Return to search

A contracultura e a política que o Ylê Aiyê inaugura: relações de poder na contemporanei

178f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-08T17:14:08Z
No. of bitstreams: 1
tese_Armando Almeida.pdf: 766280 bytes, checksum: ea227540e6b4cbd063be9f2772a11e05 (MD5) / Rejected by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br), reason: É necessário rever no resumo a grafia e os espaços entre palavras. on 2013-05-08T18:33:22Z (GMT) / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-09T16:43:44Z
No. of bitstreams: 1
tese_Armando Almeida.pdf: 766280 bytes, checksum: ea227540e6b4cbd063be9f2772a11e05 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-10T16:48:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
tese_Armando Almeida.pdf: 766280 bytes, checksum: ea227540e6b4cbd063be9f2772a11e05 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-10T16:48:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_Armando Almeida.pdf: 766280 bytes, checksum: ea227540e6b4cbd063be9f2772a11e05 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Esta tese busca estudar a relação entre o anti-racismo que surge com a criação do bloco afro Ilê Aiyê e o contexto político cultural do Ocidente na época. Costuma-se localizar a origem de muitos movimentos sociais contemporâneos no final dos anos 60. Naqueles anos, no Ocidente mais urbanizado e mais midiaticamente conectado, a cultura invade a política, levando para esse território questões de gênero, sexo, de liberdades individuais, ambientais e de raça, entre outras. Questões que não se resovem sem uma atitude que vá alem da luta de classes e das questões econômicas. Na primeira metade dos anos 70, assiste-se na Bahia, com o surgimento do Ilê Aiyê, ao nascimento de uma ação anti-racista marcada por identidades construídas com base em princípios e valores postos em evidência a partir da contracultura e inspirados, sobretudo, pela noção norte-americana do black is beautiful e do Black Power, embalados pelo soul music e dentro do espírito libertário daqueles anos. Os jovens que levaram o Ilê para a rua - em plena época da ditadura militar brasileira - ressignificaram a negritude contemporânea em Salvador e seu Recôncavo, e atigiram uma base central do recismo: desmontaram, como nunca, o conceito eurocêntrico de beleza. Este foi o grande diferencial do Ilê Aiyê no compo da política. A nova estética, proposta por ele, atinge frontalmente os fundamentos do racismo institucionalizado, atributo culturalmente construído e também internalizado pelo negromestiço. Sua eficácia está no foco: o Ilê atua sobre o campo da negociação simbólica, onde os valores são sedimentados e onde se determina o lugar que ocupamos no mundo. Para entender-se melhor esta questão, alem dos estudos multidisciplinares que o assunto exige, buscou-se reconstruir um pouco da trama sociocultural e do contexto em que se enredavam os atores do processo antes deles colocarem, literalmente, o bloco na rua. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10805
Date January 2010
CreatorsAlmeida Junior, Armando Ferreira de
ContributorsSilveira, Renato da
PublisherPrograma de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds