Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-11-03T10:31:59Z
No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 522070 bytes, checksum: 935d4755d1d74519da7226d23f441bc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-03T10:31:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 522070 bytes, checksum: 935d4755d1d74519da7226d23f441bc4 (MD5)
Previous issue date: 2004-12-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A elevada incerteza quanto ao preço de mercado na comercialização de produtos agropecuários, como o café, faz com que produtores rurais, empresas processadoras e intermediários de produtos agropecuários busquem diversas estratégias de hedge com contratos futuros para evitar preços indesejáveis. A estratégia de hedge é utilizada para reduzir o risco de preço. Porém, por meio da operação de hedge, o risco de preço pode não ser totalmente eliminado, já que o ganho obtido em um mercado pode compensar menos ou mais que proporcionalmente as perdas obtidas no outro mercado, dependendo do comportamento do diferencial entre o preço a vista e o preço futuro, denominado "base". Portanto, o hedger precisa conhecer o padrão de comportamento da base, nos vários períodos do ano e nas principais regiões produtoras, para escolher os contratos e os momentos de entrada e saída do mercado, visando estabelecer uma estratégia de hedge seletivo em que, além de reduzir seu risco de preço, possa obter lucro. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os retornos que as estratégias de hedge com contratos futuros podem proporcionar aos produtores, cooperativas, armazenadores, exportadores e agroindústrias de café, das regiões do Sul de Minas e Cerrado (estado de Minas Gerais), Paulista e Mogiana (estado de São Paulo) e Paraná, principais regiões produtoras do país. O período utilizado para análise foi de junho de 1998 a dezembro de 2003. Adotou-se a definição de base como sendo o preço a vista menos preço futuro e o risco de base foi quantificado pelo coeficiente de variação. Os resultados permitem concluir que o contrato futuro de café arábica com vencimento em setembro apresenta os maiores fortalecimentos, enquanto que os menores fortalecimentos acontecem com o contrato com vencimento em dezembro. Todas as localidades têm o contrato futuro com vencimento em setembro com os menores riscos de base. No Sul de Minas e Paulista, o maior risco de base se encontra no contrato futuro com vencimento em julho, enquanto que no Cerrado e Mogiana, o maior risco de base se encontra no contrato futuro com vencimento em março. Apenas o Paraná possui o maior risco de base no contrato com vencimento em maio. Mogiana obteve menor risco de base em quatro dos cinco vencimentos do contrato de café arábica disponível na BM&F, enquanto que o Paraná obteve o maior risco de base em três vencimentos. São poucas as oportunidades para hedge de compra, de forma que os contratos futuros de café arábica mostram-se mais adequados para hedge de venda. Os maiores ganhos com um hedge de venda de três meses ocorreriam quando iniciados nos últimos três meses do ano. Para um período de hedge de seis meses, as oportunidades para um hedge de compra são ainda menos freqüentes, e os enfraquecimentos são ínfimos, tornando esta estratégia inviável devido aos custos operacionais de utilização dos contratos futuros. Finalizando, é importante ressaltar que as análises desenvolvidas neste estudo são de grande valia para que os hedgers do mercado futuro cafeeiro planejem suas negociações de acordo com seus objetivos, tanto para aqueles que permanecem hedgeados por um período maior, como aqueles que permanecem por apenas um curto período, como um mês. / The high uncertainty regarding the market price of agricultural products, such as arabica coffee, makes farmers, processing companies and middlemen of agricultural products to look for several hedge strategies by means of futures contracts to avoid undesirable prices. A hedge strategy is used to reduce price risk. Even so, by means of the hedge operation, the price risk cannot be totally eliminated, since the gain obtained in a market can compensate less or more than proportionally the losses obtained in the other market, depending on the behavior of the differential between cash and futures prices, what is known as "basis". Therefore, the hedger need to know the behavior of the basis, in several periods of the year and in the main producing areas, to choose the contracts and the moments of entrance and exit in a hedge operation, in order to obtain profit. The objective of this research was to evaluate the returns that the hedge strategies with futures contracts can provide to the farmers, cooperatives, exporters and coffee processors, located in the areas of "Sul de Minas" and "Cerrado" (both at xvithe state of Minas Gerais), "Paulista" and "Mogiana" (both at the state of São Paulo) and Paraná, the main producing areas in the country. The period used for analysis was from June 1998 to December 2003. The basis definition adopted was the difference between cash and futures prices and the basis risk was measured by means of the coefficient of variation. The results show that the futures contract with expiration in September presents the largest strengthening of the basis, while the smallest strengthening occurs for the contract with expiration in December. All the places have the futures contract with expiration in September with the smallest basis risks. In both "Sul de Minas" and "Paulista" the largest basis risk occurs for the futures contract with expiration in July, while in both "Cerrado" and "Mogiana", the largest basis risk occurs for the futures contract with expiration in March. Just "Paraná" possesses the largest basis risk for the contract with expiration in May. "Mogiana" had the smallest basis risk in four of the five contract expirations, while "Paraná" obtained the largest basis risk in three contract expirations. There are little opportunities for long hedges, so that the arabica coffee futures contracts fit better for short hedges. The largest gains with a short hedge of three months long happen when begun in the last three months of the year. For a period of hedge of six months, the opportunities for a long hedge are still less frequent, and the basis weakness is tiny, making a long hedge unviable due to the operational costs of using futures contracts. Concluding, it is important to stand out that the analysis developed in this study of great importance for hedgers of futures markets to design their hedging strategies. / Dissertação importada do Alexandria.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/9015 |
Date | 02 December 2004 |
Creators | Barros, Áther de Miranda |
Contributors | Leite, Carlos Antônio Moreira, Castro Júnior, Luiz Gonzaga de, Aguiar, Danilo Rolim Dias de |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0028 seconds