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Trocas comunicativas sobre a violência: experiências intersubjetivas do Movimento pela vida

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Previous issue date: 2018 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A presente pesquisa busca compreender a experiência comunicativa ou trocas de experiências estabelecidas, no cotidiano, pelas pessoas afetadas pela violência, a partir de integrantes do Movimento pela Vida e suas narrativas da dor. Partimos da reflexão sobre o mundo da vida cotidiana em Schtuz (2012), em que a realidade é construída socialmente através do conhecimento e das diferentes atribuições de sentidos dadas pelos indivíduos em determinados contextos. Nesta perspectiva, a intersubjetividade se constitui em elemento essencial na construção social dos sentidos. Na pesquisa, tomo as narrativas da dor das integrantes do Movimento pela Vida (Movida), entidade criada, informalmente em 2005, com a finalidade de acolher vítimas de violência em busca de justiça. Observo, assim, que essa relação das integrantes do Movida ocorre pelas narrativas da dor e por recursos comunicacionais que esse movimento social utiliza para as suas trocas de experiências intersubjetivas. Esses recursos ou estratégias comunicacionais utilizadas pelo grupo são mediadores das subjetividades, tendo papel central na construção da realidade, ao evidenciar alguns acontecimentos do mundo da vida. Para compor esta compreensão de sobre essa troca de experiência, buscamos em Simmel (2006) o conceito de sociação, no qual os indivíduos se aproximam uns dos outros na busca de um mesmo fim. E na compreensão da narrativa do testemunho, para entender a necessidade da divulgação da dor narrada pelo grupo. Na escuta de cinco participantes do Movida, trabalhamos com a pesquisa qualitativa, que tem como objetivo a compreensão como princípio do conhecimento e a interpretação da construção da realidade, considerando aspectos da fenomenologia, conjugando métodos da pesquisa de observação participante e entrevista em profundidade. Dessa forma, percebemos nas entrevistas que as integrantes consideram o Movida como um lugar onde elas podem compartilhar a dor e encontrar pessoas que entendam a situação em que elas se encontram. No grupo, elas localizam indivíduos semelhantes, com quem as trocas de experiências são realizadas a cada encontro do Movida. / The present research seeks to understand the communicative experience or exchanges of experiences established, in the daily life, by the people affected by the violence, from members of the Movement for Life and their narratives of pain. We start from the reflection on the world of everyday life in Schtuz (2012), in which reality is socially constructed through knowledge and the different attributions of meanings given by individuals in certain contexts. In this perspective, intersubjectivity is an essential element in the social construction of the senses. As a research object, I take the pain narratives of the Movement for Life (Movida), an entity created informally in 2005, with the purpose of hosting victims of violence in search of justice. I observe, therefore, that this relation of the members of Movida occurs through narratives of pain and communication resources that this social movement uses for its interchanges of intersubjective experiences. These resources or communication strategies used by the group are mediators of subjectivities, playing a central role in the construction of reality, by highlighting some events in the world of life. To compose this understanding of this exchange of experience, we seek in Simmel (2006) the concept of sociation, in which individuals approach each other in the search for the same end and in the understanding of the narrative of the testimony, in order to understand the necessity of the disclosure of the pain narrated by the group. In listening to five participants of Movida, we work with qualitative research, which aims to understand as a principle of knowledge and interpretation of reality construction, considering aspects of phenomenology, combining methods of participant observation research and in-depth interview. In this way, we perceive in the interviews that the members consider Movida as a place where they can share the pain and find people who understand the situation in which they find themselves. In the group, they locate similar individuals, with whom the exchanges of experiences are carried out at every encounter of Movida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/10242
Date January 2018
CreatorsAZEVEDO, Ana Paula de Mesquita
ContributorsCOSTA, Alda Cristina Silva da
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia, UFPA, Brasil, Instituto de Letras e Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Source1 CD-ROM, reponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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