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Eu, criador de mim: a criação do eu em um mundo de câmeras baratas, ilhas de edição acessíveis e sistemas de difusão democráticos

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-09-21T12:28:08Z
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Previous issue date: 2017-09-12 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The possibility of ordinary people being able to produce and share videos, results in a significant
expansion of the audio visual content, due to the digitalization of tools and platforms
of communication. The exponential growth of amateur videos posted and shared on Youtube
is the starting point of this reflection: Understanding the representation of one's "Self" and
the production, such as the distribution system that, consequently, it demands. Everyday
moments can become special. As has been witnessed a long the history of photography,
and the magical relation people build with their photographs. This way, what was at first a
simple documentation, becomes a performance in a perpetual motion that feeds off it's own
re-interpretation, transforming this documentation in to content that completes, interacts,
and sometimes transforms it's reality. The issue is: what are the chosen references and how do
these types of productions reproduce the living or shared realities? And is there a difference
between them? In this context the "Self" emerges as a representation, but also opens the
possibility of transforming into an actor. Loosing it's personal characteristics. This way, the
practice of video's representation, appropriation, recreation and sharing is audio visual language
shifts with new network technology, creating formats that dialogue with documentary,
but also changes its premisses. How do these new technologies enable most people to become
audio visual producers and, most importantly, producers pf their own "Selfs" / As possibilidades de registro e compartilhamento de vídeos por usuários comuns permitem
uma ampliação da produção audiovisual, a partir da digitalização de fluxos, plataformas
e ferramentas de comunicação. Nesse contexto, partimos da análise do vertiginoso crescimento
de vídeos não profissionais ou comerciais postados no YouTube, para propor uma
reflexão sobre as novas formas de representação do Eu e modos de produção e distribuição
audiovisual resultantes. O cotidiano pode ganhar contorno de momento especial, algo que a
história da fotografia e a relação mágica que as pessoas mantêm com seus retratos mostram de
forma explícita. E, assim, o que parece ser captação do cotidiano redesenha-se como performance
em um moto-perpétuo que se realimenta a partir de sua reinterpretação, fazendo com
que o que era o registro de um momento seja transformado em um conteúdo que completa a
própria realidade, interagindo com ela, por vezes, transformando-a. A disponibilização de meios
de captação – smartphones, câmeras baratas, edição – softwares disponíveis para download gratuito,
distribuição — redes sociais, YouTube, acessíveis a grandes faixas da população, cria uma
gama de produção em que captadores e personagens se misturam. Quando tomam os meios
de produção para si, seguindo a premissa marxista de deter os meios, algo se transforma. Mas
efetivamente dominar os meios de produção de imagens e vídeos faz com que surja uma estética
diferenciada? A questão é: quais as referências e como esta produção reproduz a realidade vivida
ou a realidade compartilhada? Existe diferença entre elas? Como, neste contexto da realidade, o
Eu surge como representação, mas também se transforma em personagem que perde suas características
pessoais para tornar-se ator de uma re(a)presentação infinda e, às vezes, sem segunda
cena? Assim, essa pesquisa analisa a prática da representação, apropriação, recriação e republicação
de vídeos a partir de um estudo de como a linguagem audiovisual muda com o advento
das novas tecnologias em rede, gerando formatos que dialogam com o documentário, mas também
mudam suas premissas. E como fazem com que a maioria das pessoas tenha condições de
tornarem-se produtores de audiovisual e, principalmente, criadores de seu próprio Eu

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20393
Date12 September 2017
CreatorsGodefroid, Ana Carolina
ContributorsBastos, Marcus Vinícius Fainer
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologia da Inteligência e Design Digital, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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