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Avaliação neuropsicofarmacológica dos mecanismos CRFérgicos na amídala, nas reações de defesa de camundongos pré-expostos à derrota social

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Previous issue date: 2015-05-15 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Stressful situations are a real or potential threat for psychological or physiological integrity of an individual. The underlying neurobiological substrates involved in these processes were substancially investigated through the use of animal models of stress. In this context, a crescent number of studies have used more naturalistic animal tests, such as the social defeat test. Regarding neurobiological substrates, it is known that the amygdala plays an important role in the modulation of defensive responses. This forebrain structure has several neurotransmitters and receptors with important implications in emotional states. In this context, the neuropeptide Corticotropin Releasing Factor (CRF) and its receptors, CRF1 and CRF2, have been recently investigated as an important modulatory system of defensive reactions to aversive situations. Activation CRF mechanisms in the amygdala has been
postulated as a possible neurochemical substrate underlying the emotional disorders, especially anxiety disorders, induced by stress in humans. To study anxiety-related responses induced by stressors in animals, the elevated plus maze (EPM) test has been widely used. While previous studies have emphasized the role of CRF1 receptors in modulation of anxiety in rodents exposed to the EPM, the involvement of CRF2 receptors remains unclear. Few studies, however, have investigated the
effects of CRF and CRF1 and CRF2 antagonists injected directly into the amygdala on the defensive responses in mice. In addition, several studies are needed to clarify the complex relationship between CRF neurotransmission of the amygdala in the etiology of anxiety disorders related to previous exposure to stress. This study investigated the role of CRF in the amygdala upon the defense reactions evaluated in the EPM in mice previously exposed to acute social defeat. Therefore, we carried out
experiments to (i) characterize the effects of acute social defeat on behavior in the
EPM and on the levels of plasma corticosterone; (ii) to investigate the effects of intraamygdala
microinjection of CRF, CRF1 and CRF2 antagonists on the behavior of mice in the EPM and (iii) to investigate the effects of intra-amygdala microinjections of CRF1 and CRF2 antagonists on anxiety-related behaviors of mice pre-exposed to acute social defeat. Results showed that the exposure to acute social defeat stress produces anxiogenesis at short and long terms (i.e, assessed 5 min and 10 days after stress exposure), however short-term anxiety response is variable. Stress-short term effects are accompanied by increased plasma corticosterone levels. In addition, while intra-amygdala CRF increases anxiety, local injection of CRF1 (but not CRF2) receptor antagonists produced anxiolytic-like effects, suggesting a tonic role of CRF1 in the modulation of anxiety in mice exposed to the EPM. However, it was not possible to determine what is the role of CRF neurotransmission in the responses
displayed by mice pre-exposed to social defeat and submitted to EPM. / O estresse é uma ameaça real ou potencial para a integridade psicológica ou fisiológica de um indivíduo e que resulta em respostas fisiológicas e/ou comportamentais. Os conhecimentos sobre estas respostas bem como sobre os
substratos neurobiológicos envolvidos nestes processos só foram possíveis com o desenvolvimento de modelos animais de estresse. Dentre os vários modelos utilizados, destaca-se o modelo de derrota social por suas características mais
etológicas. Em relação aos substratos neurobiológicos, é sabido que a amídala tem um importante papel na modulação de respostas defensivas. Esta estrutura encefálica possui diversos neurotransmissores e respectivos receptores com
importantes implicações em estados emocionais, dentre eles o Fator de Liberação de Corticotropina (CRF). Os mecanismos de ação do CRF se dão por sua interação com os receptores CRF1 e CRF2. A ativação destes receptores na amídala tem sido postulada como um dos possíveis substratos neuroquímicos das alterações queocorrem nos transtornos comportamentais induzidos por estresse em humanos, destacando-se os transtornos de ansiedade por serem os mais prevalentes na população. Como ferramenta de estudo desses transtornos, temos o labirinto em cruz elevado (LCE), um dos mais populares modelos animais de ansiedade. Estudos no LCE apontam que o CRF1 modula a ansiedade, enquanto o papel do CRF2 não está claro. Poucos estudos, no entanto, têm investigado os efeitos do CRF, bem como de antagonistas para CRF1 e CRF2 injetados diretamente na amídala sobre as respostas defensivas de camundongos. Além disso, ainda se fazem necessários diversos estudos para entender a complexa relação entre a neurotransmissão CRFérgica da amídala na etiologia de transtornos de ansiedade relacionados a prévia exposição ao estresse. Sendo assim, o objetivo deste estudo é investigar o
papel do CRF na amídala, nas reações de defesa avaliadas no LCE em camundongos previamente expostos ao estresse de derrota social agudo. Para tanto, realizou-se experimentos para (i) caracterizar os efeitos do estresse de derrota social agudo sobre o comportamento de camundongos no LCE e sobre os níveis de corticosterona plasmática; (ii) investigar os efeitos de microinjeções intra-amídala de CRF e de antagonistas CRF1 e CRF2 sobre os comportamentos de camundongos no LCE e (iii) investigar os efeitos de microinjeções intra-amídala de antagonistas CRF1 e CRF2 em camundongos pré-expostos ao estresse de derrota social agudo e submetidos ao LCE. Os resultados obtidos demonstram que o estresse de derrota social agudo é ansiogênico a curto e longo prazos, entretanto a resposta de ansiedade a curto prazo é variável. Estes mesmos efeitos a curto prazo são acompanhados por aumento do nível de corticosterona plasmática. Ainda demonstram que o CRF na amídala é ansiogênico e que há uma modulação tônica via CRF1, já o papel do CRF2 continua indeterminado. Entretanto, não foi possível determinar o papel da neurotransmissão CRFérgica nas respostas exibidas por camundongos pré-expostos ao estresse de derrota social e submetidos ao LCE.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7177
Date15 May 2015
CreatorsCipriano, Ana Cláudia
ContributorsSouza, Ricardo Luiz Nunes de
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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