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DISSERTACAO Adília Karoline Ferreira Souza.pdf: 1828997 bytes, checksum: 5ec996d9730b201f8e1a68d15789fc1f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T19:18:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-07-27 / CAPES / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica, progressiva
e incapacitante, considerada um problema de saúde pública e que pode
comprometer a saúde cardiorrespiratória e, consequentemente, a capacidade
funcional do indivíduo. O treinamento físico global tem se mostrado eficaz na
melhora da capacidade funcional em diversas populações, inclusive na AOS,
enquanto o treinamento específico da musculatura inspiratória (TMI), para melhora
da tolerância ao esforço na AOS, não há relatos na literatura. Objetivos: Avaliar a
eficácia do treinamento da musculatura inspiratória sobre a capacidade funcional em
indivíduos com AOS. Métodos: Foi realizado um estudo controlado, randomizado e
duplo-cego, composto por 16 pacientes com AOS moderada ou grave, divididos em
dois grupos: treinamento muscular inspiratório (TMI) (G1: n=8) e controle (G2: n=8).
Durante doze semanas, o grupo TMI realizou um protocolo de treino com carga
moderada [>50% da pressão inspiratória máxima (Pimax)], enquanto o grupo
controle utilizou carga <20% da PImáx. Os pacientes avaliados foram submetidos a
testes de força da musculatura respiratória (manovacuometria), de função pulmonar
(espirometria), avaliação antropométrica por fichas próprias e bioimpedância no
primeiro dia de avaliação. No segundo dia foi realizado a ultrassom para avaliação
da mobilidade e espessura diafragmática, o teste de esforço cardiopulmonar e foram
dadas orientações para realização do treinamento domiciliar. A avaliação inicial foi
feita no prazo de quinze dias, a partir daí, o paciente recebia ligações periódicas e
retornava para reavaliação e ajuste de carga quinzenalmente. O treinamento durou
doze semanas e após esse período o paciente foi reavaliado pelos mesmos
terapeutas do início, também no prazo de quinze dias aós a última data do treino.
Resultados: Os resultados mostraram que o TMI não modificou a capacidade
funcional, a função pulmonar, a mobilidade e a espessura diafragmática. Analisando
o grupo TMI, nos momentos pré e pós treinamento, observamos redução na
sonolência diurna excessiva (11,1±4,5 vs 6,4±3,7; p= 0,005) e aumento da força
muscular inspiratória (85,0±23,5mmHg vs -117±5,8; p=0,029). Ao compararmos no
momento pós treinamento os grupos TMI e controle, foi observada redução do índice
de apneia/hipopneia (IAH) (22,2±12,0 vs. 44,5±17,5 eventos/h; p=0,011).
Conclusão: De acordo com os resultados do presente trabalho, o TMI, no período
de doze semanas, parece não causar repercussões sobre a capacidade funcional,
função pulmonar, mobilidade e espessura diafragmática e na percepção da
qualidade do sono e na sonolência diurna excessiva. No entanto, nestes pacientes,
o TMI mostrou-se eficaz na melhora da gravidade da AOS. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a chronic, progressive and disabling
disease, considered a public health problem that can contribute to cardiorespiratory
disease and functional capacity disability. Physical training has been proven
effectiveness on improving functional capacity in several studies, including AOS,
while specific inspiratory muscle training (IMT), for improving exercise tolerance in
OSA, has no reports in the literature. Objectives: Evaluate the efficacy of inspiratory
muscle training on functional capacity in patients with OSA. Methods: We conducted
a controlled, randomized, double-blind study, consisting of 16 patients with moderate
and severe OSA, divided into two groups: inspiratory muscle training (IMT) (G1: n =
8) and control (G2: n = 8 ). For twelve weeks, the TMI group held a training protocol
with moderate load [> 50% of maximal inspiratory pressure (MIP)], while the control
group used a <20% load of patients assessed PImáx. Patients underwent strength
tests respiratory muscles (manometer), pulmonary function (spirometry),
anthropometric assessment and bioimpedance on the first day of evaluation. On the
second day was performed ultrasound to evaluate the diaphragm thickness and
mobility, cardiopulmonary stress testing and also guidelines were given for home
training. The initial assessment was made within fifteen days, then periodic calls
were made for control and the patient returned for re-evaluation and load adjustment
every two weeks. The training lasted twelve weeks and after this period the patient
was reevaluated by the same therapists on the begining, also within fifteen days to
the last date of training. Results: The results showed that the IMT did not change the
functional capacity, lung function, mobility and diaphragmatic thickness. Analyzing
the TMI group, pre and post training, we observed a reduction in excessive daytime
sleepiness (11.1 ± 4.5 vs 6.4 ± 3.7; p = 0.005) and increased inspiratory muscle
strength (85.0 ± 23,5mmHg vs. -117 ± 5.8; p = 0.029). When comparing post training
time the IMR and control groups was observed reduction in apnea / hypopnea index
(AHI) (22.2 ± 12.0 vs. 44.5 ± 17.5 events / h; p = 0.011). Conclusion: According to
the results of this work, the IMR in the period of twelve weeks, seems to don‟t cause
effects on functional capacity, pulmonary function, mobility and thickness
diaphragmatic and perception of sleep quality and excessive daytime sleepiness.
However, in these patients, the IMR was effective on improving severity of OSA.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23281 |
Date | 27 July 2016 |
Creators | SOUZA, Adília Karoline Ferreira |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/6743434574905339, LIMA, Anna Myrna Jaguaribe de, ANDRADE, Armele de Fátima Dornelas de |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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