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Viabilidade econômica da utilização agrícola do biossólido da Unidade de Gerenciamento de Lodo (UGL) Ouro Verde / Economic viability of the agricultural use of biosolid from Sludge Management Unit (SMU) Green Gold

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Previous issue date: 2014-02-17 / Due to the growing global demand for food production and energy crops that
are directly related to increased use of fertilizers, the use of viable alternatives for
economic and environmental way, go against the concept of sustainability in order to
avoid the risk shortages and rising prices of the product. The residue from the
treatment of sewage, known as sludge, can be used as provided met the
requirements laid down by Resolution CONAMA 375/2006. Agricultural recycling of
sewage sludge as a fertilizer, is permitted for crops whose edible portion does not
contact with the soil, being forbidden to vegetable crops, tubers, roots and flooded
crops. From data Sanitation Company of Paraná (SANEPAR), where found reports of
analyzes of agronomic parameters of ten (10) batches of biosolids processed in
Sludge Management Unit (SMU) Green Gold, the city of Foz do Iguaçu . For each
batch were related concentrations of N, P, K, Ca and Mg entered into biosolids.
Assuming that the sludge is donated to registered farmers in the sanitation company,
which, however, are responsible for transportation costs and that this expenditure is
only advantageous if it is equivalent to the cost of fertilizers available in the market,
the price was determined fertilizer per batch of biosolids in order to establish the
maximum distance that justifies the search and replacement of chemical fertilizer by
biosolids. The main findings conclude that in a ton of biosolids SMU Green Gold are
inserted from R$ 30.83 to R$ 167.32 fertilizers, considering the worst and the best
scenario, respectively. Thus, the compensatory distance search of biosolids to
farmers ranged from 280.24 km to 1521.12 km. Reducing the damp content of the
biosolids allows more nutrients to be transported. Agricultural recycling of sewage
sludge from SMU Gold Green allows the reduction of dependence on fossil fuels for
the production of chemical fertilizer NPK at 362.81 MJ.kg-1, considering the sludge on
a dry basis. / Devido ao crescimento da demanda mundial na produção de alimentos e culturas energéticas, que estão relacionados diretamente com aumento da utilização de fertilizantes, o emprego de alternativas viáveis de forma econômica e ambiental, vão de encontro ao conceito de sustentabilidade, de modo a evitar o risco de escassez e elevação de preços do produto. O resíduo resultante do tratamento de esgoto sanitário, conhecido como lodo, pode ser utilizado como biossólido, desde que atendidas às exigências previstas na Resolução CONAMA no. 375/2006. A reciclagem agrícola do biossólido, como fertilizante, é permitida para culturas cuja parte comestível não entre em contato com o solo, sendo vedada para olerícolas, tubérculos, raízes e culturas inundadas. A partir de dados da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), foram verificados os relatórios de análises de parâmetros agronômicos de 10 (dez) lotes de biossólido, processados na Unidade de Gerenciamento de Lodo (UGL) Ouro Verde, no município de Foz do Iguaçu. Para cada lote, foram relacionadas as concentrações dos nutrientes N, P, K, Ca e Mg inseridos no biossólido. Partindo do princípio que o biossólido é doado a agricultores cadastrados na companhia de saneamento, que, no entanto, se responsabilizam pelos custos de transporte e de que esta despesa apenas é vantajosa se for equivalente ao custo de fertilizantes disponíveis no mercado, foi determinado o preço de fertilizantes por lote de biossólido, de modo a estabelecer a distância máxima que justifica a busca e substituição do fertilizante químico pelo biossólido. Os principais resultados encontrados permitem concluir que em uma tonelada de biossólido da UGL Ouro Verde estão inseridos de R$ 30,83 a R$ 167,32 de fertilizantes, considerando-se o pior e o melhor cenário, respectivamente. Assim, a distância compensatória de busca do biossólido para o agricultor variou de 280,24 km a 1521,12 km. A redução do teor de umidade do biossólido permite que mais nutrientes sejam transportados. A reciclagem agrícola do lodo de esgoto da ETE Ouro Verde permite a redução da dependência de energia fóssil para a produção de fertilizantes químicos NPK em 362,81 MJ.kg-1, considerando o biossólido em base seca.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/779
Date17 February 2014
CreatorsMarcon, Mônica Kristina Foltran
ContributorsFrigo, Elisandro Pires, Siqueira, Jair Antonio Cruz, Albrecht, Leandro Paiola
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Energia na Agricultura, UNIOESTE, BR, Agroenergia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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