissolução de uma certa concepção de beleza e de arte, ainda defendidas por Schiller e também em parte por Hegel, e, por outro lado, no movimento de emancipação de uma outra possibilidade de arte enquanto esfera autônoma propriamente dita. Desse modo, dissertação é dividida em duas partes. A primeira parte, intitulada Schiller e a objetivação da beleza, propõe-se a explicitar em que consiste este fundamento objetivo do belo, e de que modo a tese da objetividade estética, embora orientada segundo os princípios da filosofia kantiana, antecipa, e mesmo possibilita o ideal-realismo estético que seria posteriormente assumido pela filosofia da arte de Hegel. A segunda parte, denominada Hegel e a concepção dialética do belo, busca mostrar a posição e a significação do belo e da arte no sistema hegeliano, e tem por objetivo compreender como se configuram e até que ponto é possível sustentar, no desenvolvimento das formas da arte, uma complementaridade entre as teses idealista e realista da beleza, se o próprio Hegel reconhece na poesia moderna, um desequilíbrio e mesmo um ultrapassamento do conceito idealista clássico de belo em prol de uma espécie de realismo prosaico nas artes. Nosso trabalho culmina, assim, na tentativa de elucidação da arte moderna, e tem por intenção mostrar que embora esta não mais comporte a aparência do belo ideal, disso não segue o fim ou morte da arte. A arte ganha forma prosaica e absorve as contradições do cotidiano, não para tornar-se ela mesma apenas mundana, mas para realizar, agora de forma absolutamente consciente de sua historicidade, aquilo que desde sempre buscou realizar: transformar a obra do mundo em obra de sua própria liberdade.
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Realismo trágico de Nietzsche

González Medina, Pedro Pablo January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-04-19T04:15:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337940.pdf: 863731 bytes, checksum: a119b1fb44ca2e5f1f23a8007b3cccfd (MD5) Previous issue date: 2015 / Um dos mais longos debates dentro da teoria política é a disputa entre o realismo e idealismo político. Qual é a posição de Nietzsche dentro deste debate? Pelos teóricos Nietzsche é considerado um pensador realista. Isso denota-se através de suas obras, estabelecendo diálogos afins a pensadores realistas como Maquiavel e enfrentando pensadores idealistas, como no caso de Rousseau. Ainda que Nietzsche seja adepto a chamada escola realista, nele predomina um pensamento diferente dos realistas e dos idealistas . O realismo trágico de Nietzsche; entendido como afirmação da vida que ultrapassa todas as dimensões desta, deriva também em seu pensamento político. A grande política entendida como um cambio substancial dos valores. O trágico então é por definição um alegre sim! O fato que recupera uma cosmovisão, valores e elementos da cultura antiga greco-romana. Ideias como: agonismo, heroísmo, disputa, pluralismo, viver com intensidade, virtude, entendendo a vida como um devir constante. Configuram uma atitude diferente e quase oposta ao idealismo moderno inspirado na visão de mundo platônica-crista, que promove uma moral universal e ideais políticos escatológicos , que fundamentam em definitivo as instituições da modernidade. Encontramos no realismo trágico uma chave para refletir sobre os valores da vida e quem sabe proclamar o que Nietzsche desejava, um partido para a vida.<br> / Abstract : One of the longest debates within political theory is the dispute between political realism and political idealism. What is Nietzsche's position on this topic? By theorists, Nietzsche is considered a realist thinker. This can be seen throughout his work, in which he establishes an associative dialogue with realist thinkers such as Machiavelli and stands against idealist thinkers, such as Rousseau. Even if Nietzsche is a realist, a kind of thought different from both realism and idealism can be seen to predominate in his work. The tragic realism of Nietzsche, understood as an affirmation of life which surpasses every one of its dimensions, overflows into his political thought. Grand politics is understood as a substantial shift of values. The tragic is by definition a joyful yes! The fact that recovers the cosmology, values and elements of the ancient Greco-Roman culture. Ideas such as: agonism, heroism, dispute, pluralism, living with intensity, virtue, the understanding of life as a constant becoming, configure a different attitude, one almost opposite to modern idealism inspired by the platonic-christian worldview, which promotes a universal morality and eschatological political ideals, which definitely justify the institutions of modernity. In tragic real ism one is able to find a key to reflect on the values of life and perhaps declare what Nietzsche desired, a party of life.
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Da aparência à realização da liberdade através da arte: um estudo sobre o conceito de belo em Schiller e Hegel / From the appearance to realization of freedom through art: an study on the concept of beauty in Schiller and Hegel

Isabelle Vianna Bustillos Villafán 19 December 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho é um estudo acerca do desenvolvimento do conceito do belo e da arte no contexto do idealismo alemão, e tem por núcleo de investigação as posições estético- filosóficas de Schiller e Hegel. Interessa-nos mostrar de que forma a defesa da fundamentação objetiva do belo, bem como a tentativa de concretização da liberdade através da aparência estética, tal como formuladas e desenvolvidas por Schiller em Kallias ou sobre a beleza (1793), nas cartas Sobre a educação estética do Homem (1895) e em Poesia Ingênua e Sentimental (1800), teriam sido incorporadas pelas Lições sobre Estética (1818-29) de Hegel, e ressaltadas como o passo fundamental para a constituição de um sistema propriamente estético, portanto,não mais restrito aos limites que a filosofia transcendental kantiana lhe impunha, ganhando ou sofrendo, contudo, ao longo destas Lições, uma reformulação especulativa que caminha dialeticamente da definição idealista da beleza como manifestação da idéia no sensível à definição realista da arte como realização do espírito humano na história do mundo; o que resulta, por um lado, no movimento de dissolução de uma certa concepção de beleza e de arte, ainda defendidas por Schiller e também em parte por Hegel, e, por outro lado, no movimento de emancipação de uma outra possibilidade de arte enquanto esfera autônoma propriamente dita. Desse modo, dissertação é dividida em duas partes. A primeira parte, intitulada Schiller e a objetivação da beleza, propõe-se a explicitar em que consiste este fundamento objetivo do belo, e de que modo a tese da objetividade estética, embora orientada segundo os princípios da filosofia kantiana, antecipa, e mesmo possibilita o ideal-realismo estético que seria posteriormente assumido pela filosofia da arte de Hegel. A segunda parte, denominada Hegel e a concepção dialética do belo, busca mostrar a posição e a significação do belo e da arte no sistema hegeliano, e tem por objetivo compreender como se configuram e até que ponto é possível sustentar, no desenvolvimento das formas da arte, uma complementaridade entre as teses idealista e realista da beleza, se o próprio Hegel reconhece na poesia moderna, um desequilíbrio e mesmo um ultrapassamento do conceito idealista clássico de belo em prol de uma espécie de realismo prosaico nas artes. Nosso trabalho culmina, assim, na tentativa de elucidação da arte moderna, e tem por intenção mostrar que embora esta não mais comporte a aparência do belo ideal, disso não segue o fim ou morte da arte. A arte ganha forma prosaica e absorve as contradições do cotidiano, não para tornar-se ela mesma apenas mundana, mas para realizar, agora de forma absolutamente consciente de sua historicidade, aquilo que desde sempre buscou realizar: transformar a obra do mundo em obra de sua própria liberdade.
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A exigência da fundamentação do sistema da filosofia transcendental sob o princípio absoluto do “ich bin” em Fichte

Utteich, Luciano Carlos January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000393360-Texto+Completo-0.pdf: 1070574 bytes, checksum: bdcff4a268161dc826528003f2381ff8 (MD5) Previous issue date: 2007 / Diese Arbeit begleitet den Werdegang des Transzendentalen in der Philosophie. Ausgangspunkt ist Kant. Der Text führt von der Zweiteilung in theoretische und praktische Vernunft über die Ansätze zur Ontologie in der Elementarphilosophie der Nachkantianer zu Fichtes „Ich bin“. Im Weiteren ist dann nicht Hegel das Zentrum der Diskussion, sondern die Wiederaufnahme Fichtes in der aktuellen Philosophie. In allen Phasen werden die positiven Neuerungen für den Werdegang des Transzendentalen bestimmt und die noch verbleibenden Probleme untersucht. Bei Kant wird über „Das Ding An Sich“ und die Zweckgerichtetheit diskutiert und dadurch die Genesis der Transzendentalphilosophie zwischen der naturwissenschaftlichen Logik und der teleologischen Zweckgerichtetheit beschrieben. Die in Konsequenz der „Setzung des Bewusstseins als Fundament in der Philosophie“ entstehenden Grundlagen der Ontologie werden an den ersten Nachkantianern Salomon Maimon, Gottlob Ernst Schulze und Carl Leonhard Reinhold untersucht. Nach diesen „Beyträge[n] zur Berichtigung bisheriger Missverständnisse der Philosophen“ wendet sich die Arbeit Fichte und seinem „Ich bin“ zu. Es wird untersucht, wie es in Fichtes Ansatz um das geforderte einheitliche Fundament der Philosophie steht, welches „Das Ding an Sich“ ablöst und die Trennung von reiner und praktischer Vernunft überflüssig macht. Die Arbeit wendet sich nach diesen Ausführungen nicht Hegels „Geist“ zu, sondern beschäftigt sich mit aktueller Philosophie, die sich direkt auf Fichte bezieht. Hierzu werden Reinhard Lauth und Alexis Philonenko untersucht und deren Probleme bei der Verwendung Fichtes herausgearbeitet. ger / Esta tese tem como propósito acompanhar o desenvolvimento do Transcendental na Filosofia, cujo ponto de partida é Kant. A fim de apresentar a fundamentação do Transcendental pelo princípio fichtiano Eu sou, o texto expõe a abordagem da Ontologia principiada pela concepção de uma Elementarphilosophia, na unificação da razão anteriormente separada em seus ângulos teórico e prático. Nesse sentido demonstrar-se-á como a teoria de Fichte é ainda relevante para o resgate de questões centrais da Filosofia, tal como à questão sistemática. Tal questão apresenta-se como a investigação da dinamicidade própria dos momentos positivos que são desenvolvidos para ser constituído o caráter transcendental filosófico. À base da descrição da lógica das ciências da natureza e do funcionamento teleológico mostra-se que a problematização do conceito de finalidade perante a figura da coisa em si (Dinge an Sich) kantiana revela o surgimento da fonte única e verdadeira da Filosofia transcendental. Por isso investiga-se nos primeiros pós-kantianos Reinhold, Schulze e Maimon, os fundamentos da Ontologia auridos em consequência da posicionalidade da consciência como fundamento da Filosofia. A tese recupera os argumentos pelos quais Fichte cumulou a formalização do transcendental como sistema, mediante a exposição do princípio Eu sou. Na apresentação da inanidade do conceito de coisa em si (Dinge an Sich) e do caráter inautêntico da separação da razão motivada por esse conceito, como cindida em razão teórica e razão prática, o princípio fichtiano Eu sou é examinado como a exigência da unificação do fundamento da Filosofia. Na conclusão do trabalho debatemos com as posições dos intérpretes contemporâneos que dialogam com Fichte. Expomos as posições de Reinhard Lauth e Alexis Philonenko que, pelo fato de realizarem uma certa interpretação do texto fichtiano, comprometem a compreensão correta do essencialmente enfatizado por Fichte, e que motivou a ampliação dessa pesquisa filosófica por parte de Hegel, na busca da autêntica fundamentação do incondicionado como princípio do filosofar.
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Idealismo e intersubjetividade nas meditações cartesianas de Edmund Husserl

Silva, Pedro Augusto de Castro Buarque 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-05T13:55:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertacao.pdf: 1070990 bytes, checksum: 21bf73a0d5f9d700d5f0c34db247ba34 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T13:55:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertacao.pdf: 1070990 bytes, checksum: 21bf73a0d5f9d700d5f0c34db247ba34 (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq CAPES / O objetivo da presente dissertação é analisar como Husserl aborda a questão da intersubjetividade nas Meditações Cartesianas. Em nossa leitura, entretanto, buscaremos um afastamento do viés cartesiano que tanto tem animado as críticas à objeção do solipsismo desde a perspectiva do idealismo transcendental. Segundo esse viés, por desenvolver radicalmente os motivos da filosofia cartesiana, como o projeto da mathesis universalis e o retorno ao ego cogito, a fenomenologia deveria ser compreendida como um neocartesianismo, apresentando alguns dos “problemas transcendentais” tradicionalmente ligados a ele: em nosso caso, o solipsismo. Nesse sentido, adotaremos como referencial crítico a interpretação de Paul Ricoeur da “tentativa malograda” de Husserl de fundar a alteridade no e a partir do ego transcendental. Em resposta às críticas decorrentes dessa interpretação, nossa leitura explorará a introdução de noções como estranho e comunidades culturais, bem como a distinção entre ego humano e ego transcendental, a experiência da empatia e o papel da fenomenologia genética na fundamentação da intersubjetividade e de sua relação com o idealismo transcendental. Nossa discussão visará, pois, a partir de uma leitura motivada pela refutação às críticas de Ricoeur, renovar nosso olhar sobre o pensamento husserliano. Nesse sentido, o idealismo transcendental não impossibilitaria a fundação da intersubjetividade, mas dependeria dela. Por isso, o idealismo seria então composto pelas apercepções que constituem a nossa “certeza” do mundo (a tese do mundo) e sua evolução se daria, não por experiências confirmadoras, mas por infirmações que adviriam não apenas de nossa aderência primordial ao mundo (pelas evidências negativas), mas também por meio dos outros egos (mediadas pelo estranho), que conosco compartilham de uma cultura e compõem uma comunidade intencional.
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Ciência e experiência: para uma interpretação da fenomenologia do espírito de Hegel

Barbosa, Alexandre de Moura January 2007 (has links)
BARBOSA, Alexandre de Moura. Ciência e experiência: para uma interpretação da fenomenologia do espírito de Hegel. 2007. 154f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-27T16:13:11Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_ ambarbosa.pdf: 1001866 bytes, checksum: 28ef1418a26d9b2754f45112b891dda9 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-09-29T14:16:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_ ambarbosa.pdf: 1001866 bytes, checksum: 28ef1418a26d9b2754f45112b891dda9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T14:16:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_ ambarbosa.pdf: 1001866 bytes, checksum: 28ef1418a26d9b2754f45112b891dda9 (MD5) Previous issue date: 2007 / This research has as purpose the clarification of a classic controversy in the Hegel’s interpretation concerning the position and of the direction of the Phenomenology of the Spirit in the system. For this, to analyze the relation between the Experience and Science, since the Phenomenology is a science of the experience. Of one it has left if it has the interpretation of Haering on this question: the Phenomenology would be or an introduction or part of the system? This interpretation was developed by Hyppolite in “Gênese and structure of the Phenomenology of spirit of Hegel”. For Hyppolite, the Phenomenology would be a paidéia in its direction of learning; a learning of the soul to the spirit, the conscience to the absolute one. This position is critical later for Labarrière and Otto Poeggeler, for these the genetic interpretation of Haering and Hyppolite is arbitrary. One third interpretations that would bring light to this quarrel is of Bourgeois in “Felt and intention of the Phenomenology of the spirit”, it places in question the interpretation of Hyppolite concerning the purpose and of the conscience of it carries through the movement, placing on suspicion the interpretation of the Phenomenology of the spirit as a paidéia. To decide this series of difficulties and interpretation problems, I opted to approaching the Hegel’s solution of the platonic solution in the Mênon. The central relation between Science and Experience would be the category of the remembrance (Er-innerung). / Esta pesquisa tem como finalidade o esclarecimento de uma clássica controvérsia na interpretação hegeliana acerca da posição e do sentido da Fenomenologia do Espírito no sistema. Para isto, analisar a relação entre a Experiência e a Ciência, já que a Fenomenologia é uma ciência da experiência. De uma parte se tem a interpretação de Haering sobre esta questão: a Fenomenologia seria ou uma introdução ou parte do sistema? Esta interpretação foi desenvolvida por Hyppolite em “Gênese e estrutura da Fenomenologia de espírito de Hegel”. Para Hyppolite, a Fenomenologia seria uma paidéia em seu sentido de aprendizagem; uma aprendizagem da alma ao espírito, da consciência ao absoluto. Esta posição é criticada posteriormente por Labarrière e Otto Poeggeler, para estes a interpretação genética de Haering e Hyppolite é uma arbitrariedade. Uma terceira interpretação que traria luz esta discussão é a de Bourgeois em “Sentido e intenção da Fenomenologia do espírito”, ele coloca em questão a interpretação de Hyppolite acerca da finalidade e da consciência de realiza o movimento, colocando sobre suspeita a interpretação da Fenomenologia do espírito como uma paidéia. Para resolver esta série de dificuldades e problemas interpretativos, optei por aproximar a solução hegeliana da solução platônica no Mênon. A relação central entre Ciência e Experiência seria a categoria da rememoração.

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