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Estudo do controle autonomico da frequencia cardiaca em ciclistas e sedentarios

Orientador: Lourenço Gallo Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T11:15:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi estudar o controle autonômico da freqüência cardíaca (FC) em indivíduos com diferentes graus de capacidade física aeróbia, durante as seguintes condições: repouso, Manobra de Valsalva (MV), Arritmia Sinusal Respiratória (ASR) e Manobra Postural Passiva (MPP). Participaram deste estudo transversal um grupo de indivíduos sedentários (grupo S), que não praticavam atividade física regular há pelo menos 1 ano e, um grupo de atletas ciclistas (grupo C), que praticavam esta modalidade há pelo menos 1 ano. Para avaliação da capacidade aeróbia e do controle autonômico da FC foram realizados os seguintes procedimentos: teste de esforço físico dinâmico, Manobra de Valsalva, Arritmia Sinusal Respiratória e Manobra Postural Passiva. Nas condições de repouso e durante a MPP foi também realizado o estudo da variabilidade da FC (VFC) nos domínios do tempo (DT) e da freqüência (DF). O grupo C apresentou capacidade aeróbia superior ao grupo S, expressa por maiores valores do consumo de oxigênio e potência de esforço, no limiar de anaerobiose e no pico do esforço (p<O,O5). A freqüência cardíaca de repouso foi menor nos atletas em relação aos sedentários (p<O,O5) o que parece ter sido causado pela diminuição da freqüência cardíaca intrínseca. Os valores da Taxa de Valsalva e da Diferença de Valsalva não foram estatisticamente diferentes entre os grupos, sugerindo que o TFA não promoveu adaptações autonômicas cardiovasculares significativas a ponto de serem observadas durante a manobra de Valsalva. Apesar da Arritmia Sinusal Respiratória ter sido maior nos sedentários, os demais dados deste trabalho não permitem afirmar a existência de uma maior atividade vagal neste grupo. Este resultado pode ter sido causado por problemas metodológicos e de planejamento experimental. Os atletas apresentaram menores valores de FC até o vigésimo minuto da MPP quando comparados com o grupo de sedentários, o que parece estar relacionado à redução da freqüência cardíaca intrínseca. As variações da FC durante esta manobra, calculadas pelos deltas de FC, não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. A VFC em repouso e durante a Manobra Postural Passiva não foi estatisticamente diferente entre os sedentários e atletas, indicando que o TFA não alterou quantitativamente as atividades autonômicas simpática e vagal sobre o coração / Abstract: The main purpose of this work was to study the heart rate (HR) control in subjects with different aerobic capacities, during the following situations: resting, Valsalva Maneuver (VM), Respiratory 8inus Arrhythmia (R8A) and Head-up Tilt (HUT). Participated of this cross-sectional study a group of sedentary subjects (8 group), that didn't practice any regular physical activity for at least 1 year, and a group of cyclist athletes (C group), engaged in this modality for at least 1 year. The following tests were realized to evaluate the aerobic capacity and the HR autonomic control of the groups: dynamic exerci se test, Valsalva Maneuver (VM), Respiratory 8inus Arrhythmia (R8A) and Head-up Tilt (HUT). During rest and HUT the heart rate variability (HRV) was analyzed in the time (TD) and frequency (FD) domains. The C group presented higher aerobic capacity compared with 8 group, expressed by higher values of oxygen uptake and work load, at anaerobic threshold and exercise peak conditions (p<O.O5). The resting HR was lower in athletes compared with nonathletes (p<O.O5), which seems to be related to intrinsic HR reduction. The Valsalva Ratio and the Valsalva Difference values were not statistically different between groups, suggesting that aerobic physical training didn't induce significative cardiovascular autonomic adaptations which could be observed during the Valsalva maneuver. Besides the higher Respiratory Sinus Arrhythmia in the S group (p<O.O5), the other results presented in this work suggest that this group doesn't have higher vagal activity compared with C group. This result could be caused by methodological and experimental problems. The athletes presented lower values of HR until the 20th minute of HUT when compared with S group, which seems to be related to the athletes' lower intrinsic HR. The HR variations during this maneuver, calculated by HR deltas, were not statistically significant when groups were compared. The HRV during rest and HUT weren't statistically different between athletes and sedentary subjects, suggesting that aerobic physical training didn't change quantitatively the sympathetic and parasympathetic activities on the sinus node / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/314431
Date07 June 2001
CreatorsMartinelli, Fabiana Spina
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Gallo Junior, Lourenço, 1942-, Junior, Lourenço Gallo, Boschero, Antonio Carlos, Nogueira, Eduardo Arantes, Lima Filho, Euclydes Custódio de, Martins, Luiz Eduardo Barreto
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format119p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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