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Produção de subsistência/autoconsumo e resitência camponesa no assentamento Pedro Ramalho em Mundo Novo/MS / Subsistence production and consumption and peasant resistance in the settlement Pedro Ramalho in Mundo Novo/MS

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Previous issue date: 2009-10-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In that research we analyzed resistance peasant's forms, we left of the
presupposition that besides the fights in the social movements the peasants develop other
resistance forms to guarantee its existence in an adverse system as the capitalism. Resultant
of the experiences in the fight for the earth, the seated peasants have been trying to organize
the production in the establishments in mutirões, cooperatives, collective groups, etc. It has
also been trying to implement a subsistence agriculture and autoconsumo for warranty of its
own existence, looking for like this, to alleviate the subordination that the domain of the
capitalist rules imposes it. This production gone back to the autoconsumption and
subsistence is verified in the establishment Pedro Ramalho in Mundo Novo-MS as a
resistance strategy to guarantee its existence while class peasant. However, in that study we
tried to demonstrate that the peasants have been looking for to cultivate species that allow a
flexibility, that is to say, a production that can be destined to the market and still to be
addressed for the consumption. Being the autoconsumo production a genuine activity of the
peasant and it is part of the essence of this I subject. This autoconsumption production is
still today fundamental element in the reproduction and resistance peasant to the
impositions of the capitalist system. This flexibility between the autoconsumo and
subsistence is very strong in the rural establishments of agrarian reform, as it is the case of
the establishment Pedro Ramalho in Mundo Novo/MS. / Nessa pesquisa analisamos as formas de resistência camponesa, partimos do
pressuposto que além das lutas nos movimentos sociais, os camponeses desenvolvem
outras formas de resistência para garantir a sua existência num sistema adverso como o
capitalismo. Resultante das experiências na luta pela terra, os camponeses assentados têm
procurado organizar a produção nos assentamentos em mutirões, cooperativas, grupos
coletivos, etc. Tem também procurado implementar uma agricultura de subsistência e
autoconsumo para garantia de sua existência, buscando assim, aliviar a subordinação que o
domínio das regras capitalistas lhe impõe. Esta produção voltada para o autoconsumo e
subsistência é verificada no assentamento Pedro Ramalho em Mundo Novo - MS como
uma estratégia de resistência para garantir a sua existência enquanto classe camponesa.
Nesse estudo procuramos demonstrar que os camponeses têm buscado cultivar espécies que
permitem uma flexibilidade, ou seja, uma produção que pode ser destinada ao mercado e
ainda ser direcionada para o consumo, sendo a produção de autoconsumo uma atividade
genuína do campesinato e fazendo parte da essência deste sujeito. Ainda hoje esta produção
de autoconsumo é elemento fundamental na reprodução e resistência camponesa às
imposições do sistema capitalista. Esta flexibilidade entre o autoconsumo e subsistência é
muito forte nos assentamentos rurais de reforma agrária, como é o caso do assentamento
Pedro Ramalho em Mundo Novo/MS.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/1175
Date26 October 2009
CreatorsLima, Ivanildo Vieira
ContributorsFabrini, João Edmilson, Carvalhal, Marcelo Dornelis, Farias, Marisa de Fátima Lomba de
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Francisco Beltrão, -5356284425524309716, 500, Programa de Pós-Graduação em Geografia, UNIOESTE, BR, Centro de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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