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Previous issue date: 2008-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The pharmacological effects of Pradosia huberi (EHP) and Attalea excelsa (EAE) ethanolics
extracts on the cardiovascular system were studied in rats using a combined in vivo and in
vitro approach. In non-anaesthetized rats, EPH (5, 10 or 20 mg.Kg-1 i.v.) injections produced
hypotension (-5.6±0.5; -8.8±1.3 and -32.6±6.6%, respectively) and bradicardia (-0.30.9; -
4.42.2 and -45.36.0%, respectively) (n=6). After acute treatment with a muscarinic agonist
(atropine, 2 mg.Kg-1, hypotension (-5.0 ± 0.8, -6.4 ± 0.9 and -11.6 ± 1.8%, respectively ) and
bradicardia (-1.2 ± 0.4, -2.9 ± 0.8 and -8.1 ± 2.2%) were significantly attenuated.
Hexamethonium, a ganglionic blocker, also attenuated the effect of EPH. After L-NAME both
answers were not modified. In isolated rat mesenteric artery rings, with intact endothelium,
EPH (1, 3, 10, 30 and 100g/mL) induced concentration-dependent relaxation of the
contractions induced by Phe (10 M) (EC50=17.14±2.9; Emax=87.8±2.9, n=8) and this effect
was abolished by removal of vascular endothelium, suggesting the involvement of a
mechanism endothelium-dependent. Fractions and 2-3dihydromyricetin-3-O--L-rhamnoside
isolated from EPH did not relax or relaxed with less potency and effectiveness the
preparation pre-contracted with Phe. The concentration-response curve for EPH was
significantly shifted to the right with L-NAME (100 M), ODQ (1M), KCl 20mM,
indomethacin (1M) + L-NAME (100M), 4-AP (1mM), BaCl2 (30 μM), TEA (1mM). In the
presence of L-NAME (100M) + L-arginine (1mM) EHP relaxed preparations without
changing the Emax. EPH did not induce relaxation on KCl 80 mM precontracted rings. Once in
the presence of atropine (1M), indomethacin (1M), glibenclamide (10M) and apamin
(1μM) the curve of EPH was not altered. We concluded that the hypotensive effect of EPH
seems result of its vasorelaxant action and can involve an indirect activation of muscarinic
heart receptors and still that the vascular effect of EPH can involve the activation of the
eNOS-NO-GMPc ways well as the participation of BKCa, KV, and Kir potassium channels in
vascular smooth muscle. EAE (5, 10, 20, 40 and 60 mg/kg i.v.) induced hypotension (-
3.7±1.2; -6.1±2.3; -8.5±1.3; -9.9±1.6 and -11.2±1.8%, respectively) and tachycardia (3.8±1.7;
4.0±1.6; 3.8±2.0; 3.7±3.1 and 12.4±2.7%, respectively) (n=5) probably due to a reflex
response. In isolated rat mesenteric artery rings, EAE (1, 3, 10, 30, 100, 300, 500 and
1000 g/mL)induced relaxation in a concentration-dependent manner in both intact-(EC50 =
172.3 ± 36.9, Emax = 100 ± 0.0%) or removed-endothelium rings (EC50 = 166,7±31,4, Emáx =
92,2±7,1%) pre-contracted with Phe 10M with the same potency and effectiveness (n=6).
These results suggest that EAE acts by an endothelium-independent mechanism.
Subsequent experiments were accomplished in preparations without endothelium. In
preparation pre-incubated with KCl 20 mM, the vasorelaxant activity of EAE was not changed
(EC50 = 108.1 ± 10.7 and Emáx = 95.9 ± 4.4%). EAE relaxed with the same potency rings precontracted
with KCl 80 mM (Emax = 97.1 ± 1.5%) or with Phe (Emax = 92.2 ± 7.1%) suggesting
that EAE acts on the voltage-dependent Ca2+-channels. Furthermore, in depolarizing medium
nominally without Ca2+, EAE antagonized CaCl2-induced contractions in a concentrationdependent
manner. EAE (1, 3, 10, 30, 100, 300, 500 and 1000 g/mL) induced relaxation
concentration-dependent, contractions elicited by the L-type Ca2+ channel agonist, S(-)-Bay
K 8644 (Emáx = 128.8±5.8%, n=8). EAE did not alter transient contractions induced by
caffeine (20 mM) and little influenced those induced by Phe (10 M). In rat isolated atrium,
EAE produced negative inotropic and cronotropic effect. Electrophysiological studies on cells
A7r5 (100 M) EAE inhibited Ba2+ current through the CaVL1.2. In conclusion, the results
suggested that the hypotensive effect of EAE is due to its vasorelaxant action that seems to
be attributed to the influx of Ca2+ through CaV 1.2 channels in vascular myocytes. / Os efeitos farmacológicos dos extratos etanólicos de Pradosia huberi (EPH) e Attalea
excelsa (EAE) sobre o sistema cardiovascular, foram estudados em ratos usando técnicas
in vivo e in vitro. EPH (5, 10 e 20 mg.Kg-1 i.v.) promoveu hipotensão (-5,6±0,5; -8,8±1,3 e -
32,6±6,6%, respectivamente) dose-dependente em ratos não anestesiados, acompanhada
por bradicardia (-0,30,9; -4,42,2 e -45,36,0%, respectivamente) (n=6). Após tratamento
agudo com um antagonista muscarínico (Atropina, 2 mg.Kg-1), a hipotensão (-5,0±0,8; -
6,4±0,9; -11,6±1,8%, respectivamente) e bradicardia (-1,2±0,4; -2,9±0,8 e -8,1±2,2%) foram
significantemente atenuados. O hexametônio, um bloqueador ganglionar, também atenuou
tais efeitos de EPH. Entretanto após L-NAME ambas as respostas não foram modificadas.
Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, com endotélio intacto, EPH (1; 3;
10; 30 e 100g/mL) promoveu relaxamento das contrações induzidas por FEN (10 M)
(CE50= 17,14±2,9; Emax= 87,8±2,9, n=8) de maneira dependente de concentração. Tal efeito
foi abolido com a remoção do endotélio funcional, sugerindo o envolvimento de um
mecanismo dependente do endotélio. Frações e a 2,3-diidromiricetina 3--L-raminosídeo,
isolada de EPH, não relaxaram ou relaxaram com menos potencia e eficácia as preparação
pré-contraídas com FEN. A curva concentração-resposta para EPH foi significantemente
atenuada com redução do efeito máximo (Emax), na presença de L-NAME (100 M), ODQ
(1M), KCl 20mM, indometacina(1M) + L-NAME (100M), 4-AP (1mM), BaCl2 (30 μM), TEA
(1mM). Na presença de L-NAME (100M) + L-arginina (1mM) EPH relaxou as preparações
sem alterar o Emax. Em anéis pré-contraídos com KCl 80mM EPH não induziu relaxamento.
Já na presença de atropina (1M), indometacina (1M), glibenclamida (10M) e apamina
(1μM) a curva para EPH não foi alterada. Em suma, concluímos que o efeito hipotensor de
EPH envolve tanto sua ação vasorelaxante como também uma possível ativação indireta de
receptores muscarínicos cardíacos e ainda que o efeito vascular de EPH pode envolver a
ativação da via eNOS-NO-GMPc, além da participação dos canais para potássio do tipo
BKCa, Kv e Kir na musculatura lisa vascular. EAE (5; 10; 20; 40 e 60 mg/kg i.v.) induziu
hipotensão (-3,7±1,2; -6,1±2,3; -8,5±1,3; -9,9±1,6 e -11,2±1,8%, respectivamente) e
taquicardia (3,8±1,7; 4,0±1,6; 3,8±2,0; 3,7±3,1 e 12,4±2,7%, respectivamente) (n=5),
provavelmente de origem reflexa. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato,
EAE (1; 3; 10; 30; 100; 300; 500 e 1000 g/mL) induziu relaxamento dependente da
concentração tanto em anéis intactos (CE50 = 172,3±36,9 , Emáx = 100±0,0%) como
desnudos de endotélio (CE50 = 166,7±31,4, Emáx = 92,2±7,1%), pré-contraídos com 10 M de
FEN, com mesma potencia e eficácia (n=6). Sugerindo EAE age por mecanismo
independente do endotélio. Os experimentos subseqüentes procederam-se em preparações
sem endotélio. Diante da incubação com KCl 20 mM, o efeito vasorelaxante de EAE não foi
alterado (CE50 = 108,1 ± 10,7 e Emáx = 95,9 ± 4,4%). EAE relaxou com mesma potencia
anéis sem endotélio pré-contraídos pelo KCl 80 Mm (Emax= 97,1 ± 1,5%) e pela FEN (Emáx =
92,2±7,1%). Sugerindo que EAE atua sobre os canais para Ca2+ dependentes de voltagem.
Adicionalmente, EAE antagonizou de maneira dependente de concentração as contrações
induzidas por CaCl2 em meio despolarizante nominalmente sem Ca2+. EAE (1; 3; 10; 30;
100; 300; 500 e 1000g/mL) relaxou contrações induzidas pelo S(-)-Bay K 8644 (Emáx =
128,8±5,8%, n=8), um agonista de canais para Ca2+ tipo-L. EAE não alterou as contrações
transientes induzidas por cafeína (20 mM) e pouco influenciou aquelas induzidas pela FEN
(10 μM). Em átrio isolado de rato, EAE ocasionou cronotropismo e inotropismo negativo.
Estudos eletrofisiológicos em células A7r5 (100 μM) EAE inibiu correntes de Ba2+ através
dos CaVL1.2. Em conclusão, sugere-se que o efeito hipotensor de EAE é resultado de sua
ação vasorelaxante que parece decorrente da sua ação sobre o influxo de cálcio através dos
CaV 1.2 nos miocitos vasculares.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6861 |
Date | 15 December 2008 |
Creators | Medeiros, Alessandra Azevedo Nascimento de |
Contributors | Medeiros, Isac Almeida de, Diniz, Margareth de Fátima Formiga Melo |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, UFPB, BR, Farmacologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -3526991091727869, 600, 600, 600, 600, 1949513326075358303, 700814650651154363, 2075167498588264571 |
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