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Potencial anticâncer da piplartina e da piperina, amidas isoladas de plantas do gênero piper / Anticancer potential of piplartine and piperine, amides isolated from piper species

BEZERRA, Daniel Pereira. Potencial anticâncer da piplartina e da piperina, amidas isoladas de plantas do gênero piper. 2005. 140 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-09T15:42:49Z
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Previous issue date: 2005 / Piplartine and piperine are alkaloids/amides isolated from Piper species. The activity of these compounds was initially evaluated on the brine shrimp lethality assay, sea urchin development, MTT assay using tumor cell lines, and hemolytic assay. Piperine showed a higher toxicity in brine shrimp than piplartine. Both piplartine and piperine inhibited the sea urchin development, but in this assay piplartine was more potent than piperine. In MTT assay, piplartine was also the most active with IC50 values ranging from 0.7 to 1.7 µg/mL. None of the tested substances induced hemolysis. Since the piplartine showed the best results, its mode of action was studied. Viability of HL-60, K562, JUKART, and MOLT-4 cell lines were affected by piplartine only after an exposure time of 24h, as analyzed by the Trypan blue exclusion. Piplatine reduced the number of viable cells associated with an increasing of the number of non-viable cells, which corroborate data from morphologic analysis. The cytotoxic activity of piplartine was related to the inhibition of DNA synthesis, as revealed by the reduction of BrdU incorporation. Administration of piplartine or piperine (50 or 100 mg/kg/day) inhibited the solid tumor development in mice transplanted with Sarcoma 180. The inhibition rates were of 28.7 and 52.3% for piplartine and 55.1 and 56.8% for piperine at lowest and highest dose, respectively. Piplartine-antitumor activity was related to the tumor proliferation rate inhibition, as observed by reduction of Ki67 staining in tumor of the treated-animals. The histopathological analysis of liver and kidney showed that both organs were reversible affected by piplartine and piperine treatment, but in a different way. Piperine was more toxic to the liver while piplartine affected more the kidney. Thus, both amides may act as antitumor agents, although, they seem to act through different pathways. Piplartine activity seems to be related to direct cytotoxicity on tumor cells, while piperine presented a host mediated activity. / Piplartina e piperina são alcalóides/amidas presentes em plantas do gênero Piper. A atividade desses compostos foi inicialmente avaliada através do ensaio de toxicidade aguda em Artemia sp., desenvolvimento de ovos de ouriço do mar, ensaio do MTT usando células tumorais e ensaio hemolítico. A piperina apresentou toxicidade maior em Artemia sp. que a piplartina. Ambas inibiram o desenvolvimento de ouriço do mar, mas neste ensaio a piplartina foi mais potente que a piperina. No ensaio do MTT, a piplartina também foi a mais ativa com valores de CI50 variando de 0,7 a 1,7 µg/mL. Nenhuma das substâncias testadas induziu hemólise. O mecanismo de ação da piplartina foi, então, estudado. A viabilidade de células HL-60, K562, JUKART e MOLT-4 foi afetada por piplartina apenas após de um período de exposição de 24h, quando analisada por exclusão por azul de tripan. A piplatina reduziu o número de células viáveis associado com um aumento no número de células não-viáveis, o que colabora com os achados da analise morfológica, onde observou-se um aumento do número de células mortas. A atividade citotóxica da piplartina está relacionada com a inibição da síntese de DNA, como revelado pela incorporação do BrdU. A administração de piplartina ou piperina (50 ou 100 mg/kg/dia) inibe o desenvolvimento de tumor sólido em camundongos transplantados com Sarcoma 180. A inibição foi de 28,7 e 52,3% para piplartina e 55,1 e 56,8% para piperina na menor e maior dose, respectivamente. A atividade antitumoral da piplartina, mas não da piperina, está relacionada com a inibição da proliferação do tumor, como observada pela redução da marcação com Ki67 em tumores de animais tratados. A analise histopatológica do fígado e rins demostrou que ambos os órgãos foram reversivelmente afetados pelo tratamento com piplartina e piperina, mas de maneira diferente. A piperina foi mais tóxica para o fígado, enquanto que a piplartina afetou mais os rins. Assim, ambas as amidas podem atuar como agentes antitumorais, embora, elas pareçam atuar por vias diferentes. Sendo que a atividade da piplartina parece estar relacionada diretamente a sua ação citotóxica, enquanto que a atividade da piperina séria mediada pelo hospedeiro.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/2270
Date January 2005
CreatorsBezerra, Daniel Pereira
ContributorsCosta-Lotufo , Letícia Veras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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