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Avaliação do tratamento das lesões traumáticas da junção craniocervical / Evaluation of traumatic injuries of the craniocervical junction

Orientadores: Helder Tedeschi, Andrei Fernandes Joaquim / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T01:48:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: INTRODUÇÃO: As lesões traumáticas da junção craniocervical constituem um grupo heterogêneo de afecções que acometem os ossos da base do crânio, o atlas, o áxis e as estruturas ligamentares que os estabilizam. OBJETIVOS: Avaliar a correlação entre o tratamento empregado, as características das lesões e o resultado clínico em pacientes com diagnóstico de lesões traumáticas na junção craniocervical. MÉTODO: Realizou-se estudo retrospectivo de pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico de trauma na junção craniocervical tratados em um hospital terciário. RESULTADOS: Foram analisados 37 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (73%), com idade média de 41,7 anos. Doze pacientes (32%) foram submetidos à cirurgia precoce quando do diagnóstico das lesões e 24 (68%) a tratamento conservador com órtese cervical rígida. Sete pacientes (29%) do grupo conservador foram submetidos posteriormente à cirurgia devido à falha no tratamento. No grupo cirúrgico, houve sete casos de fratura de odontóide tipo II, dois casos de fratura de elementos posteriores do áxis, um caso de luxação C1-C2, um caso de deslocamento occipito-cervical e um caso de fraturas de C1 e C2 e luxação facetária. Apenas um paciente apresentava déficit neurológico incompleto que melhorou após o tratamento. Houve dois casos de complicações pós-cirúrgicas, uma fístula liquórica e uma infecção de ferida operatória, sendo que a infecção requereu reabordagem para debridamento. No grupo conservador predominaram as fraturas do odontóide (oito casos) e a dos elementos posteriores de C2 (cinco casos). Em dois casos, além das lesões da junção craniocervical, havia fraturas em outros segmentos da coluna. Nenhum dos pacientes do grupo de tratamento conservador, inclusive aqueles submetidos à cirurgia posteriormente, apresentou deterioração neurológica. CONCLUSÃO: As lesões da junção craniocervical são raras, sendo as mais frequentes as fraturas do odontóide e dos elementos posteriores do áxis. Os resultados obtidos nos levam a sugerir o tratamento cirúrgico precoce para as fraturas do odontóide tipo II (mesmo na ausência de fatores de risco) e para os pacientes com lesões ligamentares. Para as demais lesões, o tratamento conservador, com órtese cervical rígida, mostrou-se adequado / Abstract: Abstract INTRODUCTION: Traumatic injuries of the craniocervical junction are a heterogeneous group of injuries, affecting the bones of the skull base, the atlas and the axis and their stabilizing ligaments. OBJECTIVES: Evaluate the correlation between the treatment used, the characteristics of the lesions and the clinical outcome of patients with traumatic injuries in the craniocervical junction. METHOD: A retrospective study of patients older than 18 years of age with traumatic injury in the craniocervical junction treated at a tertiary hospital. RESULTS: We analyzed 37 patients, mostly male (73%), with a mean age of 41.7 years. Twelve patients (32%) were submitted to surgical treatment at the time of diagnosis and 24 received conservative treatment (24%). Of these, seven (29%) were posteriorly submitted to surgery due to failure of the conservative treatment. In the surgical group, there were seven cases of odontoid type II fractures, two cases of fracture of the posterior elements of the axis, one case of C1-2 dislocation (with associated fracture of C2), one case of occipitocervical dislocation, and one case of fractures of C1, C2 and facet dislocation. Only one patient had an incomplete neurological deficit which improved after treatment. In the group treated conservatively, odontoid fractures (eight cases) and the fracture of the posterior elements of C2 (five cases) predominated. In two cases, in addition to the injuries of the craniocervical junction, there were fractures in other segments of the spine. None of the patients who underwent conservative treatment, including those undergoing surgery later presented neurological deterioration. CONCLUSION: Injuries of the craniocervical junction are rare, and frequently present as fractures of the odontoid and the posterior elements of the axis. Our results recommend early surgical treatment for type II odontoid fractures, even in the absence of risk factors and for patients with ligament injuries. For other injuries, conservative treatment, with rigid cervical collar, was adequate / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312694
Date07 March 2015
CreatorsEsteves, Luiz Adriano, 1972-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Joaquim, Andrei Fernandes, 1980-, Tedeschi, Helder, 1960-, Amaral, Cassio Eduardo Adami Raposo do, Ghizoni, Enrico
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format52 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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