Return to search

Saúde mental na atenção básica: o desafio da implementação do apoio matricial / Primary care in mental health: the challenge of implementing a matrix support system

A Reforma Psiquiátrica no Brasil reorienta para um novo modelo de atenção à saúde mental, o qual necessita de contínuas estratégias e práticas para atingir seus objetivos. O fechamento de leitos e hospitais psiquiátricos, o surgimento de serviços extra-hospitalares e a criação de equipes mínimas de saúde mental passaram a exigir maior suporte da rede pública de saúde. No município de Fortaleza-CE, a reorganização das ações e serviços de saúde mental tem exigido da Rede Básica o enfrentamento do desafio de atender aos problemas de saúde mental, o que tem sido possível com a implementação do Apoio Matricial. Para avaliar o atendimento à saúde mental na Atenção Básica, o presente estudo utilizou uma abordagem qualitativa, tendo como referência lógico-conceitual a Reforma Psiquiátrica Brasileira, a Política de Saúde Mental do SUS para a Atenção Básica. Foram entrevistados doze profissionais das equipes da Saúde da Família de 4 UBS com apoio matricial implantado. As análises do conteúdo das falas originaram dois eixos teóricos analíticos. A reorganização dos serviços da Atenção Básica com ApM garantindo o acesso e a reorganização das práticas para a continuidade do cuidar. A implementação do ApM tem propulsado novas articulações entre os níveis de atenção e nos serviços tem possibilitado a responsabilidade compartilhada dos casos de saúde mental. O ApM tem oportunizado aos enfermeiros, médicos e ACS reverem o uso de práticas psiquiátricas tradicionais para atender às demandas em saúde mental na UBS. As UBS estudadas apresentam fragilidades operacionais na reorganização dos serviços, no gerenciamento do atendimento da demanda e no uso do potencial humano para o atendimento. A presença do ApM na AB marca avanço na proposta de trabalhar uma saúde mental em rede no município. O processo não está findo. A mobilização, sensibilização e capacitação da AB precisam ser incrementadas constantemente, bem como a organização e a supervisão do ApM nas UBS / Psychiatric Reform in Brazil is being restructured around a new model of mental health care and this requires the adoption of fixed strategies and practices to attain its objectives. Greater support is required from the networks of public health services as a result of the closure of wards in psychiatric hospitals, the rise of extra-hospital facilities and the setting up of minimum mental health teams. In the municipal district of Fortaleza (Ceará), the reorganization of mental health activities and services has required the Basic Network to meet the challenge of addressing mental health problems, and this has been made possible by implementing the Matrix Support system (ApM). This study has employed a qualitative approach to carry out an evaluation of the treatment provided by Primary Care Mental Health and adopted the Reforms in Brazilian Psychiatry and the SUS (Unified Health System) Policies of Primary Care as a logical-conceptual point of reference. Twelve professionals from the Family Health Teams of 04 UBS (Basic Health Units) were interviewed with the aid of the matrix support system. The analysis of the data obtained from their responses led to the formation of two theoretical axes: the reorganization of the Primary Care services together with the ApM which guaranteed right of access and the restructuring of practices that could ensure continuity of health care. The implementation of ApM has helped to coordinate the health services and allowed responsibility to be shared in the treatment of mental health. It has also enabled nurses, doctors and ACS (community health agents) to review the use of traditional psychiatric practices in meeting the requirements of mental health in the UBS. The UBS that have been studied show signs of operational failings in the reorganization of the services, the administration of public demand for treatment and the use of personnel. The presence of primary care in the ApM signals an advance in the working mental health project in the municipal network. However, the process does not end with improving organization since there is a constant need to increase awareness of the problem and the training of personnel in Primary Care, as well as making the running and supervision of ApM in the UBS more efficient

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-08112010-113219
Date19 October 2010
CreatorsAna Patrícia Pereira Morais
ContributorsOswaldo Yoshimi Tanaka, Rosana Teresa Onocko Campos, Alberto Olavo Advincula Reis, Edith Lauridsen Ribeiro, Jose Jackson Coelho Sampaio
PublisherUniversidade de São Paulo, Saúde Pública, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds