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Fábulas da modernidade no acre: A utopia modernista de Hugo Carneiro na década de 1920

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Previous issue date: 2002 / Procuramos neste trabalho intitulado Fábulas da modernidade no Acre: a utopia
modernista de Hugo Carneiro na década de 20, dialogarmos com as inúmeras
tentativas do poder público, durante a administração do governador Hugo Ribeiro
Carneiro (1927 1930), em transformar o Território do Acre e, em especial, a cidade
de Rio Branco, sua capital, em espaços modernos bem como as diversas formas
de resistência desenvolvidas pela população às ações impositivas e truculentas que
visavam mudar hábitos, valores e modos de vida. Os principais referenciais do novo
governo eram, fundamentalmente, os preceitos desenvolvidos por urbanistas
europeus a partir do século XIX que objetivavam racionalizar o espaço das cidades
estabelecendo uma lógica na sua forma de organização. Os ambientes deveriam
ser devidamente distribuídos de acordo com as atividades desenvolvidas e as
relações sócio-econômicas estabelecidas. Assim, centros de comércio e indústrias
não deveriam misturar-se com locais de moradia e era impensável a convivência, em
um mesmo espaço, entre pobres e ricos. Os fundamentos para o desenvolvimento
desses novos olhares para a cidade calcava-se nos saberes técnicos/científicos de
médicos e engenheiros que tornam-se especialistas do espaço urbano ditando,
com bases em seus conhecimentos científicos , como a cidade deveria se organizar
e a população se comportar. Esses preceitos deveriam ser naturalizados e
transformados em inquestionáveis verdades , devendo ser devidamente punido ou
excluído do convívio social todos os atores e práticas que não se adequassem a
esta nova concepção de urbano . Estas concepções foram importantes referencias
para Hugo Carneiro, que tinha como principal objetivo, fazer soprar no Acre os
ventos da modernidade . À utopia modernista do governado, no entanto, ocorreram
inúmeras formas de resistência. Algumas, na forma de manifestações ou protestos
de grande envergadura, outras, ocorrendo na forma de uma resistência surda , tão
sutil, que somente quando chegava ao nível institucional, seja na forma de
denúncias em delegacias de polícia, internações em hospitais e processos judiciais,
poderiam ser detectadas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7678
Date January 2002
CreatorsRoberto Gomes de Souza, Sergio
ContributorsMaria Barros dos Santos, Ana
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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