Orientador: Cassia Raquel Teatin Juliato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T01:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: O prolapso genital apical (uterino ou de cúpula vaginal) é uma condição que afeta a qualidade de vida das mulheres. Existem diversos tipos de tratamentos cirúrgicos para esses prolapsos, entre eles a colpopromontofixação e a colpofixação ao ligamento sacroespinhal. Esta última técnica tem menor morbidade, mas cursa com aumento nas taxas de prolapso em parede anterior após a cirurgia. O uso de telas sintéticas na parede vaginal poderia diminuir a ocorrência destes prolapsos de parede anterior, diminuindo o número de reintervenções necessárias. Objetivo: comparar a eficácia e a segurança da colpopromontofixação com a técnica de colpofixação ao ligamento sacroespinhal com uso de tela anterior para correção do prolapso genital apical. Sujeitos e métodos: Este foi um estudo corte transversal, com avaliação de 89 prontuários de mulheres submetidas à correção do prolapso apical pelas duas técnicas cirúrgicas, no Departamento de Tocoginecologia CAISM/UNICAMP, no período de 2005 a 2012. Os prolapsos uterinos foram avaliados no pré e pós-operatórios através da técnica de POP-Q. Foram comparadas as taxas de cura objetiva, complicações imediatas e tardias, índices de recidiva do prolapso. As taxas de cura, complicações e recidiva foram avaliadas pela prevalência simples e comparadas através do teste de qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Para as variáveis não paramétricas foi utilizado teste de Mann-Whitney. Para as variáveis avaliadas nos momentos de seguimento, foi realizado teste de Wilcoxon pareado para medidas do POP-Q. O nível de significância foi de 5% e o software utilizado para análise foi o SAS. Resultados: Das 89 mulheres, 41 submeteram-se à colpofixação ao ligamento sacroespinhal e 48 à colpopromontofixação. Não houve diferença entre a média de idade, raça, IMC, tabagismo e presença de comorbidades entre os grupos. Das mulheres incluídas no estudo, 40,4% tinham prolapso de cúpula, também sem diferença entre os dois grupos estudados (p=0,9361). Ao analisar as complicações imediatas, observou-se que a grande maioria dos casos operados não apresentou complicações (93,2 %), sem diferença entre os dois grupos (p=0,9418). Não ocorreu nenhuma lesão vascular, intestinal ou de vias urinárias. Aproximadamente 30% das mulheres tiveram complicações tardias, sendo que a complicação mais frequente foi a dor local, presente apenas nas mulheres submetidas à técnica abdominal (25,6%) (p=0,001). Apenas as mulheres submetidas ao procedimento vaginal tiveram exposição de tela (18,4%). Um terço das mulheres submetidas à cirurgia para correção de prolapso apresentou sintomas miccionais após a cirurgia, sem diferença entre os grupos (p=0,5732), sendo que destas 22,1% apresentavam incontinência urinária de esforço e 9,1% apresentavam a urgência (tabela 3). A taxa de cura objetiva foi de 95,8%, sem diferença entre os grupos (p= 0,0955). Com relação ao prolapso de parede anterior após a cirurgia foi observado que não houve diferença entre as mulheres submetidas às duas técnicas cirúrgicas (p=0,2970), Conclusões: Ambas as cirurgias foram seguras e obtiveram resultados semelhantes na cura objetiva. O uso de tela em parede anterior na técnica vaginal mostrou-se eficaz na prevenção de prolapso genital anterior no pós-operatório / Abstract: Introduction and hypothesis: compare safety and efficacy of abdominal sacral colpopexy and sacrospinous ligament suspension with the use of vaginal mesh in apical prolapse. Methods: This retrospective study was conducted from 2005 to 2012, and included 89 women with apical prolapse who underwent surgery. Assessments included pre- and postoperative Pelvic Organ Prolapse Quantification (POP-Q) stage. Rates of objective cure and imediate/late complications were compared. Results: 41 of 89 women underwent sacrospinous ligament suspension and 48 women abdominal sacral colpopexy. 40, 4 % had apical prolapse (p=0, 9361).Most of them had no complications (93, 2 %) (p=0, 9418). Aproximately 30 % of women had late complications; local pain was the main symptom, only in women who underwent abdominal procedure (25, 6%) (p=0,001).Only women who were submitted to the vaginal procedure had mesh erosion (18,4%).Objective sucess rate and anterior vaginal prolapse (p= 0,2970) was similar in both techniques. Conclusion: Sacrospinous ligament suspension was as effective and had similar objective sucess rate as abdominal sacral colpopexy. Sacrospinous ligament suspension performed with vaginal mesh in the anterior compartment was effective to prevent anterior vaginal prolapse after surgery / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/308650 |
Date | 28 August 2018 |
Creators | Mazzer, Maira Furtado Greco, 1981- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Juliato, Cássia Raquel Teatin, 1975-, Pinto, Cristina Laguna Benetti, Auge, Antonio Pedro Flores |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 48 f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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