Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Widespread and prolonged usage of azoles in recent years has led to the rapid
development of drug resistance in Candida species. In Candida albicans, resistance to
fluconazole causes cross-resistance to other antifungals and an increase in virulence, making
treatment still more difficult because of the limited therapeutical options. Nonetheless, similar
phenomenon has been observed for Candida glabrata, specie that has emerged as a pathogen
of clinical importance. Fluconazole resistance has been clinically described in Candida
glabrata isolates and it is easily induced by in vitro exposure to the drug, but little is known
about its consequences.
In the present study, two groups of C. glabrata isolates were evaluated. One group
was composed by fluconazole-susceptible clinical isolates (FS), and the other was composed
by fluconazole-resistant (FR) laboratory derivatives from the former through an in vitro
method of fluconazole resistance induction, in order to compare the activitie of the three
major antifungal agent classes azoles, echinocandins and poliens. Resistant derivatives
showed minimal inhibitory concentrations equal or higher than 64 μg/mL. All yeasts were
tested by the broth microdilution method.
Based on susceptibility parameters (MIC range, MIC50, MIC90 and geometric mean),
the fluconazole-susceptible C. glabrata group (FS) was susceptible to amphotericin B (MIC90
of 0.125 μg/ml). For inhibition, the fluconazole-resistant C. glabrata group (FR) required
higher concentrations of amphotericin B (MIC90 of 2 μg/ml). C. glabrata FR group showed
cross-resistance with voriconazole (MIC90 of 16 μg/ml). Echinocandins showed the lowest
MICs against to both group, flucoanzole-susceptible and resistant. Micafungin demostrated
the lowest MIC values among all antifungal agents evaluated (MIC90 of 0.008 μg/ml in FS
and 0.015 μg/ml in FR).
Our results showed that resistance to fluconazole affected voriconazole susceptibility
but not the echinocandin susceptibility, which demonstrated excellent activitie against tested
C. glabrata groups. / O uso prolongado e indiscriminado dos azólicos nos últimos anos permitiu um rápido
desenvolvimento de resistência aos fármacos nas espécies de Candida. Em Candida albicans,
a resistência ao fluconazol causa resistência cruzada a outros antifúngicos e aumento na
virulência, tornando o tratamento ainda mais complicado por causa das opções terapêuticas
limitadas. Ainda assim, fenômeno semelhante tem sido observado para Candida glabrata,
espécie que emergiu como patógenos de importância clínica. A resistência ao fluconazol tem
sido clinicamente descrita em isolados de Candida glabrata, e é facilmente induzida pela
exposição in vitro ao azólico, mas pouco se conhece sobre suas conseqüências.
No presente estudo, dois grupos de isolados de C. glabrata foram avaliados. Um grupo
era composto de isolados clínicos sensíveis ao fluconazol (FS), e o outro, derivado do
primeiro através de técnica de indução de resistência, era composto de isolados resistentes ao
fluconazol (FR), com o intuito de comparar a atividade das três maiores classes de agentes
antifúngicos azóis, equinocandinas e poliênicos. Os derivados resistentes obtidos
evidenciaram concentrações inibitórias mínimas (CIMs) maiores ou iguais a 64 μg/mL.
Foram realizados testes de suscetibilidade aos antifúngicos através da técnica de
microdiluição em caldo.
Com base nos parâmetros de suscetibilidade (faixa de CIM, CIM50, CIM90 e média
geométrica), o grupo FS foi suscetível à anfotericina B (CIM90 de 0,125 μg/ml). Entretanto, o
grupo FR requereu doses maiores do antifúngico para ser inibido (CIM90 de 2 μg/ml). O grupo
de C. glabrata FR evidenciou resistência cruzada com voriconazol (CIM90 de 16 μg/ml). As
equinocandinas mostraram os melhores resultados frente a ambos os grupos, sensíveis e
resistentes. Micafungina demonstrou os menores valores de CIM entre todos os agentes
antifúngicos estudados (CIM90 de 0.008 μg/ml para FS e 0.015 μg/ml para FR).
Os resultados deste estudo mostraram que a resistência ao fluconazol afeta a
suscetibilidade do voriconazol, mas não das equinocandinas, as quais mostraram excelente
atividade frente aos grupos de C. glabrata testados.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/5906 |
Date | 28 February 2012 |
Creators | Mario, Débora Alves Nunes |
Contributors | Alves, Sydney Hartz, Linares, Carlos Eduardo Blanco, Santurio, Janio Morais |
Publisher | Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, UFSM, BR, Farmacologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 201000000000, 400, 500, 500, 300, 500, bfe6016c-9c1e-42ca-ab1d-db5453ed090c, baf55de6-47bc-4c60-b985-412ab10daa0d, 0a1b2b40-34ce-4850-a5d0-084f07d01f70, fcf059a8-da92-4056-88e2-8facd44a897a |
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