Return to search

Somos tão jovens: estudo geracional sobre juventude na EJA no município de Mesquita

As desigualdades sociais e educacionais contribuem para a reprodução das classes no Brasil. A juventude se encontra no cerne dessa questão como um dos grupos mais atingidos por essa distribuição desigual. Partindo do princípio de que existem diferentes formas de se experimentar a juventude na contemporaneidade e que as classes sociais seriam um importante fator para se pensar as diferentes formas de transição para a vida adulta, este trabalho objetiva discutir a questão da juventude e dos jovens no contexto da desigualdade. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quantitativa com jovens alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no município de Mesquita (RJ), acerca de suas características e modos de vida; buscando, entretanto, uma possibilidade de generalização desse caso particular do possível. Foram abordados os conceitos de condição e posição juvenil, a fim de se construir um mapa da desigualdade e posicionar esse jovem aluno. Os resultados indicam que há diferenças entre os coortes geracionais que compõe a juventude com relação a suas trajetórias escolares (jovem-adolescente de 15 a 17 anos, jovem-jovem de 18 a 24 anos e jovem-adulto, de 25 a 29 anos de idade). A hipótese é de que essa juventude apresenta indicadores distintos pelas imbricações que implicam as políticas educacionais em vigor, em suas determinadas épocas de entrada e permanência na escola regular. Dessa forma, pensar a juventude nesse contexto pode contribuir para entender melhor quem é o novo público que ocupa os bancos escolares da EJA nos últimos anos e, ainda, tentar interpretar o impacto das políticas de correção de fluxo no plano concreto: na vida desses jovens. / The social and educational inequalities contribute to the reproduction of classes in Brazil. The youth is at the heart of this issue as one of the groups most affected by this unequal distribution. Assuming that there are different ways to experience the youth in contemporary and social classes would be an important factor to think about different ways of transition to adulthood, this paper discusses the issue of youth and young people within the context inequality. Therefore, we conducted a quantitative research with young students of Youth and Adults Education in municipality of Mesquita (RJ) about their characteristics and way of life, seeking, however, a possible generalization of this particular case as possible. Addressed the concepts of condition and position youth in order to build a map of inequality and situate this young student. The results indicate that there are generational differences between the cuts that make up the youth with respect to their educational trajectories (youth-adolescent, 15-17 years, youth-youth, 18-24 years and youth-adult, 25-29 years of age). The hypothesis is that this youth has separate indicators for overlaps involving educational policies in force at certain times of their entry and stay in regular schools. Thus, think the youth in this context may help to better understand who the new public school which occupies the banks of Youth and Adult Education in recent years and still trying to interpret the impact of political correctness at the concrete flow: the lives of these young people.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:4911
Date15 August 2013
CreatorsJuliana de Moraes Prata
ContributorsMônica Dias Peregrino Ferreira, Osmar Fávero, Jane Paiva, Eliane Ribeiro Andrade
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Educação, Cultura e Comunicação, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0136 seconds