Return to search

Por uma modernidade própria: o transcultural nas obras Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie, e O Sétimo Juramento, de Paulina Chiziane.

Made available in DSpace on 2015-09-25T12:21:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PDF - Rafaella Cristina Alves Teotonio.pdf: 1120064 bytes, checksum: 8610114c507104938d9a457fd3e71e63 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In recent times, the African literature starts to shift from its previous nationalist function as
to conceive modernity. The search for what Édouard Glissant (2005) discusses concerning a
specific modernity is observed. This literature, when understanding how consuming is the
attempt to conquer an identity proper to African nations, reflects the impossibility of return to
a pre-colonial past and that the hibridity of its cultures is not only the result of the European
colonization, but also an existing reality before the colonization. The current attempt is to
search for a modernity that is not the homogenizing, imposed by the globalization, in which
the identities form easily commerciable patterns and the minorities are subordinated. The
specific modernity" that is searched for, starting with the communication of the African
literature and its societies, is a modernity with rhizomatic that tries to give voice to subjects
previously hidden. In this search, the feminine authorship shows a particularized movement
introduced in contemporary African literature. Women, before and after the colonization were
seen as subjects stigmatized and violated by patriarchy, establishing with the literary
expression a relationship that reveals and has the need to talk about their conditions as a
minority and the condition of of other minorities. This work proposes to study two
contemporary African female writers in whose works one can read the search and
problematization of the modernity of their nations. The study analyzes the works The seventh
oath (2000), written by the Mozambican writer Paulina Chiziane and Purple hibiscus (2011),
by the Nigerian, Chimamanda Ngozi Adichie. Using the comparative method, the works are
analysed by examining the way the authors communicate literally, producing in their
narratives, updates of the African values, previously held forth by writers of other
generations. Both narratives establish debates that distance themselves from the anterior
perspective of African literatures when creating a face for the nation, in an attempt to invent a
specific identity for them, because the narratives in The seventh oath and Purple
hibiscus show an African identity that tries not to be fixed, imobile ou unique, however it is
different due to its diversity of identities that relate to each other in the contemporainity. / Na atualidade, as literaturas africanas se deslocam da antiga função nacionalista para conceber
a modernidade. Observa-se a busca do que Édouard Glissant (2005) diz a respeito de uma
modernidade própria . Essas literaturas, ao entenderem o desgaste produzido pela tentativa
de conquistar uma identidade própria às nações africanas, refletem a impossibilidade de volta
a um passado pré-colonial, e que a hibridez de suas culturas não é somente resultado do
encontro com a colonização europeia, mas uma realidade existente antes da colonização. A
atual tentativa é de buscar uma modernidade que não seja a homogeneizante, imposta pela
globalização, em que as identidades formam padrões facilmente comercializados e as
minorias são subalternizadas. A modernidade própria procurada, a partir da comunicação das
literaturas africanas com suas sociedades, é uma modernidade com identidades rizomáticas
que tenta dar voz a sujeitos antes ocultados. Nessa busca, a autoria feminina demonstra uma
visão particularizada do movimento instaurado nas literaturas africanas contemporâneas. As
mulheres, antes e depois da colonização foram vistas como sujeitos estigmatizados e
violentados pelo patriarcalismo, estabelecendo com a expressão literária uma relação que
revela e tem a necessidade de dizer sobre sua condição minoritária e sobre a condição de
outras minorias. O trabalho propõe estudar obras de duas escritoras africanas contemporâneas
em cujas obras se leem a busca e problematização da modernidade de suas nações. O estudo
analisa as obras O sétimo juramento (2000), da escritora moçambicana Paulina Chiziane, e
Hibisco roxo (2011), da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Utilizando o método
comparativo, realiza-se a análise das obras examinando o modo como as escritoras se
comunicam literariamente, produzindo, em suas narrativas, atualizações dos valores africanos
antes pregados por escritores de outras gerações. As narrativas de O sétimo juramento e
Hibisco roxo mostram uma identidade africana que não se quer fixa, imóvel ou única, mas
que se diferencia pela diversidade de identidades que se relacionam na contemporaneidade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/1898
Date19 April 2013
CreatorsTeotônio, Rafaella Cristina Alves
ContributorsSouza, Francisca Zuleide Duarte de, Bezerra, Rosilda Alves, Lima, Tânia Maria Araújo de
PublisherUniversidade Estadual da Paraíba, Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI, UEPB, BR, Literatura e Estudos Interculturais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB, instname:Universidade Estadual da Paraíba, instacron:UEPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds