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Estudo imunoistoquímico da expressão de EGFR, p53, IDH-1 e MDM2 em glioblastomas e sua relação com prognóstico e resposta terapêutica / Immunohistochemical study of EGFR, p53, IDH-1 and MDM2 expression in glioblastomas and their relation to prognosis and therapeutic response

Orientadores: Fabio Rogerio, Roger Frigerio Castilho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:42:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Glioblastoma multiforme (GBM) é o tumor cerebral primário mais frequente. Cerca de 90% dos GBMs são classificados como primários. Tais lesões acometem principalmente idosos, têm rápida evolução e não apresentam evidências de lesão precursora. Por outro lado, GBMs secundários acometem indivíduos mais jovens e progridem lentamente a partir de astrocitoma difuso de menor grau. As alterações moleculares apresentadas pelos tumores astrocitários são várias e seu conhecimento é importante para o melhor entendimento da fisiopatogênese e possível aferição prognóstica. Neste trabalho, investigamos a prevalência de casos de GBM tratados no Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2012, com informações clínico-radiológicas completas disponíveis (n=36), e descrevemos as características clínicas e histológicas. Ainda, classificamos a distribuição tecidual dos seguintes marcadores biológicos através de imunoistoquímica: forma selvagem do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), formas mutantes da proteína p53 e isocitrato desidrogenase 1 (IDH-1) e a proteína murina 2 (MDM2). Correlacionamos achados morfológicos e imunoistoquímicos com dados da evolução clínica e resposta ao tratamento com cirurgia, quimioterapia com Temozolamida e radioterapia. Observamos que a localização predominante do tumor foi o lobo frontal, sendo cerca de 97% dos casos primários. Em média, o tempo livre de doença clinica ou sintomática foi de 7,56 meses e, o tempo livre de doença radiológica (TLDR), de 7,14 meses. A média do número de figuras de mitose / 10 campos de grande aumento foi 3,9. A correlação entre a sobrevida total e as classes de imunomarcação para p53, IDH-1, EGFR e MDM2 não foi significativa para nenhum dos marcadores. Observou-se relação estatisticamente significativa entre p53 e MDM-2 (p-valor=0,00) e entre EGFR e MDM2 (p-valor=0,04). Por outro lado, não foi detectada relação estatisticamente significativa entre p53 e EGFR (p-valor=0,09). Quanto a correlação entre classes de imunomarcação para p53, MDM2 e EGFR com a sobrevida clínica e com a radiológica, a única relação estatisticamente significativa foi entre p53 e sobrevida clínica (p-valor=0,02), sendo observado que quanto maior a classe de p53, menor a sobrevida clínica. Não houve relação significativa entre imunomarcação para IDH-1, EGFR, MDM2 e a sobrevida total clínica e radiológica. A correlação entre a expressão de MDM2 e do EGFR selvagem também foi positiva (p-valor=0,04). As correlações entre as sobrevidas clínica, radiológica e total foram significativas (p-valor < 0,0001) e positivas, ou seja, o aumento de uma sobrevida implica aumento de outra. As correlações do gênero com as sobrevidas clínica, radiológica e total não foram significativas, assim como a relação da marcação da p53, MDM2 e EGFR com número de mitose e extensão de ressecção tumoral. Quanto à correlação das sobrevidas clínica, radiológica e total com a localização do tumor e a idade, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das sobrevidas. Nossos resultados clínicos e morfológicos refletem parcialmente alguns dados da literatura. Especificamente, o fato de termos detectado correlação significativa apenas entre a marcação para p53 e sobrevida clínica pode ser decorrente da limitada amostragem disponível para avaliação / Abstract: Glioblastoma (GBM) is the most common primary brain tumor. About 90 % of GBMs are classified as primary. Such lesions occur mostly in the elderly, evolve rapidly and show no evidence of precursor lesions. However, secondary GBMs affect younger individuals and progress slowly from lower grade diffuse astrocytomas. Molecular alterations in astrocytic tumors are diverse and their knowledge is important to understand the pathophysiology and prognosis of patients with GBM. Here we investigated the prevalence of GBM treated at the Hospital of the Faculty of Medical Sciences, State University of Campinas, from January 2008 to December 2012, with complete radiological and outcome information available (n = 36), and described the clinical and histopathological findings. Furthermore, we immunohistochemically classified the tissue distribution of four biomarkers: wild form of the epidermal growth factor receptor (EGFR), mutated forms of p53 protein and isocitrate dehydrogenase 1 (IDH-1) and murine protein 2 (MDM2). Morphological and immunohistochemical findings were correlated with data from the clinical course and response to treatment with surgery, chemotherapy and radiotherapy. We observed that the most common location of the tumor was the frontal lobe and about 97 % of cases were primary. On average, time free from clinical or symptomatic disease was 7.56 months and the free time of radiological disease (TLDR) was 7.14 months. The average number of mitotic figures/10 high power fields was 3.9. The correlation between overall survival and classes of p53, IDH- 1, MDM2 and EGFR immunostaining was not significant for any of the markers. There was a statistically significant relationship between p53 and MDM2 (p-value = 0.01) and between EGFR and MDM2 (p-value = 0.04). On the other hand, no significant relationship was detected between p53 and EGFR (p=0.09). Concerning the correlations between classes of immunostaining for p53, MDM2 and EGFR with clinical and radiological survival, the only significant relation was between p53 and clinical survival (p-value = 0.02), with the higher class of p53, the poorer the clinical survival. There was no significant relationship between immunostaining for IDH-1, EGFR, MDM2 and the total clinical and radiological survival. The correlation between the expression of MDM2 and wild type EGFR was also positive (p-value = 0.04). The correlations between clinical, radiological and overall survival were significant (p-value <0.0001) and positive, ie, an increase in one implies an increase in mean survival of another. The correlations of gender with clinical, radiological and overall survival were not significant, as the ratio of labeling of p53, MDM2 and EGFR with number of mitosis and extent of tumor resection. The correlations of clinical, radiological, and total survival with tumor location and age were not statistically significant. Our clinical and morphological results partially corroborate previous data by other authors. Specifically, we detected a significant correlation between staining for p53 and clinical survival only. The other correlations, expected to be positive but detected as negative, may be due to the limited sample available for analyses / Mestrado / Neurociencias / Mestre em Ciências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312624
Date26 August 2018
CreatorsMontgomery, Richard Murdoch, 1977-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Castilho, Roger Frigério, 1972-, Rogério, Fábio, 1977-, Maldaun, Marcos Vinicius Calfat, Teixeira, Simone Aparecida
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Médica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format101 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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