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Base molecular da interação da toxina binária do biolarvicida Bacillus shaericus com a-glicosidases de larvas de culicídios vetores / Molecular basis of interaction of the binary toxin of Bacillus biolarvicide shaericus with a-glucosidase from larvae culicids vectors

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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O principal fator larvicida do Bacillus sphaericus (Bs) para culicídeos é a toxina binária (Bin), produzida sob a forma de um cristal, durante a esporulação. Esta toxina, ativada por meio da ação de proteases no lúmen intestinal, reconhece e liga-se a receptores específicos no intestino de larvas por meio de suasubunidade BinB, etapa crítica no seu modo de ação e essencial para a atividade larvicida. Os receptores em Culex pipiens, C. quinquefasciatus e Anopheles gambiae, denominados Cpm1, Cqm1, e Agm3, respectivamente, são alfa glicosidases de 66 kDa ligadas à membrana apical do epitélio intestinal por uma âncora de glicosilfosfatidilinositol (GPI). Larvas de Aedes aegypti expressam a alfaglicosidase Aam1, ortóloga ao receptor Cqm1 que, no entanto, não apresenta capacidade de ligação à toxina Bin. O principal objetivo deste trabalho foi caracterizar a base molecular da interação da toxina Bin do Bs com alfaglicosidases em larvas de culicídeos vetores. Para tal, a sequência protéica de Cqm1 foi alinhada a sequências ortólogas e parálogas de Ae. aegypti e An. gambiae, o que indicou trechos mais conservados na porção N-terminal e divergentes na porção C-terminal. A banálise funcional de fragmentos protéicos de 45 kDa da porção N-terminal de proteínas ortólogas e parálogas à Cqm1 sugeriu que o epitopo de ligação à toxina Bin está potencialmente localizado nesta região e que o estado conformacional nativo das proteínas é determinante para sua funcionalidade. Em seguida, foram avaliadas algumas características das alfa glicosidases Cqm1 e Aam1 de 66 kDa que podem estar envolvidas na sua capacidade de ligação à toxina Bin. Os resultados mostraram que as proteínas possuem diferenças estruturais e conformacionais que podem ter um papel determinante para a interação com a toxina Bin. Aanálise do padrão de glicosilação das proteínas revelou que a Aam1 posssui glicosilações em sua cadeia polipeptídica ao contrário da Cqm1 e que a ligação do receptor Cqm1 à toxina Bin não envolve N-glicanos. Na segunda parte do trabalho, foram investigados os motivos da subunidade BinB envolvidos na interação com o receptor Cqm1, através do estudo da funcionalidade de proteínas BinB mutantes com deleções nas regiões N- e C-terminal ou substituições de blocos de aminoácidos por alaninas. Os resultados obtidos indicam que o epitopo 147FQF149 da toxina é essencial a ligação ao receptor Cqm1 e que esta interação depende ainda do segmento N-terminal da BinB, compreendendo os primeiros 82 aminoácidos, uma região predita de segmentos não estruturados e de alfa hélices

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/10521
Date January 2010
CreatorsMelo, Tatiany Patrícia Romão Pompílio de
ContributorsDhalia, Rafael, Melo Neto, Osvaldo Pompílio de, Silva, Carlos Gustavo Regis da, Docena, Cássia, Fontes, Cláudia, Silva Filha, Maria Helena Neves Lobo, Silva Filha, Maria Helena Neves Lobo
PublisherCentro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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