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Fases de vortices e antivortices em filmes superconductores com nanoestruturas magnéticas

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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na última década tem sido mostrado que híbridos supercondutor-ferromagnéticos
podem usar o ferromagnetismo para melhorar algumas propriedades
dos supercondutores. Um exemplo bem-sucedido é uma bicamada
formada por um filme supercondutor e um filme magnético nanoestrutrado.
Esse sistema se apresenta como uma maneira eficiente e altamente controlável
de aprisionar e/ou manipular o movimento dos vórtices. Além disso, pode
apresentar geração espontânea de pares vórtice-antivórtice (v-av), com conseqüências
profundas sobre as características da amostra. A maneira como
estes pares são gerados e a forma com que influem nas propriedades macroscópicas
do supercondutor continuam sendo matéria de intenso debate. Neste
trabalho, foram resolvidas numericamente as equações de Ginzburg-Landau
dependentes do tempo (TDGL) para fazer uma análise detalhada da nucleação
de pares v-av num filme supercondutor interagindo com uma camada de
dipolos magnéticos pontuais idênticos, localizados acima da superfície supercondutora
e polarizados perpendicularmente ao filme. A simulação utiliza o
método de variáveis de ligação com invariância de calibre adaptado para o algoritmo
de diferenças finitas e foi utilizada para calcular a densidade de pares
de Cooper assim como a vorticidade e a energia livre do sistema. Esse estudo
é realizado em função da temperatura, a intensidade do momento magnéi
ii
tico m e parâmetros geométricos da rede de dipolos. Observamos transições
abruptas no número de pares v-av estabilizados por cada dipolo em função
de m, assim como transições na maneira como os antivórtices se arranjam
em torno dos vórtices. Em geral, quando a distância d entre as camadas supercondutora
e de dipolos é maior ou da ordem do comprimento de coerência
do supercondutor », observa-se que os antivórtices se arranjam em torno das
posições intersticiais da rede de dipolos. A esta fase denominamos deslocalizada,
pois os antivórtices encontram-se desligados dos vórtices. Para d / »,
os antivórtices posicionam-se nas proximidades dos dipolos magnéticos, fase
que chamamos localizada (os antivórtices estão agora ligados aos vórtices).
Apresentamos um diagrama de fases que resume as várias configurações de
vórtices e antivórtices encontradas e propomos um experimento baseado em
técnicas usuais de medidas de transporte o qual poderia ser utilizado para
identificar estas fases

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6360
Date31 January 2008
CreatorsMILLÁN, Miguel Alejandro Zorro
ContributorsSILVA, Clécio Clemente de Souza
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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