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Previous issue date: 2009-10-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Between the decades of 1850 and 1880, in the province of Pará, Empire of
Brazil, several antislavery and emancipationist societies were founded. At that time,
antislavery societies proclaimed themselves against slavery, not necessarily
encompassing an abolitionist or emancipationist thought. Emancipationist societies
were characterized by the proposition of a gradual emancipation of slavery, and the
recognition of slave owners property rights. From the 1880s onwards, however, several
abolitionists groups were founded, which proposed an immediate abolition of slave
work, even objecting any property right over the slaves. That does not mean that
emancipationist and abolitionist were clearly distinct. On the contrary, this dissertation
explores the connections between both trends, even if they represented different
solutions for the so called Questão Servil .
This dissertation considers both emancipationist and abolitionist societies as a
place of political struggle, including different viewpoints and conflicts within these two
perspectives, as well as those shared by different groups of free men and slaves. This
was because the limit of the abolition of the slavery in Brazil was gradualism, which
blurred the distinctions between emancipationists and abolitionist. Moreover, the
strength of gradualism as part of a conservative mentality was not restricted to the elites.
Therefore, even if on 13 May 1888 slavery was unconditionally abolished and without
any financial compensation, abolitionism did not prevail as a wide social reforms
program / Durante as décadas de 1850 a 1880, na província do Pará, Império do Brasil,
existiram sociedades antiescravistas e emancipadoras. As primeiras em oposição à
escravidão, sem necessariamente adotar uma postura emancipacionista ou abolicionista;
as últimas com práticas e propostas de emancipação gradual da escravidão,
caracterizadas pelo respeito ao direito de propriedade dos senhores. Na década de 1880,
para além das sociedades emancipadoras, já aparecem algumas sociedades
autodenominadas abolicionistas cujas práticas e propostas visavam abolir de imediato o
trabalho escravo questionando o direito de propriedade senhorial. O que não quer dizer
que as práticas emancipadoras e abolicionistas fossem feito água e óleo, pelo contrário.
Nesta tese demonstramos os seus imbricamentos, ainda que encaminhamentos distintos
da chamada Questão Servil.
Nesta tese, a partir do estudo das práticas e propostas das diversas sociedades
emancipadoras e abolicionistas percebo o emancipacionismo e abolicionismo como
espaços de luta, compreendendo as diversas posições em disputa no interior desses
movimentos, inclusive aquelas compartilhadas por diversos segmentos livres e escravos.
E que, apesar das diferenças, o gradualismo foi o limite da abolição da escravidão no
Brasil, o que muitas vezes torna confuso a distinção entre emancipadores e
abolicionistas, da mesma forma que a força do gradualismo como parte de uma
mentalidade conservadora não necessariamente se limitava ao universo das elites. Daí,
mesmo quando em 13 de Maio de 1888 fora abolida a escravidão sem condições e nem
indenização aos senhores, sendo extinto o regime jurídico da escravidão, não se
consumou o abolicionismo como um amplo programa de reformas sociais
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/13193 |
Date | 27 October 2009 |
Creators | Bezerra Neto, José Maia |
Contributors | Dias, Maria Odila Leite da Silva |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em História, PUC-SP, BR, História |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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