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Gerenciamento do risco de mercado baseado no Value at Risk estático e dinâmico para carteira de ações e opções negociadas na Bovespa

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Previous issue date: 2005 / O presente trabalho aborda o gerenciamento do risco do mercado utilizando o Value at Risk
(VaR), o qual se tornou a ferramenta para a mensuração do risco esperado mais utilizada,
tanto por instituições financeiras, quanto não financeiras. O VaR mede a maior perda esperada
em dado período de tempo, tal perda esperada é baseada nas suposições sobre a distribuição
de retorno dos fatores de risco.
A suposição de mercado eficiente é normalmente a justificativa para a baixa eficácia dos
modelos de gestão do risco de ativos brasileiros. No entanto a forma como a hipótese de
mercado eficiente é incorporada aos modelos de previsão e de gerenciamento do risco não é
explorada na literatura com a profundidade necessária. O resultado são trabalhos empíricos
pouco conclusivos sobre a eficácia dos modelos de VaR aplicados ao mercado brasileiro.
Neste trabalho o objetivo foi modelar o mercado de ações brasileiro sem abandonar a hipótese
de mercado eficiente. Para tal fez-se necessário a incorporação da dinâmica do mercado,
caracterizada pela alta volatilidade, aos modelos de VaR. Obteve-se sucesso para a
modelagem das carteiras de ações, entretanto os resultados para carteiras com opções
mostraram que a hipótese de mercado eficiente não é suficiente para a modelagem no
mercado de opções brasileiro.
O VaR foi analisado sob diversas suposições, transitando entre os modelos paramétricos e não
paramétricos, das ações mais representativas do mercado acionário brasileiro: Telemar PN,
Petrobrás PN e Vale do Rio Doce PNA; e das opções mais negociadas: as opções de compra
de ações da Telemar PN.
Os resultados mostraram que modelos de VaR dinâmico fornecem a adaptabilidade necessária
para que o VaR obtivesse resultados satisfatórios. Isto ocorreu em função da velocidade da
incorporação de novas informações ao modelo ratificando a hipótese de mercado eficiente.
Entre os modelos de VaR, o que se mostrou mais adequado foi o de simulação de Monte
Carlo pela flexibilidade de incorporação de novas suposições.
Ficou claro que a tarefa de gerenciar derivativos sofisticados, como opções, deve ser iniciado
pelo correto modelo de precificação de tais derivativos. O modelo de precificação de Black &
Scholes, na sua forma original, não foi capaz de predizer o comportamento das opções objeto
de estudo. Um ajuste ao modelo incorporando a aposta de alavancagem dos investidores em
opção tornou a modelagem do risco via o VaR aceitável

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3913
Date January 2005
CreatorsOliveira, Marcos Roberto Gois de
ContributorsTávora Júnior, José Lamartine
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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