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Previous issue date: 2012-08-10 / A coqueluche em adolescentes e adultos tem sido sub-diagnosticada, sub-relatada e
sua real prevalência é subestimada no mundo. Estudos têm demonstrado que 25%
dos casos de tosse persistente em adolescentes e adultos estão associados à
coqueluche. Diferentes métodos diagnósticos e definição de casos têm sido
utilizados nos estudos para estimar a prevalência da coqueluche. No Brasil, não se
conhece a real prevalência da coqueluche em adolescentes e adultos e a PCR não é
usada de rotina como método diagnóstico na Rede Pública de Saúde. O objetivo
deste estudo foi identificar a prevalência e avaliar a frequência da PCR e cultura
positiva entre adolescentes e adultos com tosse por mais de 14 e menos de 30 dias
assistidos em Unidades de Saúde da Rede Pública da cidade do Recife. Dez
unidades ambulatoriais foram selecionadas aleatoriamente do Sistema Público de
Saúde. Durante o período do estudo, agosto de 2010 a julho de 2011, a doença
encontrava-se em período interepidêmico na Cidade do Recife. Preencheram os
critérios de inclusão, 192 indivíduos maiores de 10 anos e adultos atendidos nas
Unidades selecionadas. Todos realizaram cultura e PCR para pesquisa de
Bordetella pertussis bem como os contatos dos casos positivos de coqueluche. A
média de idade foi de 40,7 anos, variando de 10 a 84 anos, com um desvio-padrão ±
17,8 anos. Entre eles, 55,7% (107/192) eram maiores de 40 anos de idade, 27,6%
(53/192), entre 20 e 39 anos e 16,7%, de (32/192) 10 a 19 anos. Apenas 10 dos 192
casos suspeitos informaram seu estado vacinal. Esses indivíduos tinham entre 10 e
19 anos de idade e informaram ter realizado esquema completo da vacina
anticoqueluche. Entre esses indivíduos, um teve o diagnóstico confirmado por
cultura e PCR e outro, por PCR. Dos 192 suspeitos, 70,0% (134/192) eram do sexo
feminino, 89% tinham tosse com duração de 14 a 21 dias, 21 (11%) mais de 21 dias
e 110 (57,29%) preencheram os critérios clínicos de caso de coqueluche. A
coqueluche foi confirmada em 10 casos dos 192 suspeitos da doença com prevalência de 5,21% IC (2,03 a 8,38). Entre os confirmados, cinco foram casos
primários, quatro coprimários, um secundário e, entre eles, cinco foram casos
índices que levaram à identificação de cinco novos casos. A PCR permitiu
diagnosticar 100% dos casos, a cultura 10% (1/10) e vínculo epidemiológico, 30%
(3/10). Todos os confirmados por PCR e por vínculo epidemiológico preencheram o
critério clínico de definição de caso de coqueluche do CDC. Concluímos que,
mesmo em período interepidêmico, a coqueluche pode ser identificada como
importante causa de tosse prolongada entre adolescentes e adultos. A PCR pode
aumentar o número de casos confirmados, particularmente quando é utilizada em
conjunto com a cultura, para confirmação diagnóstica, mesmo quando coletados
entre o 14º e 30º dia após o início dos sintomas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11002 |
Date | 10 August 2012 |
Creators | PIMENTEL, Analíria Moraes |
Contributors | SILVEIRA, Vera Magalhães da, BAPTISTA FILHO, Paulo Neves |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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