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Previous issue date: 2014-02-28 / Violence, understood as the detrimental act of violating social rules to the extent of harming
others, is present in our everyday lives. The subjects are affected by the violence present
indirectly in the news which is heard, seen or read in the different means of communication,
as well as present as witnesses of situations of external violence, and directly as in an episode
in which they become victims. Currently, a number of researches have been carried out with
the aim of investigating the impact of varied forms of violence such as negligence, sexual
abuse and physical violence. However, a specific study can overestimate the consequences of
only one type of violence and underestimate the influence of other forms. In the studies
performed since 2005 using the Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ), whose objective
is to map the quantity and co-occurrence of the victimizations, it was observed that polyvictim
subjects, i.e., those who suffered four or more forms of violence in the previous year,
presented worse levels of mental health, higher chances of being victims again or practicing
violence, academic difficulties and higher vulnerability to adversities. Nevertheless, it is
observed that some people, faced with difficult moments in their lives as the experience of
violence, manage to continue their lives healthily, which can be due to the form of facing or
coping used to manage the problem or the emotion coming from the source of stress.
Research correlates positively the predominant use of coping focused on the problem to better
levels of mental health. The teaching of these strategies can occur through varied ways, such
as a cognitive-behavioral approach to psychotherapy. Therefore, this paper has as aim to
analyze, based on theories of poly-victimization, coping and cognitive-behavioral approach,
two clinic cases. The first one refers to a 31-year-old woman and the second, a child aged 3,
both with experience of several episodes of violence. The sessions were divided in initial
evaluation and intervention in the first case, and in initial evaluation, intervention and final
evaluation in the second. According to the demand, in the psychotherapeutic intervention,
Beck s cognitive therapy (1964) was used on the adult patient and analytical behavioral
therapy on the juvenile patient. The results indicated better levels of mental health, higher
frequency of usage of better adapted strategies, as those focused on the problem, and
interruption of the victimization cycle. / A violência, entendida como o ato prejudicial de violar as regras sociais a ponto de prejudicar
o próximo, está presente no nosso cotidiano. Os sujeitos são afetados pela violência presente
indiretamente como nas notícias ouvidas, assistidas ou lidas por meio dos mais diferentes
meios de comunicação, assim como presentes enquanto testemunhas de situações de violência
externa, como também de maneira direta como num episódio em que se torna a vítima.
Atualmente, muitas pesquisas têm surgido com o intuito de investigar o impacto das diversas
formas de violência como a negligência, abuso sexual e violência física. No entanto, o estudo
específico pode superestimar as consequências de apenas um tipo e subestimar a influência
das outras formas de violência. Nos estudos realizados desde 2005 utilizando o Juvenile
Victimization Questionnaire (JVQ) cujo objetivo é mapear a quantidade e co-ocorrências das
vitimizações foram observados que os sujeito polivítimas, ou seja, aqueles que sofreram
quatro ou mais formas de violência no ano anterior, apresentaram piores níveis de saúde
mental, maiores chances de novamente serem vítimas ou praticar violência, dificuldades
acadêmicas e maior vulnerabilidade as adversidades. No entanto, observa-se que algumas
pessoas diante da vivência de momentos difíceis na vida como a experiência da violência,
conseguem seguir suas vidas saudavelmente o que pode ser devido à forma de enfrentamento
ou coping utilizadas para administrar o problema ou a emoção advindo da fonte estressora.
Pesquisas correlacionam positivamente o uso predominante de coping focado no problema a
melhores níveis de saúde mental. O ensino destas estratégias pode ocorrer por diversos meios
como a psicoterapia de abordagem cognitivo-comportamental. Diante disso, este trabalho teve
como objetivo analisar com base nas teorias de polivitimização, coping e abordagem
cognitivo-comportamental dois casos clínicos. O primeiro se refere a uma mulher com 31
anos de idade e o segundo, uma criança com 3 anos de idade, ambos com experiência de
vários episódios de violência. As sessões foram divididas em avaliação inicial e intervenção
para o primeiro caso e avaliação inicial, intervenção e avaliação final para o segundo. De
acordo com a demanda, utilizou-se na intervenção psicoterapêutica, a terapia cognitiva de
Beck (1964) para a paciente adulta e terapia analítico-comportamental para o paciente infantil.
Os resultados apontam melhores níveis de saúde mental, mais frequência do uso de estratégias
mais adaptadas como as focadas no problema e quebra do ciclo de vitimizações.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/1832 |
Date | 28 February 2014 |
Creators | Silva, Gelcimary Menegatti da |
Contributors | Zanini, Daniela Sacramento, Vandenberghe, Luc Marcel Adhemar, Baptista, Makilim Nunes |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Psicologia, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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