Return to search

Prevalência da abstinência ao tabagismo em pacientes tratados nas unidades de saúde e fatores relacionados

Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_4961_.pdf: 456412 bytes, checksum: f26098763ce2766c4fca46d667bb0e78 (MD5)
Previous issue date: 2011-06-22 / Programas para combate ao tabagismo têm sido implementados com vistas à abstinência do
tabaco e à redução da morbimortalidade por doenças relacionadas com o uso regular do fumo.
O objetivo é investigar a abstinência do tabaco em pacientes tratados nos Grupos de Apoio
Terapêutico ao Tabagista (GATT) em unidades de saúde do município de Vitória ES, no
ano de 2009. Trata-se de estudo transversal com todos os participantes do GATT atendidos na
rede municipal em 2009, que participaram de três a quatro sessões em grupo, totalizando 160
sujeitos. Foi realizada entrevista estruturada por telefone com gravação simultânea, 9 a 20
meses após o tratamento e utilizados dados secundários do roteiro de entrevista inicial
proposto pelo INCA. As variáveis constituíram: sexo, idade, escolaridade, estado civil, nível
de dependência ao tabaco, tempo gasto para acender o primeiro cigarro do dia, tentativas
anteriores para parar de fumar, quantidade média de cigarros fumados por dia, comorbidades
e fármacos utilizados durante o tratamento. Na análise estatística, foram aplicados os testes
qui-quadrado, Fisher e Kruskal-Wallis. A significância estatística foi 5%. Predominou
mulheres (71,9%), idade média 50 anos, nível de dependência elevado e muito elevado
(52,5%), uma a três tentativas para parar de fumar (55%), consumo médio de 19 cigarros/dia,
farmacoterapia antitabagismo (80,6%), gastrite (50%) e distúrbios do humor (48,8%) como
comorbidade. Estavam abstinentes 28,7%, recaíram 51,9% e 19,4% não pararam de fumar.
Houve associação estatística entre os abstinentes, os que recaíram e os que não pararam de
fumar nas variáveis estado civil (0,039), tentativas anteriores para parar de fumar (0,029),
quantidade de cigarro fumados por dia (0,019), uso de fármacos (0,00) e sintomas de
ansiedade/depressão autorreferidos (0,040). Nos abstinentes houve mais casados, aqueles que
tentaram mais vezes parar de fumar, fumaram menos cigarros/dia e apresentaram menos
ansiedade/depressão. A abstinência foi modesta e o maior percentual de sujeitos recaiu.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5463
Date22 June 2011
CreatorsSATTLER, A. C.
ContributorsCADE, N. V.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds