[pt] Este estudo examina, mediante o uso de indicadores de liquidez
tradicionais, Rentabilidade e o Modelo Fleuriet, a administração do capital de
giro das empresas. Dentro da gestão financeira é necessário analisar o capital
de giro e se os seus níveis são adequados, excessivos ou insuficientes. Esta
análise deve ajudar-nos a entender que ter um capital de giro suficiente é uma
garantia para a estabilidade da empresa e o permite conduzir as suas
operações em uma base mais econômica e sem restrições financeiras,
tornando possível confrontar emergências e perdas sem o perigo de uma crise
financeira. Essa metodologia foi aplicada a uma amostra composta de
empresas brasileiras e peruanas pertencentes a seis setores industriais. Estas
empresas são de capital aberto e tiveram ações negociadas na Bolsa de
Valores de seus países, no período compreendido entre os anos de 2000 a
2007. O resultado da análise mostrou que os índices econômico-financeiros
tradicionais explicam a rentabilidade da empresa. O índice que apresentou
melhor resultado foi o Índice de liquidez corrente. Já na abordagem do Modelo
Fleuriet para gerenciamento dinâmico do capital de giro, as empresas foram
classificadas de acordo com a estrutura financeira estabelecida por esse
modelo. Verificou-se que a maior freqüência para as empresas brasileiras
foram as de tipo V, as quais são sólidas, financeiramente e têm capital de giro
positivo, alem de um saldo de tesouraria positivo. A necessidade de capital de
giro positiva mostra que as empresas devem gerenciar suas políticas de capital
de giro eficientemente e efetivamente. No caso das empresas peruanas, o tipo
III, insatisfatório, teve a freqüência maior. Neste caso apresentam um capital de
giro positivo, uma necessidade de capital de giro também positiva e um saldo
de tesouraria negativo. Mostrando que as empresas têm uma dependência de
empréstimos de curto prazo para o financiamento de suas operações. / [en] This study examines, by the means of traditional liquidity indicators and
the Fleuriet model, the working capital management of firms. Within financial
management, it is necessary to analyze working capital and whether its levels
are adequate, excessive, or insufficient. This analysis should help us to
understand that having sufficient working capital is a guarantee for the stability of
the firm and permits it to conduct its operations on a more economic basis and
without financial restrictions, making it possible to confront emergencies and
losses without a financial crisis. This methodology was applied to a sample
composed of Brazilian and Peruvian enterprises from six industrial sectors.
These firms have their shares traded on the stock exchange of their respective
countries, in the period from 2000 to 2007. The result of the analysis was that
the traditional financial-economic indicators explained corporate profitability. The
indicator that presented the best result was that of current liquidity. Using the
approach of the Fleuriet model for dynamic working capital management, the
companies were classified according to the financial structure established by this
model. The greatest frequency for Brazilian firms was of type V, which are solid
financially with positive working capital, aside from a positive Treasury position.
The positive necessity for working capital shows that firms must manage their
working capital policies efficiently and effectively. In the case of the Peruvian
firms, type III, insatisfactory, had the greatest frequency. In this case are
presented a positive working capital, a necessity for working capital also
positive, and a negative treasury balance. This shows firms with a dependence
on short-term loans for their financing.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:15333 |
Date | 04 March 2010 |
Creators | ROSARIO VICTORIA JARA ROJAS |
Contributors | WALTER LEE NESS JUNIOR |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
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