Return to search

Prisão e extermínio: um estudo sobre as formas de controle social em tempos de barbárie

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-05-17T13:20:09Z
No. of bitstreams: 1
sandragomesdasilva.pdf: 877722 bytes, checksum: 9068fc43ca069bbd73afdec39d557870 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-17T16:22:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1
sandragomesdasilva.pdf: 877722 bytes, checksum: 9068fc43ca069bbd73afdec39d557870 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T16:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
sandragomesdasilva.pdf: 877722 bytes, checksum: 9068fc43ca069bbd73afdec39d557870 (MD5)
Previous issue date: 2011 / A crise estrutural do capitalismo, desencadeada entre o final dos anos de 1960 e meados dos 70, foi o marco das transformações mais contundentes das relações sociais no mundo contemporâneo. A partir dela, novas configurações tomam forma no âmbito da política, da economia, da cultura e das instituições de forma ampla. O que diferencia este estágio conhecido como o tardo-capitalismo dos momentos anteriores, é a falência da prerrogativa de “civilidade” e a imersão da sociedade no estágio mais dramático da barbárie. As instituições que sempre serviram como os pilares da sociedade burguesa entraram no novo século em processo de franco abalo. As medidas apresentadas como resposta imediata às expressões desta crise intensificaram as características repressivas, que não obstante, são características do Estado capitalista. Por tais razões, este trabalho objetiva refletir sobre o crescimento exponencial das ações de encarceramento e de extermínio no Brasil, nas duas últimas décadas. Consideramos que tais formas de controle social, que pesam sobre uma determinada fração do excedente da força de trabalho, constituem a mais trágica expressão da crise do Estado, indissociavelmente ligada, na atualidade, ao movimento de crise estrutural do capitalismo. Reconhecemos que este quadro é indicativo de regressão da sociedade tendendo à barbárie. / The capitalism structural crisis, triggered between the late 1960s and the mid-70’s, was a mark of the most remarkable transformations of social relations in the contemporary world. From that, new configurations take shape in the politics, economy, culture fields and, broadly, in institutions. What distinguishes this stage known as late-capitalism of earlier times, is the bankruptcy of the "civilization" prerogative and the society immersion in the most dramatic stage of barbarism. Institutions that have always served as the pillars of bourgeois society got into the new century in the process of frank shock. The measures presented as an immediate response to expressions of this crisis intensified the repressive features, which nevertheless are characteristic of the capitalist state. For these reasons, this work reflects on the exponential growth of the imprisonment and extermination actions in Brazil, in the last two decades. We believe that such forms of social control, which weigh about a certain fraction of the surplus labor force, constitute the most tragic expression of the Government crisis, inextricably linked, in actuality, to the movement of the capitalism structural crisis. We recognize that this framework is indicative of society regression, tending to barbarism.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4547
Date January 2011
CreatorsSilva, Sandra Gomes da
ContributorsMenegat, Elizete Maria, Menegat, Marildo, Cassab, Maria Aparecida Tardin
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Serviço Social, UFJF, Brasil, Faculdade de Serviço Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0034 seconds