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O contra os músicos de sexto empírico : introdução, tradução e comentários

Roeder, Sarah January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Roosevelt Araújo da Rocha Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Artes, Comunicação e Design, Programa de Pós-Graduação em Música. Defesa: Curitiba, 31/03/2014 / Inclui referências / Área de concentração : Musicologia histórica / Resumo: O Contra os Músicos de Sexto Empírico é uma importante fonte sobre o papel da música na Antiguidade. Nesta obra, o filósofo cético refuta a teoria musical tanto sob a perspectiva ética – questionando sua utilidade, quanto sob a perspectiva técnica – apresentando argumentos contra conceitos fundamentais da ciência musical como o de melodia e o de ritmo. A refutação da teoria musical compartilha de um objetivo mais amplo da Filosofia cética, a saber, o combate ao dogmatismo na Filosofia e nas disciplinas que compunham os Estudos Cíclicos. O presente trabalho consiste na tradução comentada do Contra os Músicos. Em nosso comentário à obra, buscamos reunir as ferramentas necessárias para uma interpretação dessa obra sob a perspectiva filosófica e a perspectiva musicológica. Partimos da divisão hierárquica entre teoria e prática musical e, em função disso, apresentamos um panorama geral da teoria musical na Antiguidade, segundo duas perspectivas: o papel psicagógico da música e os aspectos técnicos da ciência musical. Enfatizamos, por um lado, a importância da teoria do ethos musical no pensamento filosófico de Platão e de Aristóteles, e, por outro, a concepção de teoria musical enquanto ciência autônoma desenvolvida por Aristóxeno. Além disso, devido à sua semelhança com o Contra os Músicos, apresentamos a crítica ao papel ético da música elaborada pelo filósofo epicurista Filodemo. Buscamos, em seguida, explicar a mousike enquanto uma das artes que faziam parte dos Estudos Cíclicos que, privilegiando o âmbito teórico, constituíam ainda uma propedêutica à Filosofia. Depois disso, situamos a obra no âmbito da Filosofia cética mostrando que, em todos os livros do Contra os Professores, o cético parte de uma dicotomia entre arte teórica e prática e que sua refutação diz respeito apenas à precipitação dogmática de sustentar teorias sobre cada uma das tekhnai. Por fim, analisamos em detalhe os argumentos que compõem o Contra os Músicos, mostrando que estes refutam somente o âmbito teórico da música, abrindo espaço para uma reflexão a respeito do valor da prática musical na cultura grega antiga. Palavras-chave: Música Grega Antiga. Ceticismo. Ethos. tekhne. Sexto Empírico. Estudos Cíclicos. / Abstract: Sextus Empiricus' work called Against the Musicians is an important source about music in the Ancient Greece. In this book, the skeptic attempts to refute musical theory of that times on the ethical way – questioning its utility as well as on the technical perspective – arguing against fundamental concepts of this science such as melody and rhythm. The refutation of musical theory is part of a broader goal in Sextus' work - and on the Skeptical Philosophy project as a whole: to oppose dogmatism in philosophy and in the Cyclical Studies' subjects. Our work consists of a translation and a commentary on Against the Musicians. The commentary aims to present the necessary tools for an interpretation of Against the Musicians in philosophical and musicolgical terms. We followed the hierarchycal division between musical theory and practice as a starting point and present music theory in Ancient times by two perspectives: music's psychagogic role and technical aspects of music science. We emphasized the importance of the theory of musical ethos in Plato's and Aristotle's philosophy, Aristoxenus' development of music theory as an autonomous science and Philodemus' critic regarding music's ethical role. An effort was made to explain mousike as one of the arts of the Cyclical Studies. These favoured the theorical range, also constituting a propedeutic to Philosophy. After that, we put the work into its philosophical context by showing that the whole Against the Professors assumes a dichotomy between theorical and practical art and that the refutation concerns only the dogmatic precipitancy to firmly mantain theories about each one of the tekhnai. At last, a detailed analysis was made on the arguments that make up the Against the Musicians, showing that these arguments extends just to the theorical part of music, enabling us to reflect upon the value of musical practice. Keywords: Ancient Greek Music. Skepticism. Ethos. Tekhne. Sextus Empiricus. Cyclical Studies.
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O lógos cético de sexto empírico / Sextus Empiricus sceptic lógos

Schvartz, Vitor Hirschbruch 19 March 2014 (has links)
A tese defende a ideia de que uma compreensão adequada da suspensão cética de juízo (epokhé) pressupõe o estudo dos textos de Sexto Empírico que, direta ou indiretamente, abordam o problema da concepção pirrônica da linguagem ou discurso (lógos), e também daqueles que fornecem elementos para a compreensão da posição sextiana acerca da linguagem cotidiana das pessoas comuns. Os primeiros capítulos lidam com a conhecida distinção entre as assim chamadas interpretações rústica e urbana da filosofia pirrônica. A seguir, o texto discute o problema do lógos quando considerado a partir de uma perspectiva pirrônica, onde uma nova argumentação em favor da interpretação rústica é desenvolvida, baseada na ideia de um percurso cético. No quarto capítulo, é examinada a noção de phainómenon e sua relação com o lógos cético, através da formulação de uma interpretação mais geral do ceticismo antigo e do seu discurso fenomênico. O quinto e último capítulo procede então a uma avaliação da força filosófica tanto da filosofia pirrônica como da neopirrônica / The dissertation defends the idea that an adequate understanding of the sceptical suspension of judgement (epoché) presupposes the study of the Sextus Empiricus texts which, either directly or indirectly, address the problem of the pyrrhonian conception of language or discourse (lógos), and also the study of those texts that provide elements for the understanding of the Sextian position about the everyday language of common people. The first chapters deal with the well-known distinction between the so-called rustic and urbane interpretations of the pyrrhonian philosophy. In the sequence, the dissertation discusses the problem of the lógos, as viewed from a pyrrhonian perspective, also by developing a new argument in favor of the rustic interpretation, based upon the idea of a sceptic path. Subsequently, the notion of phainómenon and its relation to the sceptic lógos are analyzed through a general approach to ancient scepticism. The fith and last chapter proceeds to an avaluation of the philosophical strength of both the pyrrhonian and neopyrrhonian philosophies
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O lógos cético de sexto empírico / Sextus Empiricus sceptic lógos

Vitor Hirschbruch Schvartz 19 March 2014 (has links)
A tese defende a ideia de que uma compreensão adequada da suspensão cética de juízo (epokhé) pressupõe o estudo dos textos de Sexto Empírico que, direta ou indiretamente, abordam o problema da concepção pirrônica da linguagem ou discurso (lógos), e também daqueles que fornecem elementos para a compreensão da posição sextiana acerca da linguagem cotidiana das pessoas comuns. Os primeiros capítulos lidam com a conhecida distinção entre as assim chamadas interpretações rústica e urbana da filosofia pirrônica. A seguir, o texto discute o problema do lógos quando considerado a partir de uma perspectiva pirrônica, onde uma nova argumentação em favor da interpretação rústica é desenvolvida, baseada na ideia de um percurso cético. No quarto capítulo, é examinada a noção de phainómenon e sua relação com o lógos cético, através da formulação de uma interpretação mais geral do ceticismo antigo e do seu discurso fenomênico. O quinto e último capítulo procede então a uma avaliação da força filosófica tanto da filosofia pirrônica como da neopirrônica / The dissertation defends the idea that an adequate understanding of the sceptical suspension of judgement (epoché) presupposes the study of the Sextus Empiricus texts which, either directly or indirectly, address the problem of the pyrrhonian conception of language or discourse (lógos), and also the study of those texts that provide elements for the understanding of the Sextian position about the everyday language of common people. The first chapters deal with the well-known distinction between the so-called rustic and urbane interpretations of the pyrrhonian philosophy. In the sequence, the dissertation discusses the problem of the lógos, as viewed from a pyrrhonian perspective, also by developing a new argument in favor of the rustic interpretation, based upon the idea of a sceptic path. Subsequently, the notion of phainómenon and its relation to the sceptic lógos are analyzed through a general approach to ancient scepticism. The fith and last chapter proceeds to an avaluation of the philosophical strength of both the pyrrhonian and neopyrrhonian philosophies
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O ceticismo na filosofia de Hegel em Iena (1801-1802)

Martin, Luiz Fernando Barrere 12 October 2004 (has links)
Orientador : Marcos Lutz Muller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:28:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martin_LuizFernandoBarrere_M.pdf: 6793827 bytes, checksum: 227d071a95c410121e46850e8488f5d7 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Trata-se de considerar o tema do relacionamento do ceticismo com a filosofia de hegeliana. Este tema é tratado de modo mais extenso e profundo no artigo "O relacionamento do ceticismo com a filosofia" ¿¿ que se encontra no Jornal Crítico de Filosofia. O mais interessante a analisar nesse relacionamento é o aproveitamento que Hegel faz do ceticismo em sua filosofia, ao incorporá-lo à mesma, como seu lado negativo. É por meio desse lado negativo-cético que se fará a passagem para o lado positivo-racional da filosofia. Outro ponto interessante a ser também analisado no artigo é o modo como Hegel procura escapar à alternativa, ou ceticismo ou dogmatismo. Além do artigo já citado, serão utilizados outros textos de Hegel, do período 1801-1802, que são importantes não apenas no que concerne ao tema da dissertação, mas também para a compreensão das circunstâncias que levaram o filófoso à elaboração do artigo em questão / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Ceticismo e dialetica especulativa na filosofia de Hegel / Skepticism and speculative dalectic in Hegel's philosophy

Martin, Luiz Fernando Barrere 12 April 2009 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-15T07:16:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martin_LuizFernandoBarrere_D.pdf: 1287336 bytes, checksum: 3ebead21d8c89e099eda7dc86e5477f6 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Trata-se, inicialmente, de neste trabalho analisar a leitura hegeliana da filosofia cética, especificamente, o ceticismo pirrônico. Dessa maneira, será possível começar a avaliar em que medida o ceticismo é importante para a filosofia de Hegel em geral e, em particular, para a constituição de seu método dialético especulativo. Percorreremos textos, de várias fases da filosofia de Hegel, no qual o ceticismo ou é tema central ou aparece dentro de um contexto que também nos interessa, a saber, a discussão acerca do método. No que respeita a este último, objeto da segunda parte da tese, examinaremos na Ciência da Lógica os momentos onde podemos observar de modo privilegiado a constituição do método dialético hegeliano, a saber, a seção dedicada na Doutrina da Essência às determinações de reflexão e a seção intitulada Idéia Absoluta, último capítulo do livro. A partir desse estudo da Ciência da Lógica, poderemos então julgar com maior exatidão no que o método filosófico hegeliano é devedor da filosofia cética, isto é, como esse método é formulado de modo que o ceticismo seja integrado a ele. A idéia central é mostrar que não há, da parte de Hegel, uma simples refutação do ceticismo, mas antes, que o ceticismo é a filosofia, incontornável, da qual se deve partir para que a filosofia não caia vítima das aporias céticas. Essa é a via que Hegel encontra para não se tornar cético pirrônico e, ao mesmo tempo, não ser alvo da crítica cética / Abstract: First it means to analyse Hegel's reading of the skeptical philosophy, specifically pyrrhonian skepticism. Thus it will be possible to assess to what extent the skepticism is important to Hegel's philosophy in general and, in particular, for the formation of his speculative dialectical method. We will cover texts from many phases of Hegel's philosophy, in which skepticism is focus or appears within a context that also interests us, namely the discussion of the method. Regarding this last one, subject of the second part of the thesis, we examine in Science of Logic the moments where we can observe in a special way the formation of hegelian dialectical method: the section in Doctrine of Essence that is dedicated to the determinations of reflection and the section entitled Absolute Idea, the last chapter of the book. From this study of Science of Logic we can judge more accurately what the Hegelian philosophical method is liable to the skeptical philosophy, which means, how this method is formulated in a way that skepticism is a part of it. The main idea is to show that Hegel does not try a simple refutation of skepticism, more than this he shows that skepticism is the philosophy, unavoiable, which preserves the philosophy from fall victim of skepticals aporias. This is the way that Hegel finds to not become skeptical pyrrhonian and also the subject of skeptical criticism / Doutorado / Mestre em Filosofia
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A crítica de David Hume ao ceticismo pirrônico na obra "Investigação sobre o entendimento humano" e a crítica contemporânea ao pirronismo de "Sexto empírico"

ARAÚJO, Paulo Roberto Freitas 11 August 2017 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2018-03-06T19:51:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-03-12T15:03:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T15:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CriticaDavidHume.pdf: 2037363 bytes, checksum: b505aee84f338294e6cfbe421fccc594 (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / Nosso objetivo com este trabalho é desenvolver uma exposição da crítica que David Hume lança contra os céticos pirrônicos na obra Investigação Sobre o Entendimento Humano, mostrando que se mantém de pé à luz da contemporânea compreensão que se tem do ceticismo esboçado por Sexto Empírico no Livro I das Hipotiposes Pirrônicas. Veremos por qual argumento Sexto defende, ao pirrônico, uma vida sem crenças. Então cotejamos o trabalho de Sexto com, principalmente, as conclusões do debate travado entre Michael Frede e Myles Burnyeat (interpretações urbana e rústica) sobre a possibilidade de o pirrônico ser coerente com seu pirronismo, i. é, o modus vivendi pirrônico sem crenças, endossando a posição de Burnyeat sobre sua inviabilidade. Apresentaremos, ainda, uma bibliografia virtual pela qual Hume poderia ter-se educado sobre Sexto e seu pirronismo, objeções apresentadas por Julia Annas à compreensão de Hume do ceticismo antigo e, finalmente, ponderaremos a posição de alguns comentadores que veem no ceticismo mitigado de Hume, antes de tudo, uma espécie de pirronismo. Munidos dessas análises, na medida em que o cerne da crítica de Hume é a suspensão total das crenças pelos pirrônicos, como assim também a inescapável natureza humana calcada no mecanismo instintivo do hábito ou costume como gerador de crenças relativas aos objetos empíricos de nossos raciocínios, então, não se pode negar a validade da crítica de Hume. / Our goal with this work is to develop a exposition of the David Hume’s criticism against the Pyrrhonean Skeptics in the work An Enquiry Concerning Human Understanding, showing that it stands in the light of the contemporary understanding of skepticism outlined by Sextus Empiricus in Book I of Outlines of Pyrrhonism. We will see by what argument Sextus argues, in the side of the pyrrhonist, a life without beliefs. Then, we compare the work of Sextus with, mainly, the debate’s conclusions between Michael Frede e Myles Burnyeat (urbane and rustic interpretations) concern the possibility of the pyrrhonist engage coherently in his Pyrrhonism, t. is, the Pyrrhonean modus vivendi without beliefs, endorsing the Burnyeat’s position about it infeasibility. We will present, furthermore, a virtual bibliography by which Hume could have educated himself concerning Sextus and his Pyrrhonism, objections presented by Julia Annas against the comprehension of Hume about ancient skepticism and, finally, we will ponder the position of some commentators who see in the mitigated skepticism of Hume, first of all, a sort of Pyrrhonism. Armed with this analyzes, to the extent that the core of Hume’s criticism is the total suspension of beliefs by the pyrrhonists, as well as the inescapable human nature grounded in the instinctive mechanism of habit or custom as the generator of beliefs concerning the empirical objects of our reasoning, then, one cannot deny the validity of Hume’s critique.

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