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Impossibilidade da dúvida radical: uma resposta ao ceticismo no livro Da Certeza de Wittgenstein / Impossibility of radical doubt: an answer to skepticism in Wittgenstein´s On CertaintyMaira de Cinque Pereira da Costa 09 December 2011 (has links)
Trata-se de mostrar alguns argumentos, desenvolvidos por Ludwig Wittgenstein nos seus últimos escritos, contra uma espécie de investida cética que pretende colocar em suspensão a certeza que temos a respeito da existência do mundo. Para tanto, procuramos, primeiramente, a partir da exegese do parágrafo 308 de Da Certeza, explorar a relação estabelecida entre os conceitos de dúvida, saber e certeza a fim de esclarecer a concepção de que a dúvida apenas pode ser aplicada sobre proposições empíricas e jamais sobre proposições gramaticais. Em segundo lugar, mostramos que, ao entender que a dúvida ( o ato de duvidar) sobre qualquer coisa faz sentido apenas quando aceitamos um sistema de proposições, Wittgenstein a (o) coloca como dependente da estabilidade da gramática de nossa linguagem. Nesse sentido, buscamos elucidar a maneira como o filósofo caracteriza a lógica demonstrando-a, de um lado, como algo constante um quadro de referência que possibilita o curso das proposições relacionadas à experiência e, de outro, como algo inconstante que comporta fissuras, quebras e até desmoronamento. Por fim, desenvolvemos a ideia de que essa precária condição de nossa gramática não impede que confiemos nela e que, unicamente por conta disso, possamos dizer que algumas proposições fundamentam nossos jogos de linguagem. É nesse sentido que o cético, ao tentar colocar uma proposição fundante em nossos jogos tal qual o mundo existe em dúvida, suspende sem perceber a fluência do jogo assertivo que pretende estabelecer e, por que não dizer, sua lógica. / This work aims to show some arguments, developed by Ludwig Wittgenstein in his later writings, against a kind of skeptical assault that wants to put in suspension our assurance about the existence of the world. First, we should clarify the conception that a doubt can only be applied on empirical propositions and never on grammatical ones, from the relationship established between the concepts of doubt, know and certainty. Secondly, we aim to show that by identifying that raising a question makes sense only when we accept a system of propositions, Wittgenstein puts it as dependent on the stability of our grammar. Accordingly, we seek to elucidate how the philosopher characterizes grammar as something stable, on one hand as a reference framework which enables the course of the propositions that refer to the experience and, on the other, as something unstable that can crack, break and even collapse. Finally, we developed the idea that this precarious condition of our grammar does not prevent us to trust her and solely because of that we can say that some propositions underlie our language games. In this sense, the skeptic, when trying to put a founding proposition for our language games like \"the world exists\" in doubt, suspend without notice the fluency of the assertive game he intended to stablish, its consistency and, for that matter, its logic.
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[en] ECHOES OF SCEPTICISM IN THE ESSAYISTIC CREATION OF MICHEL DE MONTAIGNE / [pt] ECOS DE CETICISMO NA CRIAÇÃO ENSAÍSTICA DE MICHEL DE MONTAIGNEKATARINA MAURER WOLTER 17 October 2008 (has links)
[pt] A presente dissertação intitulada Ecos de Ceticismo na
Criação Ensaística de
Michel de Montaigne parte do pressuposto de que é possível
escrutinar um conteúdo
filosófico das diversas formas literárias e tem como
objetivo explorar a relação
específica que a filosofia cética, tal como apropriada por
Michel de Montaigne,
mantém com a criação da forma ensaística. Ainda que
pensamento e estilo sejam
esferas indissociáveis em Michel de Montaigne, optou-se
aqui pela clareza da análise
e, neste sentido, por tratar separadamente ambas as
dimensões. Enquanto a primeira
parte é dedicada ao exame dos argumentos céticos quer
teriam sido por este autor
apropriados, na segunda, a atenção é voltada para aspectos
fundamentais da forma
ensaística, que revelariam uma afinidade com o proceder
dubitativo típico dos
céticos, expondo, assim, a contribuição desta corrente
filosófica na formação da
novidade ensaística. / [en] The dissertation Echoes of Scepticism in the Essayistic
Creation of Michel de
Montaigne presupposes the possibility to scrutinize a
philosophical content from
different literary forms. At the same time it intends to
explore the specific relation
between the skeptical philosophy, as appropriated by Michel
de Montaigne, and the
creation of the essayistic form. Although thought and style
are usually considered
inseparable dimensions in the Essays, we will, for
analytical purposes, treat them
separately. The first part of the dissertation examines, in
this sense, the existence of
skeptical arguments throughout Montaigne`s work, while the
second part explores the
fundamental aspects of the essayistic form that seem to
reveal a proximity with the
dubitative procedure typical of the skeptics, exposing the
contribution of this
philosophical tradition in the development of the
essayistic novelty.
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[en] THE KALEIDOSCOPIC WRITING A DISCUSSION ABOUT THE CRITICISM STRATEGIES IN MACHADIAN FICTION / [pt] A ESCRITA CALEIDOSCÓPICA: UMA DISCUSSÃO SOBRE AS ESTRATÉGIAS CRÍTICAS NA FICÇÃO MACHADIANALUCIANA BARREIRO BASTOS ARNAUD 29 August 2006 (has links)
[pt] A pesquisa concentra-se na discussão da literatura de
Machado de Assis, tendo
como foco principal o humor machadiano - ironia e sátira -
como procedimento de
desconstrução da discursividade cínica de seu leitor
implícito. Para ilustrar essa
hipótese, a principal referência será o livro Memórias
póstumas de Brás Cubas. Serão
abordados também os demais romances da segunda fase, os
contos A teoria do
Medalhão, O espelho e O alienista, e dois de seus mais
importantes escritos críticos:
O instinto de nacionalidade e A nova geração. A
dissertação pretende, com tal
procedimento, estabelecer a relação da produção literária
de Machado de Assis com o
projeto analítico presente em seus textos críticos, além
de discernir sua contribuição e
atualidade no debate cultural brasileiro. / [en] The research concentrates on the discussion of Machado de
Assis literary work.
The main focus is the Machadian humor as a deconstruction
procedure of the implied
reader s cynical discourse. In order to illustrate this
hypothesis, the main reference will
be the book Memórias
póstumas de Brás Cubas. Other
romances of Machado s
second phase will be discussed; the short stories A teoria
do medalhão, O espelho,
and O alienista, along with two of his most important
critical writings: O instinto de
nacionalidade and A nova geração. The dissertation
intends, with such procedure,
establish the relationship of the literary production of
Machado de Assis with the
present analytic project in his critical texts, and also,
discern his contribution and
relevance in the Brazilian cultural debate.
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O lógos cético de sexto empírico / Sextus Empiricus sceptic lógosSchvartz, Vitor Hirschbruch 19 March 2014 (has links)
A tese defende a ideia de que uma compreensão adequada da suspensão cética de juízo (epokhé) pressupõe o estudo dos textos de Sexto Empírico que, direta ou indiretamente, abordam o problema da concepção pirrônica da linguagem ou discurso (lógos), e também daqueles que fornecem elementos para a compreensão da posição sextiana acerca da linguagem cotidiana das pessoas comuns. Os primeiros capítulos lidam com a conhecida distinção entre as assim chamadas interpretações rústica e urbana da filosofia pirrônica. A seguir, o texto discute o problema do lógos quando considerado a partir de uma perspectiva pirrônica, onde uma nova argumentação em favor da interpretação rústica é desenvolvida, baseada na ideia de um percurso cético. No quarto capítulo, é examinada a noção de phainómenon e sua relação com o lógos cético, através da formulação de uma interpretação mais geral do ceticismo antigo e do seu discurso fenomênico. O quinto e último capítulo procede então a uma avaliação da força filosófica tanto da filosofia pirrônica como da neopirrônica / The dissertation defends the idea that an adequate understanding of the sceptical suspension of judgement (epoché) presupposes the study of the Sextus Empiricus texts which, either directly or indirectly, address the problem of the pyrrhonian conception of language or discourse (lógos), and also the study of those texts that provide elements for the understanding of the Sextian position about the everyday language of common people. The first chapters deal with the well-known distinction between the so-called rustic and urbane interpretations of the pyrrhonian philosophy. In the sequence, the dissertation discusses the problem of the lógos, as viewed from a pyrrhonian perspective, also by developing a new argument in favor of the rustic interpretation, based upon the idea of a sceptic path. Subsequently, the notion of phainómenon and its relation to the sceptic lógos are analyzed through a general approach to ancient scepticism. The fith and last chapter proceeds to an avaluation of the philosophical strength of both the pyrrhonian and neopyrrhonian philosophies
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Sobre o problema do mundo exterior em Wittgenstein / Wittgenstein on the problem of the external worldKrempel, Raquel Albieri 27 June 2013 (has links)
A presente dissertação visa avaliar o tratamento que Ludwig Wittgenstein oferece ao tradicional problema cético da existência do mundo exterior. É sobretudo em Sobre a Certeza que encontramos reflexões relevantes sobre o tema, como discussões sobre o sentido da dúvida cética e de alegações de conhecimento. Wittgenstein basicamente rejeita o problema. Contra o ceticismo, Wittgenstein defende que nossas certezas básicas estão fora do âmbito da dúvida e funcionam como condição de possibilidade de qualquer jogo de linguagem (inclusive o da própria dúvida). Contra Moore e a tradição filosófica em geral, denuncia a ausência de sentido não só da própria apresentação de uma resposta ao falso problema do mundo exterior, como da vinculação de nossas certezas básicas a um vocabulário epistêmico. Meu objetivo é o de apontar problemas às críticas de Wittgenstein. Começarei apresentando uma versão forte do ceticismo sobre o mundo exterior, para então mostrar que suas críticas só funcionam contra um ceticismo fraco, que não está em questão. Quanto aos seus ataques contra Moore, defendo que eles só funcionam pagando o preço caro de inconsistência com suas concepções metafilosóficas. A conclusão a que pretendo chegar é a de que o problema do mundo exterior permanece vivo, apesar da tentativa de Wittgenstein de desqualificá-lo. / This thesis aims to evaluate Ludwig Wittgensteins treatment of the traditional skeptical problem of the existence of the external world. It is especially in On Certainty where we find relevant thoughts on the topic, such as discussions about the meaning of skeptical doubt and about knowledge claims. Wittgenstein essentially rejects the problem. Against skepticism, Wittgenstein maintains that our basic certainties are outside the scope of doubt and are also a condition for the possibility of any language game (including that of doubt). Against Moore and the philosophical tradition in general, he intends to show not only that it is meaningless to give a response to the false problem of the external world, but also to associate our basic certainties with an epistemic vocabulary. My goal is to point out problems in Wittgensteins criticisms. I first present a strong version of skepticism about the external world, and then show that his criticisms only work against a weaker version of skepticism. As for his attacks against Moore, I argue that they only work at the high cost of inconsistency with his own metaphilosophical views. The conclusion that I want to reach is that the problem of the external world remains alive, despite Wittgensteins attempts to reject it.
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Relação do traço cético e da satisfação no trabalho no comportamento cético de auditores independentesRohenkohl, Leonardo Bernardi, 1992-, Cunha, Paulo Roberto da, 1977-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis. January 2017 (has links) (PDF)
Orientador: Paulo Roberto da Cunha. / Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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A educação na perspectiva da filosofia cética de Michel de MontaigneMESSIAS, Elvis Rezende 02 December 2016 (has links)
Identificar as características fundamentais da Educação em Michel de Montaigne (França, 1533-1592), levantando e relacionando influências e contribuições marcantes do ceticismo em sua filosofia e reflexão pedagógica e educacional é a preocupação primeira do presente texto. Para tanto, o itinerário percorrido procura compreender, inicialmente, as condicionantes históricas às quais o pensamento montaigneano estava inserido, pensando separadamente as transformações paradigmáticas fundamentais ocorridas em diversas ambiências entre o final do Medievo e o Renascimento. O destaque se dá a dois pontos cruciais: às transformações filosófico-pedagógicas e às principais características do ceticismo antigo que são retomadas no cenário de crise renascentista, procurando criar espaço para refletirmos o quanto o contexto e o cenário pré-moderno de instabilidades e incertezas são cruciais para compreendermos o lugar e o papel da retomada da corrente cética, especialmente do ceticismo pirrônico, e suas influências no pensamento do filósofo francês. Em seguida, nos enveredamos pela aventura de ensaiar a exploração das ideias centrais de Montaigne sobre a Educação, inserindo-as sob o lume de suas condicionantes históricas e as prerrogativas ensaísticas do seu pensamento, levantando reflexões acerca de alguns sinais e presenças do ceticismo em seus ensaios educacionais. Por fim, em um terceiro momento, nos atentamos ao trato mais específico da relação entre ceticismo e educação em Montaigne, pensando o lugar da equipolência e da suspensão do juízo, elementos fundamentais do ceticismo pirrônico, na nova maneira pedagógica instaurada pelo autor dos Ensaios, fundamentando o cerne da crítica montaigneana ao papel antipedagógico do dogmatismo e revalidando o papel educacional da dúvida no constante processo de formação de sujeitos independentes/autônomos. / Identify the main characteristics of Education on Michel de Montaigne’s thought (France, 1533-1592), analyzing and relating influences and marking contributions of Skepticism on his philosophy and on his pedagogical and educational reflection is the first intention of this paper. For so, the itinerary built here intends to comprehend, initially, the historical conditions on which Montaigne’s thought was inserted, examining separately the most important modifications that happened in diverse atmospheres between the end of Middle Ages and Renaissance. The prominence is given for two decisive points: the philosophical-pedagogical modifications and the main characteristics of the Ancient Skepticism, which are recovered at the crisis’ environment of Renaissance, searching to create a space to think how the pre-Modern context of instability and uncertainness is decisive to comprehend the place and the function of Skepticism’s retaking, specially of Pyrrho’s Skepticism and its influences on Montaigne’s thought.In the following, it goes toward Montaigne’s essential ideas about Education, inserting them under historical conditions and essayistic prerogative of his thought, making reflections about some signs and presences of Skepticism on his educational essays. In the end, on a third moment, it turns attention to the most specific theme of relation between Skepticism and Education on Montaigne’s philosophy, analyzing the paper of equipollency and judge suspension (fundamental elements of Pyrrho’s Skepticism) at the new pedagogical manner initiated by Essais author, laying foundations for the heart of Montaigne’s critic on dogmatism and its anti-educational paper, and restoring validity of doubt’s educational paper at the constant process of independent/autonomous subjects formation.
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Teoria e explicação na filosofia de David Hume: uma abordagem falibilista? / Theory and explanation in the philosophy of David Hume: an approach fallibility?Santos, Erickson Cristiano dos 28 February 2011 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma interpretação da filosofia de Hume com ênfase na sua epistemologia. Após uma exposição sobre diversos tópicos que estão presentes na sua teoria do conhecimento, aborda-se o ceticismo moderado, mitigado, e as influências filosóficas sobre Hume. A construção do conceito de natureza humana deve-se, em parte, ao método que ele herdou da filosofia natural, uma influência decisiva na sua metodologia. Essa direção da pesquisa permite ler o ceticismo humeano aplicado ao conhecimento com uma preocupação menos dogmática do que, geralmente, se atribui a ele. Pode-se admitir, se houver uma compreensão clara dos conceitos de experiência, teoria, explicação e razão, uma possibilidade falibilista da epistemologia de Hume. Essa abordagem permite aproximar a teoria do conhecimento humeana do falibilismo de Peirce, em certa medida. Assim, ao apresentar o que é uma teoria em Hume, chega-se ao resultado de que ele fez uma teoria que não tão cética, mas deve ser aceita como a única e, portanto, a melhor teoria. / This paper aims to present an interpretation of Hume\'s philosophy with its emphasis on epistemology. After a presentation on various topics that are present in his theory of knowledge, addresses the moderate skepticism, mitigated, and the philosophical influences on Hume. The construction of the concept of human nature is due, in part, he inherited the method of natural philosophy, a decisive influence on his methodology. This direction of research enables read Humean skepticism applied to knowledge with a concern less dogmatic than it usually is attributed to him. You can assume if there is a clear understanding of the concepts of experience, theory, explanation and reason, a possibility fallibility of Hume\'s epistemology. This approach allows us to approach the Humean theory of knowledge of Peirce\'s fallibilism to some extent. Thus, in presenting what is a theory in Hume, one arrives at the result that a theory that he did not so skeptical, but must be accepted as the only and therefore a better theory.
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Hegel e a relação entre ceticismo e filosofia. Ceticismo e o problema da autodeterminação no idealismo alemão / Hegel and the relationship of skepticism to philosophy. Skepticism and the problem of self-determination in German IdealismMachado, Lucas Nascimento 18 December 2014 (has links)
Neste trabalho, desenvolvemos uma discussão sobre a relação entre ceticismo e filosofia no idealismo alemão, notadamente em Hegel. Em particular, no interessa o papel que essa relação desempenha no problema da autodeterminação racional, problema que, a nosso ver, é central para o projeto de filosofia moderna adotado pelos autores do idealismo alemão, e de grande importância para a sua compreensão. Pretendemos mostrar como a confrontação dos autores deste período com os céticos, em particular com Hume, Schulze, Maimon e Sexto Empírico, desempenha um papel central na formação de suas concepções sobre a filosofia, sobre tarefa desta e sobre como ela poderia realizar essa tarefa apenas pela incorporação do ceticismo. Mais do que isso, visamos a mostrar como a confrontação com o ceticismo será fundamental para o desdobramento da concepção que os idealistas alemães têm da autodeterminação racional já que seria como resposta ao ceticismo que eles veriam a necessidade de desenvolver mais profundamente essa concepção do que os seus predecessores haviam o feito o que ajudaria a explicar porque, de um projeto crítico baseado na determinação dos limites do entendimento humano, passamos para filosofias segundo as quais toda filosofia tem que e só pode começar pelo absoluto. Esperamos contribuir para a compreensão desses importantes filósofos do idealismo alemão, bem como para a compreensão do ceticismo, mostrando como essas duas formas de filosofia podem se enriquecer mutuamente por meio do debate em torno do problema da autodeterminação racional. / In this work, we attempt to discuss the relationship between skepticism and philosophy in german idealism, specially in Hegel. We are particularly interested in the role this relationship plays in the problem of rational self-determination, which, as we see it, lies at the core of the project of modern philosophy adopted by the authors of german idealism, and is of great importance for their comprehension. We aim to show how the confrontation of authors of this period with the skeptics, in particular with Hume, Schulze, Maimon and Sextus Empiricus, has an important role in the constitution of their conceptions of philosophy, its task and how it could accomplish said task. Moreover, we will attempt to show that the confrontation with skepticism is fundamental for the development of the conception of rational self-determination held by the german idealists, since it is as an answer to skepticism that they find it necessary to develop this conception further than it had been done by their predecessors which would help explain why, from a critical project of determining the limits of human understanding, we go to philosophies to which all philosophies must start with the absolute. We hope to contribute to the comprehension of these important philosophers of german idealism, as well as to the comprehension of skepticism, by showing how these two forms of philosophy can mutually enrich each other through the debate around the rational self-determination problem.
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Montaigne e Descartes: do Que Sais-Je? ao Je Pense, Donc Je SuisAzizi, Diego dos Anjos 15 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper sets forth a criticism of a certain interpretation of the influence of
Michel de Montaigne s skepticism on the philosophy of René Descartes. This interpretation is
upheld by Alexandre Koyré and Etienne Gilson, and leads to the conclusion that Montaigne,
while searching for a kind of certainty about himself in the Writings and abandoning his
search for certainty in the world, ultimately encounters nothing other than doubt. Descartes
would be the overcoming of Montaigne s failure, with Discourse on the Method being a
victorious text. Nonetheless, we shall demonstrate that Montaigne did not fail in his Essays,
nor was his supposed skepticism responsible for having an overwhelming influence on
Cartesian philosophy / O presente trabalho estabelece uma crítica à certa interpretação da influência do
ceticismo de Michel de Montaigne sobre a filosofia de René Descartes. Tal interpretação é
sustentada por Alexandre Koyré e Etienne Gilson, e leva a concluir que Montaigne ao buscar
alguma certeza sobre si nos Ensaios e abandonar a busca de certeza sobre o mundo, acaba não
encontrando nada além de dúvida. Descartes seria a superação do fracasso de Montaigne,
sendo o Discurso do Método, um texto vitorioso. Contudo, mostraremos que, nem Montaigne
fracassou em seus Ensaios, e nem seu suposto ceticismo foi o que influenciou
preponderantemente a filosofia cartesiana
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