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Infinitismo: cadeias infinitas de razões como fontes de justificaçãoRocha, Allysson Vasconcelos Lima January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Hmanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:08:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / O Trilema de Agripa é um desafio cético a todo aquele que faz uso da razão ao justificar. O cético indica que, ao apresentar razões, haveria apenas três caminhos disponíveis: deter-se em algum momento, repetir uma razão já apresentada ou continuar no fornecimento de razões indefinidamente. O primeiro caminho se configuraria arbitrário. O segundo incorreria em raciocínio falacioso. O terceiro vislumbra um regresso sem fim de razões, onde a ausência de uma conclusão compele a suspensão do juízo. Nesta dissertação, eu retomo, primeiro, a origem deste problema. Ela remete ao Pirronismo, uma corrente cética da antiguidade. Discuto uma interpretação do que significa o problema,alertando para as dificuldades em se determinar qual a interpretação correta. Começo a explicar esta observação quando discuto duas maneiras de discernir o problema por trás do regresso. A primeira,surgida na Modernidade, sugere que sem uma crença que atenda ao critério de certeza não é possível uma interrupção que não se mostre arbitrária. A segunda, de origem contemporânea, toma o regresso como uma cadeia inferencial de razões onde o problema a ser solucionado é descrito de duas formas: como um regresso dialético e como um regresso estrutural. Como o recorte que faço é centrado na discussão contemporânea, volto-me para estas duas formas de descrever o problema. Discuto como algumas teorias da justificação epistêmica refletem, em seus critérios, uma das duas maneiras de encarar o regresso. O caminho percorrido até este ponto constrói um pano de fundo para a tarefa central desta dissertação: discutir a teoria da justificação epistêmica chamada Infinitismo. Afirmo isto pois a construção da teoria remete a uma reconsideração do ceticismo por trás do regresso e a críticas aos critérios anteriormente assumidos nas tentativas de solucionar o problema. Após explicar estes dois passos cruciais para o entendimento do Infinitismo, procedo com a apresentação dos princípios que constituem a teoria, discutindo, ao final, as objeções a esta nova abordagem. Pretendo, assim, alcançar dois objetivos. Primeiro, mostrar como o Infinitismo se estabelece enquanto alternativa viável para defender a racionalidade de nossas crenças. Segundo, expor como a tentativa de discernir o problema no regresso faz com que o teórico assuma critérios que condicionam a estrutura que molda sua teoria.<br> / Abstract: The Agrippa's Trilemma represents a sceptical challenge to justification. According to the sceptic, any attempt of providing reasons for a belief follows one of three available paths: to stop the process of providing reasons at some moment; repeating reasons already given; providing reason continuously without stopping. The first path would represent an arbitrary position. The second would depict a vicious circle. The third would deliver an unending regress of reasons, where the absence of aconclusion imposes the suspension of judgement. In this dissertation, I begin with a return to the origin of this problem, which concerns the Pyrrhonic tradition in the Ancient Scepticism. I discuss an interpretation of the problem, advising to the difficulties in determining the correct perspective. I start to explain the reason for this position when discussing two different ways of discerning the problem behind the regress. According to the first, originated in the modern era, the required level of justification for a belief to stop the regress is only attained through certainty. The second, developed in the contemporary discussion, takes the regress as an inferential chain of reasons where the problem arises in two different forms: as a dialectical and a structural regress. As I address myself mostly to the contemporary discussion, I focus, in what follows, in these two last descriptions of the regress. I demonstrate how theories of epistemic justification, through their criteria, reflect the mentioned distinction between regresses. With this, I establish a background for what I consider the main task of this dissertation: to discuss a theory of epistemic justification called Infinitism. The importance of the background comes to light as I discuss how a crucial part of what constitutes Infinitism is based on a reinterpretation of Ancient Scepticism and a criticism of former principles of justification, presented in the theories mentioned above. After this crucial step, it is possible to achieve a better comprehension ofthe principles in Infinitism, and why the theory proposes a better form of dealing with the regress. Finally, I discuss the objections to the theory. By the end of the dissertation, two main goals are expected to be attained. The first one is successfully arguing that Infinitism presents a viable, if not the best option of defending the rationality of our beliefs. The second is to show that, in the effort to discern what is the problem behind the regress, the theorist establishes criteria that will, ultimately, constrain his solution when presented as a theory.
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O testemunho como fonte de justificaçãoMoreira, Delvair Custódio January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Hmanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-07-16T21:06:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
317607.pdf: 866956 bytes, checksum: 05f53a08802351929a97743d90ff3b35 (MD5) / O principal problema da epistemologia do testemunho é investigar a justificação que o testemunho putativamente nos fornece - dado que relatos escritos ou falados são normalmente aceitos como fontes de justificação, tanto em condições cotidianas quanto em ambientes de atividade científica. Neste sentido lato, testemunhos vão desde casos em que alguém pede uma informação a um desconhecido na rua a relatos feitos por cientistas. Os epistemólogos estão de acordo quanto à importância do testemunho como fonte de justificação, ao lado da percepção, da memória e do raciocínio. No entanto, eles divergem quanto à maneira em que crenças putativamente justificadas via testemunhos são justificadas. De um lado, reducionistas defendem que justificamos crenças testemunhais a partir de outras crenças previamente justificadas, independentes do testemunho, que asseguram que o testemunho é confiável - assim a justificação do testemunho se reduz a crenças de outras fontes tais como a percepção e a memória. De outro lado, anti-reducionistas defendem que a justificação de crenças testemunhais é direta: estamos justificados em acreditar que p pelo simples fato de alguém testemunhar que p se não houver razões para não fazê-lo. Pretendemos apresentar as diferentes tentativas de resposta a este problema e suas dificuldades. Dado ser um campo relativamente novo na investigação filosófica esperamos, com o nosso trabalho, contribuir para o debate em uma área até pouco tempo inexplorada.<br> / Abstract : The main problem of the epistemology of testimony is to investigate the justification that we presumably acquire through testimony - since written or spoken reports are usually accepted as sources of justification, which often happens in everyday conditions as well as in scientific environments. In this broad sense, testimony covers a wide range of cases: from where someone requests an information for a passerby, to reports made by scientists. Epistemologists agree on the importance of testimony as a source of justification, along with perception, memory and reasoning. However, they differ as to the way in which they think putatively justified beliefs are justified through testimony. On one hand, reductionist argue that we justify testimonial beliefs from other beliefs previously justified, independent of the testimony, which ensure that the testimony is reliable - so that the justification of testimony is reduced to beliefs justified by another sources, such as perception and memory. On the other hand, anti-reductionists hold that the justification of testimonial beliefs is direct: we are justified in believing that p just because someone testifies that p, since there are no reasons for not doing so. We intend to present the different attempts to account for this problem and its difficulties. Since it is a relatively new field in philosophical investigation we envisage this work as making a contribution to the debate in an area that it is still unexplored.
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Discutindo a proposta contemporânea de uma teoria das virtudes intelectuais colmo teoria do conhecimentoContelli, Daniela Pereira January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Hmanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:27:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Abstract: This research seeks to expand the discussion of central problems of traditional epistemology, as knowledge and justification. In contemporary epistemology the nature of knowledge has been subject to different interpretations by two approaches: internalists and externalists. In this context, an approach based on the concepts of intellectual virtues was introduced as a possible solution to the impasse between internalism and externalism in epistemology. This work has of object to study the discussion of how the intellectual virtues appear as a successful proposal to the problem of knowledge. To do so far will need an understanding of the analogies between discourse ethics and epistemology. The composition of this work was distributed in the introduction, first, second and third chapters and remarks. We reserve the first chapter to detail the differences between approaches of virtue and the other competing conceptions. In this respect, epistemology turns his attention to the proposed Linda Zagzebski, contemporary epistemologist, justifying the viability of his conception by considering the intellectual virtue as the main normative component of justified belief and knowledge. The second chapter presents the design proposed of Zagzebski's pure virtue, inspired by the Aristotelian model of acquisition of virtues, the nature of virtue and eudaimonia. Also in the second chapter, it is approached on the thesis of this author about the author of this thesis definition of knowledge as cognitive contact with the reality of what sorts of "acts of intellectual virtue The third chapter is to discuss about the motivation of Zagzebski in replacing the term true belief for cognitive contact with reality, presenting her criticism of internalist and externalist approaches, mainly to reliabilism, as well as the critical imposed by internalism and externalism to addressing the epistemic virtues, especially the design of Zagzebski. As remarks, the observations are presented, on the possibilities and limits of the thesis of Linda Zagzebski.
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Considerações sobre os problemas de GettierMagalhães, Thiago Lobato de January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, FLorianópolis, 2008. / Made available in DSpace on 2012-10-23T16:35:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
267021.pdf: 710904 bytes, checksum: 21a75fdda0199a672dc41329a3ddc9aa (MD5) / Esta dissertacao tem como objetivo principal a apresentacao e discussao dos problemas apontados por Gettier em relacao a concepcao classica do conhecimento como crenca verdadeira e justificada. Gettier apresenta em seu artigos justified true belief knowledge?. dois casos onde o sujeito do conhecimento possui uma crenca verdadeira e justificada, mas nao possui conhecimento em relacao a mesma, colocando assim a nocao tradicional de conhecimento em xeque. O artigo de Gettier provocou uma grande discussao na filosofia contemporanea principalmente sobre as nocoes de conhecimento e justificacao. Parte desta discussao e abordada nesta dissertacao ao apresentarmos possiveis solucoes aos problemas de Gettier e ao considerarmos quais principios epistemicos devem ser aceitos como legitimos no ambito da logica epistemica. Pretendo com este trabalho apresentar uma concepcao do conhecimento humano que evite os problemas apresentados por Gettier. Para que a concepcao de conhecimento supere os problemas que sao sugeridos pelos exemplos de Gettier, basear-me-ei nas ideias de Russell e Goldman sobre o tema. Russell apresenta uma forma de solucionar tais problemas aceitando a existencia de um conjunto fundamental de conhecimentos a partir do qual, por meio de inferencias, estariamos justificados em acreditar em outras proposicoes que seriam, entao, novos casos de conhecimento, ja Goldman defende que para que uma crenca seja considerada justificada a mesma tenha que ser produzida por um processo de producao de crencas confiavel. Mas tais conhecimentos fundamentais sao reais? Podemos estar totalmente seguros que sao de fato conhecimentos e nao meras crencas? As bases de nossos conhecimentos sao infaliveis? A resposta dos ceticos e dizer que nao, nao podemos ter conhecimentos genuinos a cerca do mundo ou do que quer que seja. Mas entao, o que sao aquelas coisas que dizemos ser conhecimentos? Tratarei neste trabalho do conhecimento humano. Nao do conhecimento do mundo como ele e, pois nao temos um acesso direto ao mundo, mas do conhecimento humano relativo a um contexto. Buscarei apresentar uma teoria que determine sob quais condicoes as pessoas tem conhecimento em um determinado contexto. Nao pretendo que a concepcao de conhecimento aqui apresentada represente o conhecimento que de fato corresponde ao mundo, o que Russell desejava alcancar com sua nocao de conhecimento apresentada em seu livro Os Problemas da Filosofia. Pretendo sim, esbocar uma nocao de conhecimento que capture a estrutura por tras da concepcao de conhecimento como crenca verdadeira e justificada de Russell, utilizando a ideia dos Fundacionalistas de que existe um conjunto de conhecimentos basicos e o que a partir deste conjunto puder ser inferido tambem possa ser considerado conhecimento, sendo que, o conjunto basico de conhecimentos possa diferir conforme o contexto epistemico, isto e, conforme o que e aceito em um contexto como podendo ser diretamente conhecido. O contexto epistemico, ao qual me refiro, determina o que e aceito por um individuo ou comunidade de individuos como sendo diretamente justificavel, e o que e tomado como sendo regras de inferencias aceitaveis pelo mesmo, portanto, determina o que e conhecimento. / The aim of this dissertation is to present and discuss the problems pointed out by Gettier in relation to the classical definition of knowledge as justified true belief. Gettier presents in his paper #\Is justified true belief knowledge?. two cases where the subject of knowledge has justified true belief, but doesn#et have knowledge putting therefore, the traditional knowledge notion in check. Gettier#es paper provoked a great discussion in contemporary philosophy, mostly about the notions of knowledge and justification. This dissertation deals with a part of this discussion, presents possible solutions to Gettier#es problems and consider which epistemic principles should be accepted in the scope of epistemic logic. This work intends to present a conception of human knowledge that avoids Gettier#es problems. In order to overcome the problems raised by Gettier#es examples, this conception of knowledge will be based on Russell and Goldman#Ls ideas about the subject. Russell presents a way to solve these problems by accepting the existence of a fundamental set of known propositions, from which, by means of inferences, we should be justified in believing other propositions (which would be then new instances of knowledge). Goldman defends that, in order for a belief to be considered justified, it has to be produced by a reliable process. But, do those fundamental known propositions constitute real knowledge? Can we be totally sure that they in fact are knowledge and not mere beliefs? Are the bases of our knowledge infallible? The sceptic#es answer is no, we cannot have authentic knowledge about the world or anything else. But if this is so, what are those things that we say to be knowledge? This work deals with human knowledge; not the knowledge of the world as it is, because we don#et have direct access to the world, but it deals with the human knowledge in relation to a context. I present a theory to establishing under which conditions people get knowledge in a specific context. I don#et intend this knowledge conception here presented to represent knowledge that in fact corresponds to the world, which is what Russell desired to obtain with his notion of knowledge presented in his book The Problems of Philosophy. I intend to outline a notion of knowledge that captures the structure behind the Russell#es conception of knowledge as justified true belief, using the foundationalist idea that there is a basic set of knowledge and whatever we could infer from this set of knowledge will be consider knowledge too. However, the basic set of knowledge may differ according the epistemic context, for example, according to which is accepted in a context as being directly known. The epistemic context, to which I refer, establishes what is accepted by an individual, or a community of individuals, as being directly justifiable. That which is considered by them to be reliable inference rules, therefore, determines what is knowledge.
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Justificação epistêmicaLopes, Claudemir Aparecido January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T13:31:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Esta dissertação trata da possibilidade do conhecimento proposicional. Investiga o que seja crença justificada partindo da definição platônica de conhecimento. Objetiva aprofundar a compreensão das argumentações referentes à justificação do conhecimento tendo como eixo o confiabilismo de Alvin Goldman. Pretendemos investigar as contribuições de algumas teorias epistemológicas contemporâneas ao estabelecimento da definição de conhecimento proposicional. E junto com a busca de uma definição dessa ordem, procura uma interpretação e definição mais adequada de crença justificada, já que não parece ser possível uma adequada definição sobre o que seja conhecimento sem considerar as questões que envolvam crenças e, em se tratando de conhecimento proposicional, crenças justificadas. Tratamos não somente de crenças justificadas, mas também verdadeiras. Apresentamos as contribuições à definição de conhecimento de Alfred Ayer, Roderick Chisholm e de Bertrand Russell como tentativas de melhorar a definição tradicional. Discutimos o problema de Gettier, apresentado em: "Is Justified True Belief Knowledge?", no qual questiona as tentativas de definição de conhecimento até então feitas, mostrando que aquelas não conseguiram articular uma definição que fosse plausível. Defende a noção de conhecimento como não sendo apenas crença verdadeira e justificada. Tratamos o que vem a ser justificação epistêmica, fazendo menção a um entendimento do conhecimento intitulado internalismo e externalismo em Epistemologia. Apresentamos a 'solução' de Alvin Goldman, enfatizando a versão do seu artigo: "What Is Justified Belief?" e sua versão mais acurada apresentada em: Epistemology and Cognition, fazendo menção também a outros de seus textos. Analisamos, assim, alguns pontos do Confiabilismo de Goldman, apresentando sua ênfase nos processos formadores de crenças e naqueles que permitem novos processos para a origem de novas crenças. Defendemos a garantia do conhecimento proposicional a partir de seu impreterível vínculo à origem da crença em processos que sejam confiáveis. Apresenta a avaliação e críticas de Susan Haack, descrita em seu Evidence and Inquiry. Discute a versão de crença justificada segundo Ernest Sosa, em: Reliabilism and intellectual virtue e as críticas feitas a Goldman. A pesquisa estabelece contrapontos entre alguns importantes autores contemporâneos a respeito da problemática do conhecimento e da crença justificada. Conclui que a proposta confiabilista de Goldman aparentemente é excelente, mas que, feito um estudo com maior propriedade, mostra-se bastante frágil e com muitos problemas. Por esta razão não consegue estabelecer passo seguro e garantido à superação do problema de Gettier e seus correlatos.
This dissertation deals with the possibility of propositional knowledge. In it I investigate what is justified belief according to the platonic definition of knowledge. I aim to go deeper into the understanding of the arguments referring to the justification of knowledge, resorting to Alvin Goldman's reliabilibilism. I also intend to investigate the contributions of some contemporary epistemological theories to the establishment of a definition of propositional knowledge. Together with the search for a definition of this kind, I look for a more suitable interpretation and definition of justified belief, since it does not seem to be suitable a definition of what knowledge is without considering beliefs and, when propositional knowledge is concerned, the issues that involve justified beliefs. I am concerned not only with justified - but also with - true beliefs. I present the contributions to the definition of knowledge by Alfred Ayer, Roderick Chisholm and Bertrand Russell, as attempts to improve the traditional definition. I examine Gettier's problem, presented in: "Is Justified True Belief Knowledge?", in which he discusses the attempts of defining knowledge up to that point, showing that such definitions could not articulate a reasonable view. I argue for the notion of knowledge as being not only true but also justified belief. I discuss what comes to be epistemic justification, by mentioning an understanding of knowledge from an internalist and externalist perspective in Epistemology. I present Alvin Goldman's "solution", found mainly in his article: "What Is Justified Belief?", and his more accurate version, presented in Epistemology and Cognition, mentioning others of his texts as well. Thus, analyzing some points of Goldman's reliabilism, I call attention to his notion of producing-beliefs processes and to those which allow new processes for the origin of new beliefs. He argues for a guarantee of the propositional knowledge from its obligatory link to the origin of the belief in processes that are trustworthy. I review Susan Haack's evaluation and critique presented in her Evidence and Inquire. I discuss the version of justified belief according to Ernest Sosa, in Reliabilism and intellectual virtue, and his critique of Goldman. My research establishes counterpoints between some important contemporary authors regarding the problem of knowledge and justified belief. I conclude that apparently Goldman's reliabilist proposal is excellent, but if a deeper study is done it reveals itself very fragile and with many problems. For this reason, Goldman cannot safely and assuredly overcome Gettier's problem and his correlations.
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Virtudes intelectuais e justificaçãoSantos, Breno Ricardo Guimarães January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:26:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Este trabalho tem como propósito principal discutir o uso da noção de virtude em teorias contemporâneas da justificação. Partindo de uma aproximação geral que a epistemologia recente estabeleceu com teorias mais tradicionalmente morais, pretendemos avaliar o potencial normativo que a noção de virtude intelectual pode oferecer para lidar com demandas epistêmicas mais centrais, como a demanda por uma caracterização adequada do elemento justificacional da definição tradicional de conhecimento. Para isso, precisamos explorar algumas das teorias que, na filosofia contemporânea, pretenderam caracterizar mais adequadamente aquele elemento que converte crenças verdadeiras em conhecimento, com base na ideia de que ele pode ser derivado do caráter cognitivo do sujeito formador de crenças. Uma das principais abordagens a este respeito foi o perspectivismo das virtudes de Ernest Sosa, responsável por inserir a noção de virtudes intelectuais no debate epistemológico mais recente. Sua teoria é responsável ainda pela popularização de uma avaliação epistêmica com foco no caráter do agente doxástico. Duas outras teorias de destaque neste quadro, e que foram diretamente influenciadas pelo trabalho seminal de Sosa, são a teoria pura das virtudes de Linda Zagzebski e o confiabilismo do agente de John Greco. Ambos os autores seguiram intuições presentes na proposta de Sosa para construir, cada um a seu modo, uma teoria da justificação epistêmica que toma como medida avaliativa a contribuição do sujeito para a conversão de suas crenças em instâncias de conhecimento. Discutiremos, aqui, cada uma destas teorias e avaliaremos em que grau elas conseguem caracterizar a justificação de maneira a atender a necessidades epistêmicas que, frequentemente, julgamos importantes. <br> / Abstract: This work has as its main purpose to discuss the use of the concept of virtue in contemporary theories of justification. From a general approximation that recent epistemology has established with traditional moral theories, we intend to evaluate the normative potential that the notion of intellectual virtue can offer to handle key epistemic demands, as the demand for an adequate characterization of the justificational element within the traditional definition of knowledge. Hence, we need to explore some of the theories that, in contemporary philosophy, intended to characterize more properly the element that converts true beliefs into knowledge, based on the idea that it can be derived from the cognitive nature of the subject that forms beliefs. One of the main approaches in this regard was Ernest Sosa?s virtue perspectivism. Sosa was responsible for inserting the concept of intellectual virtues in the most recent epistemological debate. His theory is also responsible for the popularization of an epistemic evaluation focused on the character of the doxastic agent. Two other prominent theories in this framework, and which were directly influenced by Sosa?s seminal work, are Linda Zagzebski?s pure virtue theory and John Greco?s agent reliabilism. Both authors followed intuitions present in Sosa?s proposal to construct, each in its own way, theories of epistemic justification that takes as evaluative measure the contribution of the subject to convert their beliefs into instances of knowledge. We?ll discuss here each of these theories and assess to what degree they can characterize the justification so as to meet some epistemic needs, that we frequently judge important.
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[en] THE GETTIER PROBLEM AND THE SCEPTICISM / [pt] O PROBLEMA DE GETTIER E O CETICISMOROGERIO SOARES DA COSTA 04 August 2011 (has links)
[pt] Desde a publicação do famoso artigo do americano Edmund Gettier sobre as condições do conhecimento diversos pensadores apontaram para as conseqüências céticas advindas do questionamento do conceito de conhecimento como crença verdadeira justificada. A despeito de tal afirmação, poucos foram aqueles que se dedicaram elucidar em que exatamente consiste a ameaça cética. O objetivo da presente tese é formular um conceito de ceticismo que esteja de acordo com suas expressões mais relevantes, no passado e na atualidade, e averiguar se o problema de Gettier a ele pode realmente conduzir. / [en] Since the publishing of the famous article from the american Edmund Gettier on the definition of knowledge several thinkers pointed out to the sceptical consequences derived from questioning the concept of knowledge as justified true belief. Despite such affirmation, few were those who dedicated themselves to clarify of what exactly consists the sceptical threat. This thesis objective is to formulate a concept of scepticism according to its most relevant expressions, in the past and nowadays, and to test if the Gettier problem can truly lead to it.
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[en] THE PROBLEM OF THE TRUTH IN LEGAL PROCESS: THE RELATION BETWEEN FACT AND EVIDENCE / [pt] O PROBLEMA DA VERDADE NO PROCESSO: A RELAÇÃO ENTRE FATO E PROVAJANAINA ROLAND MATIDA 21 September 2017 (has links)
[pt] A verdade configura-se como um dos objetivos do processo. Sua busca guarda expressão na atividade desempenhada pelo julgador que, frente às alegações trazidas pelas partes, terá de distinguir as falsas das verdadeiras, as que narram fatos existentes das que alegam o que não aconteceu em busca de um resultado favorável a interesses privados. É ao julgador que cabe a tarefa epistemológica para as quais também o direito deve se voltar. Daí a importância das provas como fundamento da decisão que será proferida, assim como da consciência dos traços que marcam o tipo de raciocínio que utiliza. Que o julgador não seja mais uma vítima de uma versão do realismo ingênuo; que saiba que na maior parte das vezes faz uso de induções e que, portanto, suas conclusões, ainda que embasadas em premissas verdadeiras, são apenas mais uma alternativa, nunca necessárias. Isso traz, por fim, a premência de que se reconheça a necessidade de justificar as decisões tomadas. Motivar as decisões com argumentação, isto é, buscando o convencimento das partes imediatamente envolvidas, mas também de qualquer pessoa que venha a ler o processo. Aceitabilidade. / [en] Establishing the truth is one of the aims of the legal process. The search for the truth is taken up by the judge who, in order to arrive at a decision, has to decide, among the allegations of the parts involved, which are true and which are false, distinguishing the narratives that refer to existing facts from those that only assert putative facts. The judge fulfills the epistemological role which law must also face up to. Hence the importance of taking account of the evidence as the basis for justifying the decision as well as understanding the underlying types of reasoning required for this activity. The judge must not be a victim of a naive realism. He must be aware that most of the time he is making use of inductions and therefore his conclusions, albeit based on true premises, are never necessary, characterizing only one possible response. It is of the utmost importance to recognize the need for explicit justification of the decisions taken. Decisions require arguments capable of persuading the parts involved, as well as anyone who is interested in the process, of its acceptability.
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[en] JUSTIFICATION AND BAPTISM ON THE WORK OF WOLFHART PANNENBERG: PERSPECTIVES ON THE ECUMENICAL DIALOGUE / [pt] JUSTIFICAÇÃO E BATISMO NA OBRA DE WOLFHART PANNENBERG: PERSPECTIVAS PARA O DIÁLOGO ECUMÊNICOANTONIO JOSE AFONSO DA COSTA 04 October 2007 (has links)
[pt] A tese tem como objeto o nexo entre a doutrina da
justificação e o sacramento do batismo na obra de wolfhart
pannenberg e suas repercussões para o diálogo ecumênico. A
doutrina da justificação representa um dos testemunhos do
Novo Testamento a respeito da salvação oferecida por Deus
em Cristo e sua importância como critério para o discurso
e a prática eclesial foi evidenciada pela reforma
luterana. Contudo, a teologia católica e aquela
protestante desenvolveram concepções distintas da obra da
justificação, o que foi motivo de incompreensões e
condenações recíprocas. Wolfhart Pannenberg, teólogo
luterano do século XX, apresenta a doutrina da
justificação a partir do diálogo entre as confissões. Sem
esconder os contrastes que existem entre a posição
católica e a luterana, ele procura compreender as posições
de ambas no quadro mais amplo de uma renovada pesquisa
bíblica e a partir da intencionalidade dos enunciados
doutrinais. Assim, percebe-se claramente que os
desdobramentos distintos que essa doutrina assumiu no
interior das duas teologias não são motivo de condenações
ou separação das igrejas. Elemento chave para a
compreensão da doutrina da justificação em W. Pannenberg é
o modo como ele a entende em referência ao sacramento do
batismo. A presente pesquisa deseja evidenciar essa
relação como corolário do projeto sistemático de
Pannenberg, mediado pelo seu modo de entender a dinâmica
da fé, bem como demonstrar suas fecundas conseqüências
para o diálogo ecumênico e a prática das igrejas. Para
isso, explicitará o conceito de fé na obra do autor,
demonstrando, então, o que significa para ele a expressão
justiça da fé e de que modo essa se coliga com a união do
fiel com Cristo, sacramentalmente realizada pelo batismo.
Por fim, evidenciará que a valorização do elemento
sacramental no discurso sobre a justificação, por parte
desse autor luterano, corrige unilateralidades que se
sedimentaram na tradição teológica protestante e oferece
novas perspectivas para repensar algumas práticas
pastorais e ecumênicas da igreja católica. / [en] The doctrine of the justification represents one of the
testimonies of the New Testament regarding the salvation
which God has offered in Christ. Its importance for the
ecclesiastical speech and practice was evidenced in the
Lutheran Reformation. However, catholic theology and the
protestant one have developed distinct conceptions
concerning the theology of justification, something
that caused reciprocal misunderstanding and condemnations.
Wolfhart Pannenberg, XX century lutheran theologian,
presents the doctrine of the justification from the
dialogue between those Confessions. Without hiding the
contrasts that exist between catholic and lutheran
perspectives, he searches the comprehension of both
positions through a deep biblical research and from the
intention of the doctrinal statements. Thus, one perceives
clearly the distinct unfoldings that this doctrine assumed
within both theologies should not constitute a reason for
condemnations or separation among the churches. The key
element for the understanding of the doctrine of the
justification in W. Pannenberg´s is the way he understands
it in reference to the sacrament of the baptism. The goal
of the present research is to evidence this relation as a
corollary of Pannenberg´s systematic project, through his
way of understanding the dynamics of the faith, as
well as demonstrating its fruitful consequences to the
ecumenical dialogue and the practice of the churches. We
intend to convey the concept of faith in the author´s
work as well as demonstrate what he means for the
expression justice of the faith and the way it connects to
the union of the faithful with Christ, sacramentally
carried on through baptism. Finally, we are to evidence
that the valuation of the sacramental element in the
speech on the justification, on the part of this lutheran
author, corrects those unilateral positions which had been
settled in the protestant theological tradition and offer
new perspectives to rethink some ecumenical and pastoral
actions of the Catholic Church.
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[en] THE DEDUCTIVE MODEL IN NEIL MACCORMICK S THEORY OF LEGAL REASONING / [pt] O MODELO DEDUTIVO NA TEORIA DO RACIOCÍNIO JURÍDICO DE NEIL MACCORMICKPEDRO NAVARRO CESAR 22 February 2007 (has links)
[pt] Em 1978, Neil MacCormick publica o livro Legal Reasoning
and Legal
Theory com o principal objetivo de construir uma teoria
do
raciocínio jurídico
(legal reasoning) descritiva e normativa que fosse
compatível com o positivismo
jurídico de H. L. A. Hart. O método utilizado para
apresentar a teoria parte da
reconstrução racional de casos concretos pré-
selecionados.
A análise das decisões
judiciais oferece comprovações empíricas às teses de
MacCormick e também
indica o foco de sua teoria sobre o raciocínio jurídico:
o
estudo do processo de
justificação judicial. É com base neste enfoque que o
autor estabelece a divisão
entre justificação de primeira ordem (first-order
justification) e justificação de
segunda ordem (second-order justification). A presente
dissertação analisa apenas
a justificação de primeira ordem, que está relacionada
com
a correção formal do
raciocínio judicial. O modelo adotado para avaliar essa
característica é a dedução,
em especial o silogismo hipotético misto dos lógicos
tradicionais. Para o autor
escocês, a decisão judicial que lograr subsumir as
variáveis do caso concreto nos
componentes universais do fato operativo da regra
jurídica, derivando como
conclusão a conseqüência normativa daquela regra, estará
justificada em um
Estado que promove a legalidade (Rule of Law). / [en] In 1978, Neil MacCormick published the book Legal
Reasoning and Legal
Theory with the goal of constructing a descriptive and
normative theory of legal
reasoning, compatible with the legal positivism of H. L.
A. Hart. The author used
the rational reconstruction of concrete pre-selected cases
as the method to present
his theory. The analysis of judicial decisions offers
empirical backing to
MacCormick s theses and highlights the focus of his theory
of legal reasoning: the
study of the process of legal justification. Based on this
focus, the author
establishes the split between first-order justification
and second-order
justification. This dissertation only analyzes the first-
order justification, which is
related with the formal correction of legal reasoning. The
model adopted to
evaluate this characteristic is deduction, especially the
mixed hypothetical
syllogism of traditional logicians. According to the
Scottish author, the judicial
decision that attempts to subsume the variables of the
concrete case in the
universal components of the operative fact of the legal
rule, coming to the
conclusion of a normative consequence of that same rule,
will be justified in a
State that promotes the Rule of Law.
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