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Idealismo e intersubjetividade nas meditações cartesianas de Edmund Husserl

Silva, Pedro Augusto de Castro Buarque 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-05T13:55:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertacao.pdf: 1070990 bytes, checksum: 21bf73a0d5f9d700d5f0c34db247ba34 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T13:55:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) dissertacao.pdf: 1070990 bytes, checksum: 21bf73a0d5f9d700d5f0c34db247ba34 (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq CAPES / O objetivo da presente dissertação é analisar como Husserl aborda a questão da intersubjetividade nas Meditações Cartesianas. Em nossa leitura, entretanto, buscaremos um afastamento do viés cartesiano que tanto tem animado as críticas à objeção do solipsismo desde a perspectiva do idealismo transcendental. Segundo esse viés, por desenvolver radicalmente os motivos da filosofia cartesiana, como o projeto da mathesis universalis e o retorno ao ego cogito, a fenomenologia deveria ser compreendida como um neocartesianismo, apresentando alguns dos “problemas transcendentais” tradicionalmente ligados a ele: em nosso caso, o solipsismo. Nesse sentido, adotaremos como referencial crítico a interpretação de Paul Ricoeur da “tentativa malograda” de Husserl de fundar a alteridade no e a partir do ego transcendental. Em resposta às críticas decorrentes dessa interpretação, nossa leitura explorará a introdução de noções como estranho e comunidades culturais, bem como a distinção entre ego humano e ego transcendental, a experiência da empatia e o papel da fenomenologia genética na fundamentação da intersubjetividade e de sua relação com o idealismo transcendental. Nossa discussão visará, pois, a partir de uma leitura motivada pela refutação às críticas de Ricoeur, renovar nosso olhar sobre o pensamento husserliano. Nesse sentido, o idealismo transcendental não impossibilitaria a fundação da intersubjetividade, mas dependeria dela. Por isso, o idealismo seria então composto pelas apercepções que constituem a nossa “certeza” do mundo (a tese do mundo) e sua evolução se daria, não por experiências confirmadoras, mas por infirmações que adviriam não apenas de nossa aderência primordial ao mundo (pelas evidências negativas), mas também por meio dos outros egos (mediadas pelo estranho), que conosco compartilham de uma cultura e compõem uma comunidade intencional.

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