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Modeling bayesian updating with many non-updaters: the case of own subjective homicide victimization riskCosta, Yuri Lacerda January 2015 (has links)
COSTA, Yuri Lacerda. Modeling bayesian updating with many non-updaters: the case of own subjective homicide victimization risk. 2015. 41f. Dissertação (mestrado)- Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Fortaleza - Ce, 2015. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2016-03-16T19:58:13Z
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Previous issue date: 2015 / Our main purpose in this study is to investigate the role of heterogeneity into the update of subjective homicide victimization risk after an informational shock. In this sense, the data used here also attests the crime overestimation found in the literature. The novelty is that our respondents faced an informational shock consisting in the official homicide
rate, but the vast majority of them keeps the same initial perception. In proposing a
Bayesian Update model allowing that no update takes place, two models were developed: a modified Tobit and a two-tiered Hurdle model. In accordance with previous papers, our results showed that we could proceed with a Bayesian Update approach. Also, the higher initial responses are set, more likely individuals are in proceeding a change in perceptions. Furthermore, fundamentally, we could rationalize a non-updating decision following a
perceived informational quality/credibility argument. We found that older participants
and females are more reluctant not only to change initial responses, but also to choose the level of the new response, in case of an update. In addition, respondents’ level of education was insignificant in our exercise. In fact, interviewers’ level of education had a key role in both the changing and updating magnitude decisions. Finally, our results also raised strong evidence on homophily aspects. The occurance of a matching in gender between interviewers and interviewees had a major impact on the decision to change and in the magnitude of the update in this study. / Nosso principal objetivo neste estudo é investigar o papel da heterogeneidade na atualização, depois de um choque de informação, do risco subjetivo sobre vitimização de homicídio. Nesse sentido, os dados utilizados neste trabalho também atestam a superestimação do crime encontrada na literatura. A novidade é que os entrevistados receberam um choque
de informação que consiste na taxa oficial de homicídios, mas a grande maioria deles
mantém a mesma percepção inicial. Ao propor um modelo de Update Bayesiano permitindo
que nenhuma atualização fosse realizada, dois modelos foram desenvolvidos: um Tobit
modificado e um modelo Hurdle de dois níveis. Assim como em estudos anteriores, nossos resultados mostraram que poderíamos prosseguir com uma abordagem de Update Bayesiano. Ainda, quanto mais altas as respostas iniciais eram definidas, mais propensos os indivíduos estavam em proceder uma mudança de percepção. Além disso, fundamentalmente, pudemos racionalizar a decisão de não revisar as respostas seguindo um argumento de qualidade/credibilidade da informação percebida. Descobrimos que os participantes mais velhos e as mulheres são mais relutantes não apenas em alterar as respostas iniciais, mas também na escolha do nível da nova resposta, em caso de mudança. Outra conclusão feita foi que o nível educacional dos entrevistados era insignificante em nosso exercício. De fato,
o nível educacional do entrevistador teve um papel fundamental em ambas decisões de
mudança e magnitude de revisão. Finalmente, nossos resultados também levantaram fortes
evidências sobre aspectos de homofilia. A ocorrência de uma correspondência em gênero
entre entrevistadores e entrevistados teve o maior impacto sobre a decisão de mudar e na
magnitude da atualização neste estudo.
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Vitimização nos centros urbanos brasileiros: uma abordagem multinívelMoura, Klebson Humberto de Lucena 08 March 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-06T15:04:53Z
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Previous issue date: 2013-03-08 / O objetivo do presente trabalho é analisar a relação entre vitimização e as características
individuais, considerando o contexto social onde o indivíduo está inserido de
forma simultânea. Utiliza-se, de forma inovadora para o caso brasileiro, uma abordagem
logística multinível para captar os efeitos desse contexto na chance de vitimização
advinda de roubo ou furto nos centros urbanos brasileiros, fechando-se uma lacuna na
literatura de economia do crime nacional. Além disso a proporção da variância referente
aos diferentes contextos sociais é medida. Com base nos dados do complemento de vitimização
e justiça da PNAD 2009, são encontrados, de forma inédita, efeitos positivos
da exposição pública, medidos através do tempo de commuting. Quanto ao contexto
social a desigualdade de renda e pobreza afetam positivamente a chance de ser vítima
de roubo, com um terço da variabilidade se dando pelas diferenças dos contextos sociais
nos centros urbanos. No caso dos furtos, a pobreza se mostrou com efeito positivo sobre
a chance de vitimização por esse tipo de crime, e pelo lado da variância 22% reside em
diferentes nos centros urbanos. O que permite concluir que, o contexto social é relevantes
e ações com o objetivo de mitigar a vitimização devem considerar políticas focadas
em mais de um nível de interação.
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Baixando a guarda, levantando a guarda: um estudo sobre as defesas contra a violência entre motoristas de táxi em SalvadorNascimento, Ana Márcia Duarte Nunes 30 April 2010 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-04-20T12:44:01Z
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Tese Ana Márcia Duarte Nascimento. 2010.pdf: 2128552 bytes, checksum: 78e2f079d412ea07795866dff25e2fc1 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-04-20T13:26:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Tese Ana Márcia Duarte Nascimento. 2010.pdf: 2128552 bytes, checksum: 78e2f079d412ea07795866dff25e2fc1 (MD5) / Este estudo traz como questão central as defesas construídas individual e coletivamente por motoristas de táxi diante da freqüente vitimização por violência relacionada ao trabalho na cidade de Salvador. Esse tipo de violência vem sendo evidenciada em diversas categorias profissionais, sendo os motoristas de táxi apontados por diversos estudos internacionais como uma das principais vítimas de violência que ocorre durante atividade de trabalho. Esta pesquisa utilizou orientação etnográfica no trabalho de campo realizado no período entre 2007 a 2009, entrevistando trabalhadores e pessoas detentoras de informações sobre questões normativas, sociais que compõe a rotina dos taxistas em Salvador. Foram realizadas observações diretas no ambiente e atividade de trabalho, assim como analisadas matérias jornalísticas sobre o assunto. A investigação foi focalizada nas formas de defesas individuais e grupais que os motoristas de táxi desenvolvem e reproduzem para garantir a proteção contra ataques que podem vir a ser realizadas por colegas de trabalho ou por criminosos disfarçados de passageiros. As defesas existentes são diferenciadas pela capacidade de resposta e condicionada ao acesso a recursos tecnológicos e organizacionais. Acredita-se que as condições de trabalho dos taxistas e a baixa eficácia das medidas de segurança pública impulsionam estes trabalhadores a desenvolver táticas de enfrentamento cada vez mais sutis, complexas, e incorporando respostas cada vez mais agressivas contra o crime. Dessa forma este trabalho contribui para discussão sobre as variadas formas de defesas que são construídas, reproduzidas e gerenciadas por trabalhadores diante das condições adversas e desfavoráveis enfrentadas no cotidiano do trabalho.
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Bullying: características desencadeadoras na opinião de universitários / Bullying: characteristics triggering in the opinion of university studentsGalli, Mariana Vicente [UNESP] 24 March 2017 (has links)
Submitted by MARIANA VICENTE GALLI null (mariana.galli@hotmail.com) on 2017-05-02T22:57:55Z
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Previous issue date: 2017-03-24 / O corpo, a mente, o cérebro e o comportamento humano passaram, ao longo do tempo, por pressões evolutivas, ou seja, alguns mecanismos foram mantidos e aprimorados com a seleção natural. Desta forma, o comportamento humano seria o resultado do predisposto biologicamente e a influência do ambiente. Assim, alguns comportamentos foram mantidos como, por exemplo, a tendência de viver em grupos que podem tanto beneficiar o indivíduo quanto distorcer e fazer com que o mesmo abandone suas concepções e ideais. O preconceito, o estigma e o estereotipo são exemplos de situações em que o sujeito enfrenta dificuldade na interação grupal. Há de se considerar também que, quando este indivíduo deseja realmente fazer parte do grupo, o mesmo é capaz de manipular seus comportamentos a fim de convergir com o grupo, modificando assim a sua imagem pública. O bullying também pode ser apontado com uma situação em que ocorre a dificuldade de ajustamento grupal, caracterizado por agressões, ações desrespeitosas e assédios, que ocorram de maneira recorrente e intencional sem uma motivação específica do agressor. Desta forma, esta pesquisa se justificou pela necessidade de se compreender por que alguns indivíduos são mais vulneráveis ou propícios a serem vítimas de bullying, e assim evoluir o conhecimento sobre o fenômeno, para se obter um recurso a mais no campo científico, bem como a possibilidade de intervenção e prevenção no âmbito social. Desta maneira, objetivou-se investigar qualitativa e quantitativamente quais as características das vítimas de bullying, com distinção entre homens e mulheres em diferentes fases do ciclo vital, que desencadeiam tais práticas na opinião de universitários. Participaram 76 universitários (38 homens e 38 mulheres), com faixa etária de 17-29 anos, que estavam no primeiro e segundo ano de faculdade, nos cursos de Psicologia, Engenharia Elétrica, Biologia e Jornalismo, de uma faculdade pública do interior de São Paulo. Utilizou-se como instrumento um questionário elaborado pelos pesquisadores, que buscou obter características femininas e masculinas, que os participantes julgavam desencadear as práticas de bullying na escola no Ensino Fundamental II (9º ano) / Ensino Médias (1ª a 3ª série) e Ensino Superior. Como resultado observou-se que as mulheres obtiveram maior variabilidade ao mencionarem as características, em relação aos homens. Notou-se que no passado (Ensino Médio) as características estavam relacionadas a aspectos psicológicos, sociais e, sobretudo físicos, enquanto no presente (Ensino Superior) houve prevalência de aspectos psicológicos e social. As cinco características mais citadas no passado foram: gordo, homossexualidade, racismo, nerd, comportamento sexual livre. No presente foram: ideologia, homossexualidade, comportamento sexual livre, racismo e classe social. Outro ponto foi que as mulheres apresentaram mais facilidade para mencionar características de ambos os sexos, enquanto os homens apresentaram mais aptidão para mencionarem características relacionadas ao próprio sexo. Como conclusão, o estudo apontou que as marcas ou sinais que desencadeiam as práticas de bullying são reais, além de comprovar que a distinção de gênero ligada às características das vítimas de bullying, está relacionada a fatores biológicos que se acentuam quando analisados sob uma perspectiva cultural. Também se confirmou a existência de características específicas que vulnerabilizam o indivíduo, além de se observar que a práticas hostis também ocorrem na universidade, sendo necessários projetos para promoção de práticas de respeito e aceitação das diferenças. / The body, mind, brain and human behavior have, over time, passed through evolutionary pressures, that is, some mechanisms have been maintained and improved with natural selection. In this way, human behavior would be the result of biological predisposition and the influence of the environment. Thus, some behaviors have been maintained, such as the tendency to live in groups that can both benefit the individual and distort them and cause them to abandon their conceptions and ideals. Prejudice, stigma and stereotype are examples of situations in which the subject faces difficulty in group interaction. It must also be considered that when this individual really wants to be part of the group, he is able to manipulate his behavior in order to converge with the group, thus modifying his public image. Bullying can also be pointed out with a situation in which the difficulty of group adjustment occurs, characterized by aggressions, disrespectful actions and harassment that occur in a recurrent and intentional way without a specific motivation of the aggressor. Thus, this research was justified by the need to understand why some individuals are more vulnerable or susceptible to be victims of bullying, and thus to evolve the knowledge about the phenomenon, to obtain an additional resource in the scientific field, as well as Possibility of intervention and prevention in the social sphere. In this way, the objective was to investigate qualitatively and quantitatively the characteristics of victims of bullying, with a distinction between men and women in different phases of the life cycle, that trigger such practices in the opinion of university students. Participants were 76 university students (38 men and 38 women), aged 17-29, who were in the first and second year of college, in the Psychology, Electrical Engineering, Biology and Journalism courses of a public college in the interior of São Paulo. A questionnaire developed by the researchers was used as instrument, that sought to obtain feminine and masculine characteristics, that the participants judged to initiate the bullying practices in the school in Elementary School II (9th grade) / Teaching Medium (1st to 3rd grade) and Higher Education. As a result, it was observed that women obtained greater variability when mentioning characteristics, in relation to men. It was noted that in the past (Teaching Medium) the characteristics were related to psychological, social and, above all, physical aspects, while in the present (Higher Education) there was a prevalence of psychological and social aspects. The five characteristics most cited in the past were: fat, homosexuality, racism, nerd, free sexual behavior. At present they were: ideology, homosexuality, free sexual behavior, racism and social class. Another point was that women were easier to mention characteristics of both sexes, while men were more apt to mention characteristics related to their sex. In conclusion, the study pointed out that the marks or signs that trigger the practices of bullying are real, besides proving that the gender distinction related to the characteristics of the victims of bullying, are related to biological factors that are accentuated when analyzed from a cultural perspective. It was also confirmed the existence of specific characteristics that vulnerabilize the individual, besides observing that hostile practices also occur in the university, and projects are needed to promote practices of respect and acceptance of differences.
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Violência sexual contra crianças e adolescentes: um olhar sobre as experiências de vitimização indireta dos familiaresAlmeida, Andrija Oliveira 17 September 2012 (has links)
Banca examinadora: Profª. Drª. Ceci Vilar Noronha (orientadora); Profº. Drº. Antonio Marcos Chaves - UFBA; Profª. Drª.Edinilsa Ramos de Souza - Fundação Oswaldo Cruz. Data de defesa 19 de abril de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-17T13:15:51Z
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Previous issue date: 2012-09-17 / A pesquisa objetiva analisar aspectos tocantes às dimensões da vitimização indireta por violência sexual infanto-juvenil, buscando compreender os significados que familiares próximos de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual atribuem à experiência e aos efeitos do fato violento em suas vidas. O estudo insere-se na perspectiva qualitativa e, desse modo, utiliza a entrevista narrativa como principal ferramenta metodológica de coleta de dados. O trabalho de campo desenvolveu-se em duas unidades da rede de atenção à infância e à adolescência em Salvador, referenciadas no atendimento a vítimas de violência sexual. O universo dos sujeitos da pesquisa constituiu-se de catorze familiares de crianças e adolescentes que sofreram violência sexual. No presente estudo, as mulheres se apresentaram mais comumente nos serviços como as figuras representativas da parentalidade, da responsabilidade e do cuidado com os membros mais jovens da família, o que guarda relações com o contexto mais amplo no tocante à construção social em torno de papéis de gênero. O discurso êmico apresenta a experiência de familiares de vítimas de violência sexual infanto-juvenil como sendo marcada por intensa dor, sofrimento psicológico acentuado e confluência de emoções tais como desespero, negação, medo, sentimento de perda, culpa, vergonha e desejo de vingança. Observam-se ainda aspectos concernentes ao enquadramento coletivo da experiência de sofrimento e de vitimização indireta por episódios violentos, bem como a incidência de aspectos morais relacionados aos papéis de gênero (mormente, as expectativas culturais em torno da maternidade) enquanto componentes da experiência de dor e sofrimento acarretado por agressão sexual a um membro da família considerado imaturo e, ao mesmo tempo, como mecanismo geral e particular de tradução/ interpretação/ comunicação dessa dor. Além disso, o estudo evidencia que o sofrimento e as novas demandas oriundas da violência são vivenciados pelas pessoas em concomitância com os desafios ordinários da vida. Reconhecidamente, o fato violento produz consequências sociais e rupturas no ritmo habitual da existência destes sujeitos, ocasionando rompimento com o próprio eu e com a ordem do mundo da vida cotidiana, cujos desdobramentos e implicações reverberam no cuidado de si, na saúde, no mundo do trabalho e nas redes de referência e sociabilidade. Palavras-chave: vitimização direta, vitimização indireta, violência sexual, infância e adolescência, cuidado à saúde. / Salvador
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Racionalidade ou capital social e o crime: qual determina a vitimização? / Rationality or social capital and crime: which determines the victimization?Stukart, Gregorio Forell Lowe 26 April 2013 (has links)
Várias ciências sociais desenvolveram teorias sobre o crime. Mas foi na Economia que uma teoria geral do crime foi desenvolvida de forma mais completa. Porém, a comprovação empírica da teoria econômica do crime não é totalmente satisfatória, fornece uma explicação apenas parcial do fenômeno. Além disso, sua aplicação estrita parece ter gerado problemas, como o crescimento exagerado da população encarcerada. Nesta Tese procura-se analisar possíveis deficiências nessa teoria, em especial as resultantes da aplicação estrita do postulado da racionalidade, e confrontá-la com explicações adicionais e complementares que poderiam gerar uma visão do crime mais completa. Argumenta-se que teorias complementares do capital social e da vitimização podem ser integradas nos modelos existentes e melhorar o entendimento do que causa o crime. Finalmente, pelos dados de uma pesquisa de vitimização conduzida com a finalidade de comprender melhor o crime na cidade de São Paulo, procura-se estimar os efeitos de variáveis ligadas ao capital social e à vitimização para comprovar a influência desses elementos sobre o crime. O resultado mostra que crimes diversos são explicados por variáveis diferentes, sendo difícil aceitar uma explicação única, simples e geral. Crimes com motivação econômica (roubos e furtos), conforme esperado, dependem mais de variáveis econômicas enquanto os sem essa motivação (agressões físicas e vebais) encontram no capital social uma explicação relevante. / Various social sciences developed theories about crime. But it was in economics that a general theory was developed in its most complete form, However a total empirical evidence of the economic theory of the crime is not totally satisfactory, supplying only a explanation of the phenomenon. Besides this, its strict application only supplies a general exaggeration of the population put into jail. In this Thesis one analyses possible deficiencies in this theory, specially the strict application of the theory of the postulate of rationality, and confront it with additional explanations that could generate a more complete vision of crime. On argues that complementary theories about social capital and victimization could be integrated into the existing model and improve the understanding of what causes crime. Finally, with the data of a research on victimization whose objective was to understand the crime in São Paulo city, one looks forward to estimate the effects Social Capital and their influence over crime. The result shows that diverse crimes are explained by diverse variables, being difficult to accept one only explanation, simple and direct. Crimes with economic motivation (robberies) as expected depend more on such economic variables while crimes with no such explanations (physical and economic aggressions) find more relevance on social capital.
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VITIMIZAÇÃO E REVITIMIZAÇÃO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: INFLUÊNCIA DE FATORES INDIVIDUAIS E SOCIAIS.Campos, Daniela Cristina 11 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-11 / This study aimed to perform a systematic review of studies of violence and victimization
in adult populations published in Brazilian journals of Psychology. It was performed a
search in SciELO, PePSIC and LILACS databases and in the Brazilian Digital Library of
Theses and Dissertations (BDTD). A search of the BVS Psychology and BDTD was
initially performed using the victimization and revictimization descriptors, and no records
were found. Later the descriptors were placed separately. For the term victimization 18
records were found in PePSIC, 60 records in SciELO, 227 in LILACS and 116 in BDTD
initially. The studies summaries were analyzed according to the inclusion and exclusion
criteria, and in the end six articles remained in PePSIC, three in SciELO, five in LILACS
and 14 in BDTD. The results showed that most productions are concentrated in the state of
São Paulo, the publications of articles mostly been carried out in specific journals in the
field of psychology, but there was no significant concentration in a specific magazine. In
addition, it was observed that a small number of articles on the topic and the majority of
the records were distributed among the dissertations and theses 2010 to 2014. The
productions also pointed out that violence is a growing phenomenon and that many brings
damages to individuals lives. / Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre estudos de
violência e vitimização em população adulta publicados em periódicos brasileiros da área
de Psicologia. Foi realizada uma busca nas bases de dados SciELO, PePSIC e LILACS e
na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A busca na Biblioteca
Virtual em Saúde - Psicologia Brasil (BVS-Psi Brasil) e na BDTD foi realizada,
inicialmente, utilizando os descritores vitimização and revitimização , mas nenhum
registro foi encontrado. Posteriormente, os descritores foram colocados separadamente.
Para o termo vitimização foram encontrados, a princípio, 18 registros no PePSIC, 60
registros no SciELO, 227 no LILACS e 116 no BDTD. Os resumos dos estudos foram
analisados seguindo os critérios de inclusão e exclusão, e, ao final, restaram seis artigos na
PePSIC, três na SciELO, cinco na LILACS e 14 na BDTD. Os resultados apontaram que a
maioria das produções se concentra no estado de São Paulo, sendo as publicações dos
artigos realizadas, em grande parte, em revistas específicas da área de Psicologia. Contudo,
não houve uma concentração significativa em uma revista específica. Além disso, foi
possível observar um número reduzido de artigos sobre o tema, estando a maioria dos
registros distribuídos entre as dissertações e teses de 2010 a 2014. As produções também
apontaram que a violência é um fenômeno crescente e que traz diversos danos à vida dos
indivíduos.
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Sem lugar pra correr nem se esconder: um estudo de vitimização no sistema penal baiano.Almeida, Odilza Lines de January 2011 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-12-12T13:45:10Z
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Odilza Lines de Almeida - Tese.pdf: 6542796 bytes, checksum: 35c7f346a3c84984b4f0a74e3e802318 (MD5) / O estudo apresentado buscou conhecer os processos e as consequências da
vitimização vivenciados por pessoas em situação de privação de liberdade em
uma penitenciária masculina no Estado da Bahia, Brasil. Para tal aproximação
utilizamos a observação participante, screening survey, entrevistas e a
entrevista em profundidade com os internos e demais atores/agentes do Sistema Penal. Propomos uma análise baseada na identificação dos tipos de vitimização e na compreensão de como os diversos atores/agentes do Sistema interpretam e se apropriam dos processos vitimógenos que ocorrem no contexto da instituição penal, bem como na identificação de estratégias de enfrentamento com o intuito de contribuir para o estabelecimento de políticas de proteção, ora inexistentes. Essa análise buscou abranger os aspectos interpessoais e estruturais dos processos de vitimização, partindo do pressuposto de que estão inter-relacionados e de que se constroem mutuamente. As ideias centrais encontradas nas falas e nos relatos de campo foram identificadas e, do agrupamento dessas ideias, as categorias empíricas foram delineadas contando com o auxílio do software Nvivo. Para a análise dos dados, construímos um modelo específico baseado nessas categorias, nas microteorias sobre vitimização e ancorado nos pressupostos da teoria da estruturação e da abordagem estruturalista construcionista. De uma população aproximada de 1350 internos, foi realizado um screening survey com 591
pessoas presas para identificação de possíveis participantes. Dentre elas, 321
(54,3%) relataram algum tipo de vitimização (física, psicológica ou material)dentro do Sistema, totalizando 371 referências. Do total dos internos contatados nessa etapa, 107 foram entrevistados de forma aprofundada, além de 20 integrantes do staff. Concluímos que o alto índice de vitimização está relacionado ao sistema social existente na prisão, o qual é caracterizado por estratificação, exclusão e relações autoritárias legitimadas pelas instituições, que vulnerabilizam a pessoa custodiada e aponta para uma maior vitimização física entre pares. Já a instituição se configura como o maior agente
vitimógeno quando analisamos a vitimização material como categoria isolada. De um modo geral, o cotidiano calcado nas relações interpessoais tem sido fonte de maior preocupação para os internos do que as condições ou procedimentos institucionais. A insegurança é a marca dos discursos, a qual é
alimentada por processos de dominação e poder, comandados por internos – líderes de facções organizadas – que atuam dentro e fora da prisão e pela ausência de intervenção institucional satisfatória, com consequências, por vezes, letais para a sociedade intra e extramuros, ultrapassando, em muito, a pena privativa de liberdade imposta a qualquer um dos condenados à prisão.
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Assaltantes na estrada: estudo sobre vitimização de rodoviários interurbanos por roubos na BahiaInoue, Silvia Regina Viodres January 2012 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-20T19:37:39Z
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Previous issue date: 2012 / Desde a década de noventa os roubos a ônibus têm se constituído uma frequente expressão de
crimes predatórios contra rodoviários interurbanos baianos. Após duas décadas, a vitimização permanece pouco discutida, nesse sentido, investigou-se os diferentes tipos, formas e scripts dos roubos, os danos decorrentes da vitimização sobre as relações de trabalho e saúde dos rodoviários, as respostas das vítimas, das empresas e do sistema de segurança pública. De caráter qualitativo, o estudo fundamentou-se em entrevistas com 60 rodoviários,
questionários, observação participante e pesquisa documental. Discute-se a confluência das condições de possibilidades para o crime: a malha rodoviária extensa, precária e insuficientemente policiada; a convergência no tempo e espaço adequado de alvos tangíveis, ofensores competentes e a ausência de vigilantes capazes. Constatou-se que diferentes modos de viagens, ou seja, as características dos alvos (acessibilidade e valor) atraem ofensores de maior ou menor instrumentalização. Enquanto os ônibus comerciais são assaltados por ofensores que roubam o ônibus após se passarem por passageiros, os veículos executivos são
alvos de grupos fortemente instrumentalizados que retiram o veículo das rodovias para saqueá-los. No roubo aos ônibus executivos nota-se uma complexa organização social, com ações e papéis regulares e hierárquicos e interação tripartida: o primeiro contato dos ofensores
é estabelecido com o rodoviário (alvo/vítima instrumental), a partir da invasão do veículo os passageiros (alvos principais) são inseridos no frame do roubo. O caráter crônico desses eventos divide os rodoviários entre aqueles que têm no risco de vitimização a principal motivação para o abandono da carreira e os que naturalizam a possibilidade de tornarem-se vítimas. Vitimizados ou não, parte dos entrevistados convivem diariamente com o sentimento
de medo e o adoecimento lendo e gradual e raramente recebem amparo dos empregadores. Na
prevenção e dissuasão contra aos roubos observou-se a atuação de defesas pessoais e defesas institucionais. Como resultado desta junção constatam-se graduais alterações na perpetração desses crimes, que em lugar de serem extintos, migram ou retornam para as mesmas regiões, tão logo as defesas deixem de ser empregadas ou possam ser superadas. De modo que,identificam-se hotspots e dangerous hours, alvos preferenciais e modus operandis distintos na distribuição dos roubos. A vitimização por roubos a ônibus em rodovias é uma violência extrema à medida que: apesar dos scripts e hotspots conhecidos, ainda não há defesas ou
engajamentos capazes de coibi-los; há indícios de laços de cumplicidades de membros de instituições policiais e grupos criminosos na manutenção desses crimes; ainda que seja uma vitimização coletiva e crônica, com graves impactos sobre as vítimas e sem limites de níveis
de violência expressiva empregada, as vítimas não são reconhecidas como tais, sendo tratadas com negligência e omissão, o que em parte é explicado pela naturalização desses eventos. / Salvador
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A face marcada: narrativas femininas sobre violência na relação conjugalDourado, Suzana de Magalhães January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A presente pesquisa aborda experiências de vitimização feminina em relações conjugais violentas, estudando casos em que a violência física resultou em danos morais e/ou físicos ao rosto da mulher agredida. Foram objetivos do estudo: identificar as repercussões da violência entre parceiros íntimos às relações amorosas, familiares e sociais das mulheres agredidas; apreender, na perspectiva das vítimas, os significados das marcas consequentes à violência conjugal, bem como desvelar os possíveis caminhos percorridos pelos sujeitos de pesquisa para o enfrentamento da situação de violência conjugal e redução de danos à saúde. O estudo foi desenvolvido com metodologia qualitativa, em caráter retrospectivo, empregando a entrevista narrativa como técnica de coleta de dados. Os sujeitos de pesquisa somaram quatorze mulheres, com idade entre 27 anos e 52 anos, com história de dano facial decorrente de violência conjugal. O acesso a estes sujeitos se fez através de quatro órgãos públicos, sediados em Salvador, abrangendo quatro searas de atuação: esfera policial, assistência psicossocial, setor de saúde e uma instituição de ensino. As narrativas evidenciaram aspectos ligados às construções sociais de gênero na produção da conjugalidade violenta e que as marcas físicas e emocionais originárias da agressão estão imbricadas e, por conseguinte, tem repercussões tanto de caráter objetivo quanto na subjetividade dos sujeitos. A reverberação da convivência violenta atinge não somente o casal, mas se estende a outros membros do grupo familiar, sobretudo os filhos. Foram também reveladas dificuldades na articulação da rede de atenção à mulher, em funcionamento no município, tendo como resultado morosidade na redução dos danos gerados nos processos de vitimização. Espera-se com este estudo contribuir para uma melhor compreensão do fenômeno, como também agregar conhecimento para o seu enfrentamento. / Salvador
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