Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The wastewater treatment is necessary to reduce the impact of river pollution in large cities. This treatment is generated a large amount of organic matter decanted, called sludge. In order to make use of organic waste and consolidate a model of sustainable agriculture, that has been employing throughout the world, the use of sewage sludge on farmlands. Organic fertilization has been commonly practiced as a source of nutrients, among them nitrogen, to attend the nutritional needs of tomato. This study evaluates the effectiveness of using sewage sludge by Station Treatment of Housing Journalist Orlando Dantas, from Companhia de Saneamento de Sergipe - DESO that is considered a domestic sewage, as a source of nitrogen for growth and yield of tomato cherry on Cambisoil, traditionally present in farmlands of Sergipe, and more studying the implications of its use in the physiology of tomato. The experiment was conducted in greenhouse located in the Biology Department (UFS), São Cristóvão / SE. The experimental design was completely randomized design with five treatments and five replications and two plants. The treatments were a combination of soil and increasing dosages of sewage sludge as the amount of available nitrogen in sewage sludge as also by the amount of N recommended for growing tomatoes. The treatments were T1: mineral fertilization, T2: no fertilization, T3: ½ sludge dose, T4: 2.0 sludge dose, T5: 4,0 sludge dose, considering the quantity of avalaible nitrogen on sludge, and also, N recommended to tomato cultivation. The growth of plants were determined by dry mass of roots and shoots of plants, number and fruit weight, root length. Variables such as net photosynthesis (A), stomatal conductance (gs), transpiration (E) and internal CO2 concentration (Ci) were made when the plants started flowering. There was greater root growth at T2 if compared to other treatments. For root, leaf, stem, shoot and total dry weight there were beneficial effect of sludge in relation to control. Regarding the number of fruit and tomato production, they were higher when there was organic fertilization, demonstrated the capacity of replaceable of this residue as a mineral fertilizer. There was effect in the variables of stomatal conductance and net photosynthesis at the rate of 2.0 mg dm-3 sludge showed the best response. As to the internal carbon concentration in leaves and photosynthesis rate, these parameters had an inversely proportional relationship and these variables are associated to photosynthesis activity. The case study leads us to consider a dose of 2.0 mg dm-3 the best for cherry tomato under greenhouse conditions. There was effect in the variables of stomatal conductance and net photosynthesis at the rate of 2.0 mg.dm-3 sludge showed the best response. As to the internal carbon concentration in leaves and photosynthesis rate, these parameters had an inversely proportional relationship and these variables are associated to photosynthesis activity. The case study leads us to consider a dose of 2.0 mg dm-3 the best for cherry tomato under greenhouse conditions. / O tratamento de águas residuárias faz-se necessário para diminuir o impacto da poluição de rios das grandes cidades. Deste tratamento é gerado um grande volume de matéria orgânica decantada, denominado lodo de esgoto. Afim de fazer uso de resíduos orgânicos e consolidar um modelo de agricultura mais sustentável, é que vem se empregando, no mundo todo, o uso de lodo de esgoto em terras agricultáveis. Os lodos de esgotos são, de uma maneira geral, fertilizantes nitrogenados de liberação lenta. Além do N, os lodos de esgotos contém P e micronutrientes essenciais, como Fe e Zn.
Este trabalho objetiva avaliar a eficiência do uso de lodo de esgoto cuja origem é a ETE do Conjunto Habitacional Jornalista Orlando Dantas, da Companhia de Saneamento de
Sergipe DESO, caracteristicamente lodo doméstico, como fonte de nitrogênio para o crescimento e produção de tomate cereja num solo CAMBISSOLO, tradicionalmente presente em regiões produtoras de hortaliças em Sergipe, além de estudar as implicações de seu uso na fisiologia do tomateiro. O experimento foi realizado em casa de vegetação localizado no Departamento de Biologia da Universidade Federal de
Sergipe, em São Cristóvão/SE. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições e duas plantas úteis. Os tratamentos foram T1: adubação mineral, T2: sem adubação, T3: dose 0,5 lodo, T4: dose 2,0 lodo, T5: dose 4,0 lodo, conforme a quantidade de Nitrogênio disponível no lodo como, também, pela quantidade de N recomendada para o cultivo do tomate. Para avaliar o crescimento das plantas foram determinados a produção de massa seca das raízes e da parte aérea das plantas, número e peso de frutos, comprimento da raiz. Variáveis como fotossíntese líquida (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), concentração interna de CO2 (Ci) foram feitas quando as plantas iniciaram o
florescimento. Amostras de raízes e da parte aérea foram moídas e avaliadas quimicamente para determinação do teor N, segundo metodologia descrita pela Embrapa. Houve maior crescimento da raiz em T2 em relação aos demais tratamentos. Já para massa seca da raiz, das folhas, do caule, da parte aérea e total houve efeito benéfico do uso do lodo em relação à testemunha. Em relação ao número de frutos e produção do tomateiro, estes foram maiores quando houve adubação orgânica, mostrando ser este resíduo capaz de substituir adubação mineral. Quanto ao N acumulado nas raízes e na parte aérea, os menores valores obtidos foram na ausência de adubação. Houve influência do aumento da dose de lodo nas variáveis de condutância estomática, sendo a dose de 2.0 mg dm-3 de lodo a que teve a melhor resposta. Quanto à concentração de carbono interno na folha e fotossíntese líquida, estes parâmetros tiveram valores inversamente proporcionais, e a relação destas variáveis está no consumo de carbono para a síntese de carboidratos da fotossíntese. O estudo de caso leva-nos a considerar a dose de 2.0 mg dm-3 recomendável para o tomateiro cereja sob
condições de estufa.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/6601 |
Date | 29 April 2010 |
Creators | Dantas, Jolly Dayanne de Melo |
Contributors | Viégas, Pedro Roberto Almeida |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Agroecossistemas, UFS, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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