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A reatualização do mito de Peter Pan na modernidade

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Previous issue date: 2010-08-09 / The Scottish writer James Matthew Barrie wrote for the first time about Peter Pan in a book called The Little White Bird, in 1902. In 1904, the writer enlarged the character s universe making, this time, a stage play called Peter Pan or The Boy that Wouldn t Grow up; however, the romance as we know it would only be constructed in 1911, when Barrie decided to rewrite and extend his original play. That is how one of the best well known classics of children s literature was born: Peter Pan and Wendy, a book that, today, is part of many people s childhood and life; the story has even created a myth: the myth of the boy who never grows up, the myth of the eternal and adventurous youth. This way, the romance gave origin to many post-texts, gaining numbers of adaptations since it was first published. By making analysis based on Mikhail Bakhtin s dialogism theory, on Julia Kristeva s intertextuality theory and on Gerard Genette transtextuality theory, the present essay intends to study three different readings and/or adaptations of the base-text Peter Pan and Wendy, in order to verify how the historical/cultural context modifies, increases or contradicts this 1911 version.The texts chosen for the proposed analysis are: Peter Pan, by Monteiro Lobato (1930); Peter Pan the animation from Walt Disney Pictures (1950); and Peter Pan the movie, from the Australian director P. J. Hogan (2003). / O autor escocês James Matthew Barrie escreveu sobre Peter Pan pela primeira vez em uma obra intitulada The Little White Bird, em 1902. No ano de 1904, o escritor ampliou o universo de seu personagem, dessa vez, com uma peça teatral de nome Peter Pan ou O Menino que não Queria Crescer; o romance tal qual o conhecemos só seria concebido, no entanto, em 1911, quando o diretor decidiu reescrever e prolongar sua peça teatral. Era assim que surgia, então, um dos clássicos da literatura infantil mais conhecidos atualmente: Peter Pan and Wendy, obra que, hoje, faz parte da infância e da vida de muitas pessoas, tendo até mesmo criado um mito: o mito do menino que nunca cresce, da eterna e venturosa infância. Sendo assim, a obra daria margem a diversos pós-textos, ganhando inúmeras continuações e adaptações desde seu lançamento. Partindo de análises baseadas nas teorias de Dialogismo de Mikhail Bakhtin, de Intertextualidade de Julia Kristeva e de Transtextualidade de Gerard Genette, o presente trabalho visa ao estudo de três releituras e/ou adaptações do texto-fonte Peter Pan and Wendy a fim de se verificar em que medida o contexto histórico-cultural de produção dessas versões modifica, amplia ou contradiz o texto de 1911. Os textos escolhidos para a análise proposta são: Peter Pan, de Monteiro Lobato (1930); Peter Pan a animação dos Estúdios Walt Disney (1950) e Peter Pan o filme, do diretor australiano P. J. Hogan (2003).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.mackenzie.br:tede/2094
Date09 August 2010
CreatorsMelo, Karen Stephanie
ContributorsAtik, Maria Luiza Guarnieri, Lajolo, Marisa Philbert, Morais, Osvando José de
PublisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie, Letras, UPM, BR, Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie, instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie, instacron:MACKENZIE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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