Return to search

Na cor da pele, o negro: conceitos, regras, compadrio e sociedade escravista na Vila do Recife (1790-1810)

Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2016-10-10T12:27:45Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese - Na cor da pele, o negro - Gian Carlo.pdf: 1495281 bytes, checksum: 8fd60a23dce9bfa14622eaaf306acf93 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T12:27:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese - Na cor da pele, o negro - Gian Carlo.pdf: 1495281 bytes, checksum: 8fd60a23dce9bfa14622eaaf306acf93 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-21 / A presente pesquisa busca compreender a sociedade colonial a partir da gente de
cor, um grupo composto por homens e mulheres demarcados como cabras, crioulos,
pardos, pretos, negros e também o africano, uma gente que tinha ascendência com
o universo cativo e por mais longínqua que esta fosse, carregavam na cor da pele as
marcas da escravidão. Nossa documentação tem por base os registros de batismo
da freguesia do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio do Recife no final do
século XVIII, que são associados a outras fontes manuscritas, cronistas, a legislação
da época e a historiografia, uma junção que nos possibilita uma melhor análise dos
dados coletados. Entre os apontamentos destacamos a necessidade de
compreender quem eram as pessoas de cor na sociedade em tela, os conceitos que
emergem através dos dicionários e cronistas são a possibilidade que encontramos
em nossa narrativa. A partir disso o emaranhado social começa a ser desvendado
com o conhecimento das suas regras e conceitos quando estudamos os batismos
ocorridos. Foi possível identificar a ocorrência de batismos coletivos de africanos, a
presença de parteiras e o papel dos padrinhos das crianças expostas, todo este
cenário composto por pessoas de várias origens, que conviviam cotidianamente com
os processos de trocas ocasionados pelas mestiçagens culturais e biológicas que se
processaram na colônia. Os principais resultados apontam para a existência de um
processo que denominamos de pardialização, no qual encontramos os homens e
mulheres classificados como pardos possuindo as melhores condições dentro da
sociedade escravista, seja no acesso as alforrias ou aos padrinhos livres. Essa
gente vivia cotidianamente com estratégias sociais para garantir sobrevivência,
angariar recursos e afastar do seu caminho um passado que remetia ao cativeiro
expresso pela tez. / This research aims to understand the colonial society from people of color, a group of
men and women demarcated as goats: creole, mulatto, black, black African and also
people who had ancestry in the captive universe by far it was, carried on skin color
marks of slavery. Our documentation is based on the baptismal records of the
Santissímo Sacramento de Santo Antônio do Recife, in the late eighteenth century,
which were associated with other manuscript sources, chroniclers, historiography and
the law of that time. A junction that allows us to better analyze the data collected.
Among the notes, we highlight the need to understand who were people of color in
such society. Concepts that emerge from dictionaries and chroniclers are the
possibility that we encountered in our narrative. From that, this social tangle began to
be unveiled with the knowledge of its rules and concepts when studying the baptisms
occurred. It was possible to identify the occurrence of collective baptisms of Africans,
the presence of midwives and the role of godparents of children exposed. This whole
scene composed of people from various backgrounds, who lived daily with the
interchange processes caused by cultural and biological miscegenation which taken
place in the colony. The main results point to the existence of a process that we
called “pardialização”, in which we find men and women classified as mulatto, having
the best conditions within the slave society, in the access to free manumission or
groomsmen. These people lived daily using social strategies to ensure survival,
raising funds and avoiding the reminiscence of a past captivity expressed by their
skin color.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17970
Date21 February 2014
CreatorsSILVA, Gian Carlo de Melo
Contributorshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781050J9, CARVALHO, Marcus Joaquim Maciel de, ALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Historia, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds