Return to search

Avaliação da funcionalidade em crianças com mielomeningocele / Assessment of functionality in children with Myelomeningocele

FAÇANHA, Dilene Maria de Araújo. Avaliação da funcionalidade em crianças com mielomeningocele. 2015. 106 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-06-01T15:47:31Z
No. of bitstreams: 1
2015_dis_dmafaçanha.pdf: 5494895 bytes, checksum: 152ef1689e52e71b6821c87dbb2780fe (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-06-01T15:49:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_dis_dmafaçanha.pdf: 5494895 bytes, checksum: 152ef1689e52e71b6821c87dbb2780fe (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-01T15:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_dis_dmafaçanha.pdf: 5494895 bytes, checksum: 152ef1689e52e71b6821c87dbb2780fe (MD5)
Previous issue date: 2015 / The Spina Bifida is a type of spine’s congenital ma
lformation and spinal cord, caused by
several factors. It causes limitations to the child
ren’s development and their functionality,
requiring assistance, multidisciplinary monitoring
and interdisciplinary rehabilitation
interventions. Nursing operates in this process and
thus on the above, we sought to avaliate
the children's functionality with Spina Bifida and
verify if the families have offered the care
according to their needs. It was made a descriptive
transversal study with a quantitative
approach. It was applied a structured questionnaire
documenting the functional abilities of the
child, the caregivers’ assistance and environmental
changes in self-care areas, mobility and
social function. The study included 79 (seventy-nin
e) children, aged from 3 to 7,5 years,
diagnosed with Spina Bifida. The research was leade
d at Neurorehabilitation Center SARAH,
in Fortaleza. In the results obtained were observed
that in the functional skills, children had
lower development than expected. Promoting the chil
dren’s independence in their own
residences, by provisioning favorable conditions fo
r them, or improving their skills giving
them less assistance, could lead them to a greater
mobility, improving self-care. In assistance
was observed bigger reliance on the mobility area,
linked to transfers’ problems, locomotion
in the external environment and stairs. In self-car
e area was provided more assistance in the
care of the bladder and the neurogenic bowel, in th
e bath, toilet training and lower limbs’
clothing. In Social function, the difficulties were
in solving problems, safety and functional
expression, being the area with less assistance fro
m caregivers and increased independence of
children. Children have shown to be functional in s
elf-care for feeding, oral hygiene, hair
care, nose and face and upper limbs’ clothing. In m
obility, children increased independence
on the transfer and mobility in bed, indoors, dragg
ing or using supported gait. The obvious
changes happened in childhood and during the rehabi
litation process. Therefore, it is
concluded that children with Myelomeningocele have
a lower performance in functional
abilities, but could be stimulated to develop their
potential in rehabilitation process. The
caregiver provides care, even in areas where childr
en show independence, but is necessary to
reduce the over-protection and encourage the stimul
ation of these children by caregivers.
Therefore, health promotion is favored with life qu
ality to the mother/child pair, increasing
social inclusion and autonomy to that public during
adolescence. Rehabilitation nursing has a
fundamental role with the team, focusing on self-ca
re training or caregiver assistance
guidance with knowledge, humanism and quality. It i
s believed that to evaluate the children’s
functionality through quantifiable tool is somethin
g of great value to neurology’s
professionals, because it’s guide this public and t
he caregivers profile, envisioning what could
be enhanced and promoted for their independence / A Mielomeningocele é um tipo de malformação congênita da coluna vertebral e da medula espinhal, de causas multifatoriais. Causa limitações ao desenvolvimento da criança e à sua funcionalidade, necessitando de assistência, acompanhamento multiprofissional e intervenções interdisciplinares de reabilitação. A enfermagem atua nesse processo e, assim, diante do exposto, buscou-se avaliar a funcionalidade da criança com Mielomeningocele e verificar se os familiares têm ofertado cuidados de acordo com suas necessidades. Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Aplicou-se um questionário estruturado que documenta as habilidades funcionais da criança, a assistência dos cuidadores e as modificações do ambiente para as áreas de autocuidado, mobilidade e função social. Participaram do estudo 79 crianças na faixa etária de 3 a 7 anos e 6 meses, com diagnóstico de Mielomeningocele. A pesquisa foi realizada no Centro de Neurorreabilitação SARAH de Fortaleza. Nos resultados obtidos observou-se que nas habilidades funcionais as crianças apresentaram desenvolvimento inferior ao esperado. A oferta de condições favoráveis à promoção de independência da criança no domicílio ou a melhoria das habilidades com diminuição da assistência pode levar a uma maior mobilidade para a melhoria no autocuidado. Na assistência observou-se maior dependência na área de mobilidade, associada à dificuldade nas transferências, locomoção em ambiente externo e escadas. Na área de autocuidado uma maior assistência fornecida foi nos cuidados com a bexiga e o intestino neurogênico, o banho, o uso do banheiro, e o vestuário de membros inferiores. Na função social as dificuldades foram resolução de problemas, segurança e expressão funcional, sendo a área com menor assistência do cuidador e maior independência da criança. As crianças apresentaram-se funcionais no autocuidado para alimentação, higiene oral, cuidados com cabelos, nariz e face, e vestuário de membros superiores. Na mobilidade teve maior independência para transferência e mobilidade em cama, locomoção em ambiente interno, usando, evidentemente, o arrastar ou marcha com apoio. As modificações evidentes foram as da infância e de reabilitação. Diante do exposto, conclui-se que as crianças com Mielomeningocele têm um menor desempenho funcional nas habilidades, mas podem ser estimuladas a desenvolver as suas potencialidades no processo de reabilitação. O cuidador fornece assistência, mesmo nas áreas em que as crianças demonstram independência, mas é necessário diminuir a superproteção e favorecer a estimulação dessas crianças pelos cuidadores. Assim se favorece a promoção da saúde com qualidade de vida para o binômio mãe/filho, aumentando a inserção social e a autonomia desse público na adolescência. A enfermagem de reabilitação tem papel fundamental junto à equipe, focando nos treinos para o autocuidado ou orientação na assistência do cuidador com conhecimento, humanismo e qualidade. Acredita-se que avaliar a funcionalidade de crianças através de instrumento quantificável é de grande valor aos profissionais da neurologia, por nortear o perfil desse público e dos cuidadores, vislumbrando-se o que pode ser potencializado e promovido de independência.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/12552
Date January 2015
CreatorsFaçanha, Dilene Maria de Araújo
ContributorsCarvalho , Zuila Maria de Figueiredo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0131 seconds